Luna verdadeira romance Capítulo 95

Visão de Logan

Eu estava muito puto.

Eu queria matar a Sienna.

Eu estava tão orgulhoso pra caralho da minha futura esposa. Eu estava tão orgulhoso de tê-la ao meu lado.

Meu coração quase saltou do peito quando Sienna mencionou a gente transando. Eu já imaginava a Emma me deixando e cada célula do meu corpo doía pra caralho. Eu tinha que garantir que a Emma soubesse o quão melhor ela era do que a Sienna. Ninguém poderia se comparar com ela. Nenhuma outra mulher me interessava. Eu só queria a Emma. Eu só queria o corpo dela, a bucetinha apertada dela e a boquinha quente dela. Só ela!

Você acredita em mim, né? Eu me comuniquei mentalmente com ela enquanto nos aproximávamos da cela do Samuel. Eu só quero você, baby. Ninguém se compara a você. Transar com a Sienna não é nada comparado a transar com você.

Eu acredito em você, Logan. Ela me respondeu mentalmente. Mas você pode parar de mencionar a Sienna e sexo na mesma frase? Isso está deixando a Eliza territorial e eu estou tendo dificuldade em acalmá-la.

‘Acalme sua companheira, Leon.’ Eu disse ao meu lobo.

‘Estou tentando.’ Leon rosnou para mim. ‘Se você não tivesse colocado seu pau onde não devia, eu não precisaria fazer isso.’

Eu o ignorei e deixei ele conversar com a Eliza. Acabamos de chegar em frente à cela do Samuel.

Eu puxei a Emma para mais perto de mim e beijei sua testa.

"Você pode segurar minha mão enquanto estivermos lá dentro?" Emma perguntou a Andrew e a mim. "Eu estava muito mais corajosa quando falei com a Sienna."

"Claro, Emma." Andrew disse, segurando sua mão.

Eu a puxei para mais perto e beijei sua testa.

Eu nunca a deixaria fazer isso sem estar bem ao lado dela.

"Você está pronta?" Eu perguntei a ela.

Ela respirou fundo e assentiu.

Eu tirei uma chave do meu bolso e destranquei a maldita cela.

Diferente da Sienna, ele estava pendurado em uma parede. Seu corpo estava cortado, queimado, machucado e eletrocutado. Assim como ele fez com a Emma.

O cheiro lá dentro quase me fez vomitar. Havia sangue e outros fluidos espalhados pelo chão.

Samuel olhou para cima assim que nos ouviu entrar. Seu olho direito estava inchado, cortesia da minha visita dois dias atrás.

Quando seus olhos pousaram na Emma, ele sorriu e ergueu a cabeça mais alto.

"Olá, linda." ele disse, cuspindo um pouco de sangue no chão. "Estou tão feliz que você veio ver seu companheiro."

Eu rosnei, diminuí a distância entre mim e ele em dois passos largos, agarrei a parte de trás do pescoço dele e cheguei perto do rosto dele.

"Você não é o companheiro dela." Eu disse a ele. "Pare de olhar pra ela desse jeito."

O desgraçado sorriu pra mim, e eu tive que me segurar para não bater nele. Eu não queria que a Emma me visse assim.

"A que devo a honra, linda?" o desgraçado perguntou, olhando de volta para a minha companheira.

Eu rosnei e dei um passo para trás em direção à Emma.

"Por que você deixou as bruxas me torturarem?" Emma perguntou baixinho. "Se você me queria, por que deixou elas fazerem isso comigo?"

Eu cerrei os punhos e apertei a mandíbula.

"Foi pagamento pela ajuda delas." Samuel disse. "Eu já te disse isso."

"Eles quase me mataram." Emma murmurou. "Se meu companheiro e meu irmão não tivessem me encontrado, eles teriam me matado."

Eu me lembrei de vê-la pendurada naquele maldito teto. Eu me lembrei do corpo dela, todo machucado e cheio de hematomas. Eu me lembrei da dor que senti quando ela estava morrendo. Eu me lembrei de tudo, e eu queria matá-lo ali mesmo.

Mas isso me privaria do prazer de torturar o desgraçado.

"Não, eles não teriam, Emma." Samuel suspirou. "Eu sabia o que eles estavam fazendo. Eu entrava e os impedia. Você realmente acha que eu deixaria minha companheira ser morta assim?"

Tanto Andrew quanto eu rosnavamos.

Leon estava muito puto. Felizmente, ele estava focado na Eliza, então ele não estava prestando muita atenção no desgraçado.

Ela olhou para mim e me deu um pequeno sorriso.

"Eu sei", ela disse suavemente. "Desculpe por ter reagido assim. Ele me pegou de surpresa."

Eu a beijei suavemente.

"Você não tem nada pelo que se desculpar, querida", eu disse, encostando minha testa na dela. "Estou tão orgulhoso de você, você sabe disso, não é?"

"Eu sei", ela disse, sorrindo.

Eu a beijei novamente e saboreei o gosto dela em meus lábios.

Eu estava esperando que o Andrew conseguisse arrancar alguma informação do desgraçado. Se ele estivesse falando a verdade, eu precisava me preparar. Eu mataria qualquer um que tentasse tirá-la de mim novamente.

No entanto, eu tinha outros planos agora.

"Você precisa se arrumar, querida", eu disse, parando relutantemente de beijá-la.

Emma franziu a testa. "Para quê?"

"A Amy nos encheu o saco, a mim e ao seu irmão, até concordarmos em deixá-la fazer uma festa para você esta noite", eu disse, revirando os olhos de forma brincalhona.

A Amy realmente era um punhado.

Os olhos de Emma se arregalaram, e ela riu.

"Uma festa?" ela perguntou. "Sério? Por quê?"

"A Amy disse algo sobre você ser uma garota durona e que precisávamos comemorar isso", eu disse, sorrindo.

"Bem, ela não está errada", Emma riu.

Eu sorri para ela e a puxei para mais um beijo.

Eu queria mais, mas não tínhamos tempo. Eu teria que esperar até esta noite para me enterrar nela novamente.