LUXÚRIA - trilogia 66

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MAKTUB

Palavra de origem árabe considerada um sinônimo de "destino", porque expressa alguma coisa que estava predestinada ou um acontecimento que já estava "escrito nas estrelas".

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Merda! Tudo vem desmoronando por entre meus dedos. — Meu estresse está em um nível que vou surtar!

As coisas não estão boas, e não é só para mim, Jun também não está conseguindo segurar a onda de Pequim e Xangai, já perdemos milhões em ações, nosso declínio terá um fim e será no fundo do poço! As grandes empresas da China e Nova York vão fechar.

Dubai foi passada para o nome da Jazz e as pequenas do Jun ficaram com minha Raposa. Tudo bem que paramos de gastar dinheiro, porém não entra! Nosso lucro congelou. Tive que fazer alguns investimentos, pois se caso de merda tenho como nos reerguer, o foda disso tudo é nosso nome! Ficará sujo.

De nós três o único que consegue pensar direito é o Jae, primeiro que sua mulher é um gênio! Segundo, é o único que está transando e isso ajuda pra caralho! Meu sangue não sabe o que é serotonina faz meses.

  “Deus! Nunca te pedi nada!”

Fechei meus olhos de modo a fazer minha prece em particular.

“Me ajuda com a raposa, prometo ser um cavalheiro.”

— Amém! — falei alto para firma a fé e abri meus olhos, notei que todos na mesa estavam me  olhando — O que foi? Estou orando!

Eles desviaram o olhar, voltei a divagar, dispostos a não perder meu tempo com essa ladainha de merda que não leva ninguém a lugar algum.

“Vai, Deus, dá aquela força! Vou me casar com ela, prometo! Adiciona um filho ou dois aí nesse pedido… Ah, por favor, muito sexo! Tipo bastante mesmo”

Mordi meu lábio para segurar o riso, pois estou na sétima reunião do dia com vários homens à minha volta falando das ações e da perda grande de dinheiro, e eu aqui pedindo safadeza ao divino! Sei que é pecado, mas Deus sabe que tenho um coração bom, poxa! Custa nada me conseda um sexo calmo com minha raposa.

“Espera! Calmo é demais, já que estou pedindo honestamente vou fazer a prece direito!”

— YAN! — fui arrancado do meu diálogo com o divino e olhei para o Jae que né gritou — O que fará?

— Não sei! — dei a resposta mais verdadeira do mundo, pois não faço ideia do que está falando.

— A Ninfa faz muita falta aqui! — Jae murmurou.

Com relação a ser só homens aqui nessa reunião fracassada é que Jae proibiu a Jazz de participar das mesmas e a proibição se estendeu até a Charlie, pois ela é tipo um Yan na versão feminina! Inteligente, irônica e adora alimentar a ira da Jessie com palavras do tipo:

“Verdade jazz, está certíssima esses homens se acham o dono do universo, bando de idiotas”.

Com isso, minha cunhada cresce nos seus argumentos valiosos e manda todo mundo pro caralho, já que a mesma tem uma opinião bem forte.

Essa mulher estressada já mandou um ou dois acionistas se foder. — Não julgo, tampouco fico chateado, esses idiotas são um pé no saco, e ela! Bom, minha cunhada tem uma boca suja e seus palavrões vivem na ponta da língua engatilhados.

No final das reuniões eu e Jae sempre a parabenizamos, porém meu irmão pediu para que não participasse ou bateria em alguém por chamar sua Ninfa de comidinha do chefe! — Fico pensando como o ser humano pode ser podre no quesito ofensa.

Enfim! Chega de ver a cara desses idiotas! Olhei as horas e tomei um susto. — Vou pra casa, tenho que viajar cedo para Dubai amanhã, se a chuva passar, é claro.

— Bom, estamos aqui somente batendo papo e ninguém chega a uma linha de raciocínio lógica, pois as duas mulheres brilhantes que faziam essa coisa funcionar estão proibidas de participar desse conselho, agora tem 23 homens aqui que não conseguem pensar direito! Olha que estou colocando eu e meu irmão nesse meio — olhei para o relógio constatando que já se passaram duas horas e nada foi resolvido — pelo tempo que ficamos aqui, não demos um passo à frente. Vamos encerrar por hoje. Se vocês se comportarem minha cunhada voltará para as reuniões se assim o CEO da empresa permitir.

Yan! — olhei para o Jae louco para ir para casa — Ok, você tem razão. O melhor é descansar.  — ficou de pé fechando o paletó — E outra coisa! Jessie não voltará a participar de nada com eles, e se não começarem a pensar direito rua! Sabem que não tem paciência.

Trocamos mais algumas informações enquanto eles saíam.

— Vou pra casa, a Ninfa já foi faz quatro horas, ela precisa descansar! Tenho jogado com ela diariamente e minha mulher nunca reclama, mas é notável seu cansaço. — revirei os olhos por jogar na minha cara que está se aliviando.

— Estou cansado, faminto e cheio de saudade da minha raposa. Estou indo! — me despedi e fui para o elevador, no mesmo fiz uma auto-análise.

é o típico dia de merda, chovendo pra caralho, estou com fome, estressado e sem a minha raposa para gritar; PARA YAN.

Estou a quase uma semana em casa e não consegui almoçar com ela um dia sequer, hoje vi que sente minha falta, aquele biquinho por saber que não daria para almoçarmos juntos foi lindo de ser ver.

rosto quando cheguei na garagem e notei que a mesma vai alagar muito em breve, a água já transbordou os ralos. — mandei uma mensagem para Jae que disse que já está indo para casa também.

no meu carro e voltei a pensar em tudo que está acontecendo de modo a achar uma brecha para sair desse caos!

Jun perdeu o controle da própria vida  e ficou tudo em cima de mim e do Jae que coitado está fazendo de tudo para conseguir salvar a Nova York. Colocamos milhões para a empresa não cair e com a Jessie no comando até agora estamos em pé.

— Não sei até quando! — murmurei saindo da garagem.

Sai do escritório às 7h da noite e com essa chuva forte está difícil de chega em casa o trânsito

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finalmente consegui entrar na garagem superior do prédio, pois do jeito que a chuva aumentou, não colocarei meu carro no subsolo! Caso, o mesmo alague vai estragar meu carro

por finalmente chegar em casa, mas em seguida fiquei puto de novo. Peguei chuva porque não tinha vaga coberta e tive que correr para

no elevador e fui direto para a cobertura. — Finalmente! — Abri a porta da sala e notei que a casa está toda

Acho que minha raposa saiu cedo por causa da chuva, pois sempre deixa tudo aceso. — por estar molhado tirei minhas roupas na sala mesmo e seguir para cozinha somente de cueca, acendi a luz da mesma e vi que nem o meu jantar ela

Abusada! Estou morrendo de fome. — reclamei sabendo que terei que fazer, pois tenho total certeza que ninguém vai entregar comida a essa hora com o dilúvio que está lá fora — Vou ligar para ela só para ouvir sua voz, aproveito e reclamo que me deixou

meu telefone disposto a mandar uma mensagem malcriada para ela, pois sei que vai me ligar se estiver acordada. Assim que enviei escutei o apitar do seu celular vindo

Ué? — segui até lá e acendi a luz, pensando que esqueceu o telefone aqui, porém ela está dormindo no sofá — Meu Deus Obrigado! Hoje vou dormir acompanhado! Nem fodendo vou deixá-la sair daqui nessa chuva.

tudo para tentar imaginar como minha raposa adormeceu sentada. Com minúcia fiquei admirando cada detalhe me sentindo o “Sherlock Holmes” e algo me chamou a atenção, seu telefone está em sua mão repousando sobre o peito.

— Alguma coisa aconteceu. — murmurei.

o pequeno aparelho e analisei as mensagens que estavam abertas — Não acredito nisso!

suposições e suspeitas já é ruim, imagina descobri que é tudo verdade! Deve ter sido péssimo e digo mais, ver que a filha não presta  deixou minha raposa

ao seu lado para beijar seu rosto.