LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 124

Escutei gritar e sei que virá cheio de grosseria. Respirei fundo para receber o impacto das suas palavras azedas.

— Desgraçada! Banquei vocês duas por anos! Estou apertado esse mês, dê a ela os 500 que fiz minha parte de pai e já dei a minha metade — respirei fundo e não confirmei que daria, visto que estou tentada a não dar — Escuta aqui, a filha é nossa! Já que está trabalhando vai ajudar na criação dela, Lina.

— Amanhã faço a transferência, não tenho esse dinheiro em mãos, se sabe tanto da minha vida como sua cópia aqui na minha frente me falou, tem conhecimento que ainda fará um mês que iniciei o trabalho — informei a mentira — A pergunta do ano é: para que o dinheiro? Se é conivente com esse pedido exagerado e como o bom pai do ano, deve saber o real motivo, né? Porque aqui eu peguei ela na mentira.

— Não sei e nem quero saber! Faça seu papel de mãe e dê a nossa princesa o dinheiro que ela deseja ou vou vender meu apartamento e voltarei a mora aí e será você a alugar um espaço para suas coisas.

— Não seja um filho da puta desgraçado, você sabe muito bem que essa casa pertence somente a mim! Está no meu nome, Angélica é minha filha e só terá direito sobre esse teto depois da minha morte! — começou a xingar e o interrompi — Ela pode fazer o que ela bem desejar, ficar comigo ou contigo, mas vim falar que vai voltar para dentro da minha casa — gargalhei alto — ISSO É IMPOSSÍVEL!

— Desgraça eu vou…

— Cala a boca não terminei, primeiro que já assinei os papéis do divórcio e não temos mais nenhuma ligação para glória de Deus! Segundo, entenda bem o que vou te dizer, não tenho obrigação nenhuma de ficar bancando as festinhas da nossa filha se fosse realmente para os materiais da faculdade que eu já fiz a compra daria numa boa, mas para luxo! Nunca.

— Mãe! Para de gritar com meu pai!

— Cala a boca você também! Pensa que tem o direito de vir aqui na minha casa mentir para mim! Não, vocês dois não tem! Ela não quis morar com você, simples seja tu a bancar as festinhas que nossa filha está querendo dar.

— Pensa que não tenho coragem de ir aí para a gente ter essa conversa pessoalmente? Abaixa o tom de voz para falar comigo, está pensando que é quem sua vagabun...

Desliguei o telefone na cara dele, pois não sou obrigada a aturar isso depois de meses vivendo na paz! Entreguei o telefone a ela e fixei meus olhos nela com muita seriedade.

— Amanhã vou transferir o dinheiro, pois preciso pegar um vale com meu patrão! Fique ciente que é a primeira e última vez. Me conhece sabe que minha palavra é uma só e nunca dá curva Angélica! Não tenho obrigação nenhuma de ficar bancando as suas festinhas, se fosse para um remédio, roupa ou por alguma coisa que realmente tenha necessidade não ficaria nesse impasse, mas como o seu pai veio jogar na minha cara que me banco por anos, de hoje em diante todo mês vou te dar $500 e somente isso, pois está na idade de procurar um trabalho e fique muito feliz.

— Que bela mãe você é, o que vou fazer com $500 Angelina? — estressada pela discussão, a segurei pelo braço e coloquei para fora da minha casa — MÃE!

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