LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 177

SOLITUDE (s.f.)

É aquele momento do banho no qual você bate um papo com si mesmo, é chega a uma conclusões que nunca seriam alcançadas numa mesa de bar (é usa o vidro do box como bloco de notas), é estar desacompanhado dos exageros humanos.

SOLITUDE é o estado no qual a pessoa resolve tirar o coração da correria do dia a dia e deixar ele de molho numa banheira repleta de pensamentos. É estar acompanhado de si mesmo.

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Voltei para buscá-la e ajudei a retirar suas roupas com rapidez. Deixei que entrasse primeiro na banheira e ainda de cueca fui na gaveta e peguei algumas velas, as mesma tem um aroma bom de bambú que uso muito para minhas meditações.

— Pode apagar a luz? — fiz como me pediu e em seguida tirei minha cueca e sentei atrás dela — Obrigada por está comigo.

— Sabe que não tenho intenção de te deixar raposa — informei e comecei massagear seus ombros.

O silêncio caiu sobre nós por um bom tempo até que respirou profundamente e finalmente se encistous em mim. 

— Essa situação é um pouco estranha. — relatou ganhando minha atenção.

— Por que? — questionei pressionando seus ombros.

— Nunca passe por esses cuidados, quero dizer, carinhos ou essa atenção toda, nunca fui o centro das antenção, nem quando estava doente! — senti triste em suas palavras — só achei estranho, mas de um jeito bom.

— Sei como agir em cada situação Angelina, se ficar comigo vai me conhecer melhor, não sou somente safado. Quero cuidar de você, saiba que farei isso sempre que precisar. — sincero, declarei.

Durante o banho conversamos sobre coisas aleatórias e lhe fiz uma boa massagem sem nenhuma vulgaridade. Nossa primeira viagem para Pequim foi o ponto principal da conversa.

— Nunca saí de Nova York e agora vou para a China depois, Maldivas.

— Que Maldivas? Não estou sabendo disso! — me contou que é uma surpresa para o Jun e que minha cunhada fez reserva para uma semana nas Maldivas com todos nós juntos.

— Porra! Uma semana dividindo um bangalô contigo, sem sexo? — sorriu da minha pergunta.

— Não sei, quem sabe. — preferi não entrar nesse assunto, pois estou usando o meu autocontrole para não ficar duro — Não tenho roupas extras aqui… as que vim, são bem  quente para dormir, acho melhor pegar um táxi e ir para casa.

— Usa uma das minhas camisas, são bem grandes, dá para tapar o necessário, relaxa, curte seu banho, que vou fazer o jantar pra gente. — sai para preparar o mesmo.

A deixei na banheira e disse que quando quisesse sair, poderia deitar na nossa cama.

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Fiz um arroz frito com frutos do mar e separei um vinho para nós dois, caso ela aceite.

Voltei para o quarto e ela já estava deitada com sua bunda imensa virada para mim a grande protuberância está parcialmente de fora da camisa AMO TOFU! — To pegando apreço pela blusa em questão, já que ela fica linda na minha raposa, ainda mais nesse ângulo.

Sei que já vi essa bunda de perto, beijei e até a fiz minha raposa gozar, mas essa vista é excitante demais. Respirei fundo para conter minha excitão. Não posso ser o safado, hoje não. — Mais que caralho! Não pira Yan, ela precisa de você bonzinho.

Briguei internamente totalmente em vão o pau já está duro faz tempo.

— Foda-se. — murmurei sentindo a rola latejando.

Me aproximei e deitei em cima dela, beijei seu pescoço e vi que está dormindo.

— Acorda! Vem comer. — chamei e gemeu bem baixinho. Isso me fodeu — Por favor não faça isso Angelina.

Ficou de barriga para cima e me puxou para um abraço.

— Obrigada! Se estivesse sozinha em casa surtaria. — sua voz de choro me deixou mole e soltei meu peso em cima dela — Você é lindo e pesado, sabia?

— Sim, é claro que sei disso, mas você aguenta. — informei brincalhão e ganhei um sorriso — Vamos jantar.

Nós sentamos na sala e da mesa de jantar dava para ver a chuva que até agora não deu uma trégua. O clima frio até que ficou gostoso, por estar acompanhando. De mãos dadas seguimos para a cozinha para pegar nossa janta.

— Você bebe? — perguntei pensando  no vinho tinto suave que deixei aberto refrigerando.

— Sou fraca para essas coisas, mas o que sugere? — perguntou com aqueles olhos vermelhos me encarando.

— Vinho! Uma taça somente, preciso relaxar, essa tempestade me fodeu raposa! Tinha que estar em Dubai agora mesmo — estressado informei — já fechamos 5 empresas, mais de mil funcionários foram demitidos e Jun se recusa a abrir falência, as que estão no seu nome congelaram não rende um dólar no dia.

—  Imagino que seja sufocante perde o controle das coisas — sua mão quente segurou a minha — Vamos beber duas ou três taças, estou tão decepcionada que uma garrafa inteira não iria apagar da minha memória o que minha filha fez comigo. Mesmo desconfiando… saber que é verdade está doendo muito.

— Vou buscar o vinho raposa, e colocarei outra para gelar assim a gente bebe e vai dançar na chuva pelado. — ganhei aquela gargalhada gostosa — Se quiser estou dentro.

— Vai logo buscar o vinho. — pediu cobrindo o rosto.

Peguei a garrafa e duas taças e quando voltei demos continuidade ao nosso jantar. Foi decisão dela falar da viagem ao invés dos nossos problemas.

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