LUXÚRIA - trilogia 52

EUDAIMONIA (s.f)
É como se chama a sensação de ser tomado por um sentimento bom sem explicação, é aquela vontade de viver o que surge quando menos se espera e mais se precisa, é o universo nos dando um abraço de esperança, é sentir que somos o melhor de nós.
É aquela sensação de ano-novo de que tudo pode ser melhor.
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…ᘛ ANGELINA ᘛ…
Estamos a duas horas em ligação, com ele dizendo que gosta de mim e que me quer para ele, mas essa loucura de escrava me assusta! — pode dizer que sou maluca de negar essa proposta, mas estou me sentindo em um campo minado sem saber onde pisar.
— Ouvir da boca dele que não é o Armando me deixou sem graça, foi como se estivesse lendo meus pensamentos e as comparações que estou fazendo em minha cabeça. — murmurei.
Mirei meu reflexo no espelho me dando conta de que ele já deve ter visto que estou com sua camisa
— Caramba! Será que viu?
Fiquei com dúvida, mas deixei pra lá e voltei a focar em algo mais complicado. — Se perguntar da camisa é só dizer que tenho outra igual.
Notei que estou demorando muito para voltar. Respirei fundo e segui para a cama, assim que segurei o celular ele já está sem camisa.
— Desculpa a demora. — me retratei.
— Me fala o que te incomoda tanto. — foi direto ao ponto, mas com aquele lindo rosto sereno, como se fosse fácil compartilhar meus medos — sei que é complicado se abrir com outra pessoa, mas preciso saber, Angelina.
Já percebi que quando me chama por meu nome está no modo sério.
— Não tenho o poder de ler sua mente! Me conta o que está pensando, por favor. — lhe dei uma cena positiva de modo a afirmar que vou contar o que está me preocupando.
— Ok, vou explicar com calma o porque do meu medo. — enchi meus pulmões de ar e ao soltar fez um som alto e exasperado — Estou tão feliz que minhas roupas antigas estão entrando no meu corpo… me sinto bonita.
dos fatos ditados e ele sorriu
— Ando contando pela casa, isso tudo só começou depois que me libertei de um casamento sufocante. Não faço sexo a tanto tempo que já deixou de fazer falta em minha vida.
— Raposa…
— Não terminei — o cortei antes que perdesse a coragem de continuar falando —, sou uma mulher de 40 anos que não estou acostumada a praticar o que procura! Sou zero de conhecimento, sobre essas coisas de escrava e consequentemente acabo tendo muito medo de me entregar, cair de cabeça no desconhecido e me
arrepender…
Engoli em seco quando umedeceu os lábios. Balancei a cabeça para afastar meus pensamentos insano com relação a esse pedaço de mal caminho.
— Continua… — exigiu.
não sou safada, tampouco gemo e… não me masturbo. — ruborizada relatei — sei como se faz, já fiz algumas vezes a anos atrás, mas nunca fui do tipo de praticar o ato com frequência, pois minha filha sempre exigiu muito da minha atenção e era poucos os momentos em que tinha privacidade e quando tinha estava; arrumando, lavando
trajetória tão minuciosamente é doloroso, pois vejo que nada fiz para aproveitar a vida! Nem mesmo me masturbar para conhecer meu corpo eu tive tempo. — uma lágrima teimosa rolou por meu
Minhas noites eram de sonos profundos por causa da vida de dona de casa e uma vez ou outra era acordar de madrugada para ser a outra metade de uma vida conjugal frustante que tinha que empina a bunda para saciava o sexo rápido que meu ex-marido tanto queria. — um soluço rompeu meus lábios — Nunca fui ousada, do sexo sei o básico! Acho que sou insuficiente para que você até mesmo o sexo comum que pode me proporcionar será totalmente novo para mim e essa é minha preocupação, não dar conta do que está
fala isso Angelina — respirou fundo ganhado minha atenção —, sei que deixei claro desde o início que o sexo é a prioridade, pois não vou mentir, realmente desejo foder contigo, mas não é só isso! Tenho muitas vontades uma delas é durma comigo, sem sexo! Quero dividir a cama com você, te abraçar, sei lá porra! Só acho que de uns dias para cá minha cama ficou grande demais só para
Só você para me fazer rir. — informei achando tão romântico o que
sendo sincero, não prometo que vou me adequar a sua situação de um sexo rápido, minha ideia é te satisfazer muito antes de te levar a minha masmorra, ganha sua confiança para isso. Não tenho, tampouco quero te prometer que nunca será minha escrava — senti um frio na barriga com o que disse — estaria
Você acredita que posso gostar de ser sua escrava? — disse que sim — acho improvável. — fui