LUXÚRIA - trilogia 67

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SOLITUDE (s.f.)

É aquele momento do banho no qual você bate um papo com si mesmo, é chega a uma conclusões que nunca seriam alcançadas numa mesa de bar (é usa o vidro do box como bloco de notas), é estar desacompanhado dos exageros humanos.

SOLITUDE é o estado no qual a pessoa resolve tirar o coração da correria do dia a dia e deixar ele de molho numa banheira repleta de pensamentos. É estar acompanhado de si mesmo.

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Voltei para buscá-la e ajudei a retirar suas roupas com rapidez. Deixei que entrasse primeiro na banheira e ainda de cueca fui na gaveta e peguei algumas velas, as mesma tem um aroma bom de bambú que uso muito para minhas meditações.

— Pode apagar a luz? — fiz como me pediu e em seguida tirei minha cueca e sentei atrás dela — Obrigada por está comigo.

— Sabe que não tenho intenção de te deixar raposa — informei e comecei massagear seus ombros.

O silêncio caiu sobre nós por um bom tempo até que respirou profundamente e finalmente se encistous em mim. 

— Essa situação é um pouco estranha. — relatou ganhando minha atenção.

— Por que? — questionei pressionando seus ombros.

— Nunca passe por esses cuidados, quero dizer, carinhos ou essa atenção toda, nunca fui o centro das antenção, nem quando estava doente! — senti triste em suas palavras — só achei estranho, mas de um jeito bom.

— Sei como agir em cada situação Angelina, se ficar comigo vai me conhecer melhor, não sou somente safado. Quero cuidar de você, saiba que farei isso sempre que precisar. — sincero, declarei.

Durante o banho conversamos sobre coisas aleatórias e lhe fiz uma boa massagem sem nenhuma vulgaridade. Nossa primeira viagem para Pequim foi o ponto principal da conversa.

— Nunca saí de Nova York e agora vou para a China depois, Maldivas.

— Que Maldivas? Não estou sabendo disso! — me contou que é uma surpresa para o Jun e que minha cunhada fez reserva para uma semana nas Maldivas com todos nós juntos.

— Porra! Uma semana dividindo um bangalô contigo, sem sexo? — sorriu da minha pergunta.

— Não sei, quem sabe. — preferi não entrar nesse assunto, pois estou usando o meu autocontrole para não ficar duro — Não tenho roupas extras aqui… as que vim, são bem  quente para dormir, acho melhor pegar um táxi e ir para casa.

— Usa uma das minhas camisas, são bem grandes, dá para tapar o necessário, relaxa, curte seu banho, que vou fazer o jantar pra gente. — sai para preparar o mesmo.

A deixei na banheira e disse que quando quisesse sair, poderia deitar na nossa cama.

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Fiz um arroz frito com frutos do mar e separei um vinho para nós dois, caso ela aceite.

Voltei para o quarto e ela já estava deitada com sua bunda imensa virada para mim a grande protuberância está parcialmente de fora da camisa AMO TOFU! — To pegando apreço pela blusa em questão, já que ela fica linda na minha raposa, ainda mais nesse ângulo.

Sei que já vi essa bunda de perto, beijei e até a fiz minha raposa gozar, mas essa vista é excitante demais. Respirei fundo para conter minha excitão. Não posso ser o safado, hoje não. — Mais que caralho! Não pira Yan, ela precisa de você bonzinho.

Briguei internamente totalmente em vão o pau já está duro faz tempo.

— Foda-se. — murmurei sentindo a rola latejando.

Me aproximei e deitei em cima dela, beijei seu pescoço e vi que está dormindo.

— Acorda! Vem comer. — chamei e gemeu bem baixinho. Isso me fodeu — Por favor não faça isso Angelina.

Ficou de barriga para cima e me puxou para um abraço.

— Obrigada! Se estivesse sozinha em casa surtaria. — sua voz de choro me deixou mole e soltei meu peso em cima dela — Você é lindo e pesado, sabia?

— Sim, é claro que sei disso, mas você aguenta. — informei brincalhão e ganhei um sorriso — Vamos jantar.

Nós sentamos na sala e da mesa de jantar dava para ver a chuva que até agora não deu uma trégua. O clima frio até que ficou gostoso, por estar acompanhando. De mãos dadas seguimos para a cozinha para pegar nossa janta.

Você bebe? — perguntei pensando  no vinho tinto suave que deixei aberto refrigerando.

— Sou fraca para essas coisas, mas o que sugere? — perguntou com aqueles olhos vermelhos me encarando.

— Vinho! Uma taça somente, preciso relaxar, essa tempestade me fodeu raposa! Tinha que estar em Dubai agora mesmo — estressado informei — já fechamos 5 empresas, mais de mil funcionários foram demitidos e Jun se recusa a abrir falência, as que estão no seu nome congelaram não rende um dólar no dia.

  Imagino que seja sufocante perde o controle das coisas — sua mão quente segurou a minha — Vamos beber duas ou três taças, estou tão decepcionada que uma garrafa inteira não iria apagar da minha memória o que minha filha fez comigo. Mesmo desconfiando… saber que é verdade está doendo muito.

— Vou buscar o vinho raposa, e colocarei outra para gelar assim a gente bebe e vai dançar na chuva pelado. — ganhei aquela gargalhada gostosa — Se quiser estou dentro.

— Vai logo buscar o vinho. — pediu cobrindo o rosto.

a garrafa e duas taças e quando voltei demos continuidade ao nosso jantar. Foi decisão dela falar da viagem ao invés dos nossos problemas.

— Preciso de férias! Esses dias nas Maldivas serão ótimos, pois vamos dormir juntos por duas semanas. — animado informei.

— Verdade! Até tentei ficar na casa do seu irmão Jun, mas, ele mandou tomar vergonha na cara e parar de te iludir — esclareceu e sorriu para mim — preciso te dizer uma coisa!

Estou ouvindo! — arrastei minha cadeira para me aproximar ainda mais — conta no meu

e sua mão repousou em meu pescoço me puxando mais para perto.

— Sua comida é deliciosa. — sorri todo bobo com o elogio — Parabéns! Bem que podia fazer isso mais vezes.

Farei, prometo. — terminamos o jantar e estávamos na cozinha lavando a louça quando faltou luz.

— Yan! Cadê você? — liguei a lanterna no telefone e o apoiei na pia deixando a cozinha parcialmente clara.

Estou aqui, bem atrás de você. — informei encostando em seu corpo — posso te proteger do escuro, mas que vai te proteger de mim?

Perguntei segurando seus longos cabelos loiros com firmeza, inclinei sua cabeça para o lado de modo a ter acesso ao seu pescoço. Mordi em seguida dei um beijo.

Ah! — gemeu quando mordi levemente seu

novamente e sua bunda rebolou contra meu pau. Filha da puta! Isso não é para acontecer! Me afastei e terminei de lavar a

que foi? — perguntou

quero ultrapassar seus limites, prometi ser o Yan bonzinho — fui sincero, terminei de lavar tudo e ela ficou me admirando —

sua mão e voltamos para sala no momento em que um relâmpago rasgou o

Misericórdia! — parou no meio do caminho — Odeio isso! Não gosto dessas coisas — apontou para os clarões seguidos dos barulhos altos

para a cama, vou cuidar de você. — no quarto fechei bem as cortinas e deixei tudo no escuro, fui até o banho e peguei duas velas e coloquei em um pratinho sobre a mesinha de cabeceira — Pronto agora não tem como ver os trovões, e os barulhos serão

Obrigada. — me deitei e ganhei um abraço seguido de um beijo no peito — pode ser o álcool no meu sangue, pois bebi uma taça e meia de vinho, mas sempre quis te dizer que és um homem muito cheiroso,

Me lembra de te dar uma taça de vinho ao dia. — informei

e sua mão macia alisou meu peito, meu pau já acordou pra luta.

Não brinca assim comigo, Raposa. — declarei e outro beijo alcançou meu pescoço — Hmm, Angelina é

interrompido por um beijo nos meus lábios, meu coração quase explodiu com isso, suas unhas grandes chegaram em meus cabelos me puxando para cima dela enquanto sua boca ataca a minha

— xinguei sentindo sua língua macia contra a

beijo é perfeito, não teve aquele ajuste para ficar gostoso, nossos lábios simplesmente se encaixou e está perfeito. Deixei que comandasse e só recebi o seu desejo que está me aquecendo a

coloquei entre suas pernas sabendo que está somente com minha blusa cobrindo seu corpo. Ainda sob controle não tomei nenhuma atitude, pois estou na dúvida se é o certo a se fazer, ela já bebeu e não quero tirar proveito