LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 182

INTENSIDADE (s.f.)

É aquela coisinha que faz um minuto parece uma vida. É aquela voz ao pé do ouvido que sussurra mandando a gente gritar. É uma forma de viver a vida. É o que faz a gente tirar o máximo das situações que vivemos.

MAS FICA O AVISO: nem todo mundo está preparado.

É o que me faz quebrar a cara ao se entregar demais pra quem quer coisa de menos.

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…ᘛ 02:50 AM ᘛ…

Um frio terrível me despertou, procurei a coberta e minha raposa parecia um casulo de borboleta toda enrolada na mesma.

— Abusada! Ladra de coberta! — indignado exclamei.

Levantei e fui ao banheiro fazer minhas necessidades e quando volta para o quarto ela está no meio da cama toda encolhido.

— Que sem vergonha. Angelina! Acordada raposa — chamei tentando achar a ponta da coberta — Anda! Quero ter nossa primeira discussão de casal sua linda, sexy e ladra de cobertura da bunda grande.

Tentei achar ao menos a ponta e nada.

— O que essa mulher fez! Como se enrolou desse jeito? Porra tá frio pra caralho. —  passei a mão tentando pegar algo que de para desembrulhar esse presente — ACORDA! — a escutei rindo baixinho — Ah! Está achando graça? Meu saco encolheu tanto com esse frio que terei que colocar aviso de procurasse, se demorar mais não terá mais pica cacete.

Aquela gargalhada gostosa saiu abafada no monte de pano. Me joguei em cima dela e comecei fazer cócegas nessa ladra de coberta gostosa, não posso esquecer disso, muito gostosa!

— Para! Desculpa, desculpa… Yan chega, foi sem querer. — ofegante liberou a coberta e saiu da cama desesperada — Acordei com você me chamando de ladra de coberta.

— Vai aonde? — perguntei me cobrindo.

— Preciso fazer xixi! — foi para o banheiro e quando voltou os cabelos estavam presos.

Percebi pela claridade que vinha da janela que suas pernas ainda estão marcadas, significa que dormi muito pouco.

— Desculpa, estou acostumada a dormir sozinha, e acredite em mim peguei a coberta dormindo.

— Desacostumar! Sabe que não sairá mais daqui, né? — questionei puxando-a para meus braços — diga que trabalha em tempo integral, já que me convenceu a esconder esse lindo e tão esperado relacionamento dos meus irmãos.

— Para com isso! Preciso me acostumar com toda essa situação, caramba! — ficou de costas e puxei para ficar mais perto.

— Sem birra! Já entendi. — informei sentindo seu pé gelado na minha canela — Puta merda! Que pé é esse?

—  Os que você acha lindo, lembra? — abusada questionou —  está muito frio, hmm — reclamou em seguida me abraçou forte.

— Mais tarde vamos lá na sua casa pegar suas coisas. — concordou com um aceno.

— Estou com uma dor de cabeça insuportável, Achei que passaria durante o sono, mas está pior. — acendi a luz para pegar um comprimido.

— Por que não falou isso de imediato? — pedi explicação — precisa me falar na hora! Essa dor não pode permanecer por dias se não for tratada de imediato Angelina, o desgaste que teve foi muito intenso, nem sei como consegui andar.

— Só minha cabeça e minha coisinha estão doendo. — lá vem ela com  isso de coisinha! Tem tanta carne no seu monte de vênus que é uma ofensa chamar sua xota no diminutivo — Na próxima eu te aviso, prometo. — lhe dei o remédio e fui buscar a água para ela.

Notei que a chuva não diminuiu e no fundo até gostei, pois não terei que viajar. Quando voltei estava sentada olhando as mensagens do seu celular.

— Me dá esse telefone, aqui! — pedi e o mesmo repousou em minha mão — Você sabe que aqui tem o suficiente para colocar os dois presos, não sabe?

— Sim, mas não quero fazer isso Yan, não pretendo colocar Angélica na cadeia, mesmo merecendo isso… ela é a minha filha. — senti muita mágoa em sua voz chorosa — A gente não vai embora? — confirmei que sim — Então, vou esquecer desses dois.

Fiquei chocado lendo as mensagens da Angélica e vi a foto que tirou da raposa dormindo e a mensagem da filha chamando-a de leitoa só me dá ainda mais nojo dessa garota.

— Juro por Deus! Se ela aparecer na minha frente vou lavar minha alma e dar a surra que nunca dei! — coloquei o telefone do lado do meu, abracei seu corpo puxando-a para dentro das cobertas, me certifiquei que não ficaria sem a mesma prendendo debaixo da minha bunda.

“Não vou correr o risco.”

— Depois de lhe dar o corretivo vou declarar como morta para mim, ela não merece meu carinho tampouco minha preocupação. — beijei seu pescoço e ganhei um em meu peito.

— Ok, pode deixar que se isso acontecer, estarei lá para te cobra essa surra, sou pacifista e odeio brigas ligadas a mim, porém não tenho problema alguma em alimentar as dos outros. — falei contendo minha animação — Pode deixar que no dia da surra vou levar um tanque de gasolina só para jogar em cima da fogueira! — tranquilo informei, lhe dei o copo com água que esqueci em cima da mesinha de cabeceira — Bebe tudo e vamos dormir mais um pouco.

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