LUXÚRIA - trilogia 73

REFÚGIOS ( m.v )
É o nome que eu dei pros seus braços quando me envolviam em dias ruins. Foi pra onde eu corri quando meu mundo desabou.
É ter você pra escutar meus desabafos. é quando sua voz me diz "vai ficar tudo bem". É a sala da sua tia, a tv ligada e nós dois no sofá, fugindo do frio. é um encontro com quem te faz sorrir.
É quando alguém abafa o soluço do nosso choro com um abraço sincero.
─━━━━━━ • 言 • ━━━━━━─
— MÃE! VEM LOGO SUA INÚTIL! — minha vontade de jogar essa garota pela janela é imensa!
— O que está acontecendo aqui? — minha raposa aparece toda descabelada e com a camisa AMOR TOFU marcando seus mamilos, sei até está sem calcinha e isso me dá um leve formigamento da pica — O que vocês fazem aqui?
— Armênio veio procurar a mulher dele, mas nem a conheço! Sabe quem é? — fui sincero já que não são mais casados.
Ele se aproximou ficando a um passo de distância bem curta de mim e permaneci parado.
— Seu amante está me chamando de velho a todo instante, tentou ofender minha virilidade, já que chegou na festinha — olhou para mim como se estivesse treinando o discurso de merda que será o seu fim —, quer saber como sou na cama? Pergunte essa puta, aí! — péssima decisão ofender minha raposa na minha frente — Conta pra ele sua vagabunda imprestável.
Um tapa firme foi dado na cara dele, o jogando contra o sofá. Aquela testosterona fudida me invadiu e senti o peso dos meus atos na minha consciência. — Fiz um juramento de não bater em ninguém nunca mais depois de quase ter matado um homem na porra!
Meu pai me fez prometer não repetir o ato nunca mais, porém nunca fiz uma promessa de não defender minha mulher!
CONCLUSÃO: até as promessas tem brechas e mínimas falhas que dão uma grande sorte ao acaso!
Sentindo uma certa alegria me aproximei para ajudá-lo a se levantar e não aceitou minha ajuda.
— Desculpa, não queria soltar sua prótese dentária, sinto muito! — fui irônica doido para que fale mais uma besteira — Torno a repetir! Gosto de bater, porém não sei da porrada e isso deveria lhe preocupar. Um mísero tapa meu, quase fez a dentadura que possui em sua boca murcha sair voando dando gargalhada.
— Mãe! Vai deixar ele falar assim do papai? — olhei para minha raposa esperando a resposta — ANDA, FAZ ALGUMA COISA!
— Cala boca Angélica! Não quero nem ouvir sua voz, sua ingrata! — vi ela se aproximando e meu sorriso apareceu só por imaginar que essa garota vai levar porrada!
— Seu fedelho miserável! Pensa que tenho medo de você? — a pergunta me tirou do foco e tive que encará-lo — Sou homem seu moleque de merda! Se tivesse medo de outro homem não...
— Não sentava em cima de um? — questionei e vi sua face muda para chocado com a minha pergunta — Acho justo sua linha de raciocínio, pois tem cara de que gosta de dar a
é? Está maluco desgraçado! — tentou me bater e segurei sua mão com firmeza sabendo que não posso revidar! Preciso de motivos para isso — Me solta! Saiba que sou muito homem seu pirralho.
— Mas um homem dá a bunda não interfere no sexo e sim na sua orientação sexual! Bom, não vou perder meu tempo com isso Arlindo! Outra coisa, não precisa ficar com vergonha, geralmente é na sua faixa de idade que a próstata começa a coçar pedindo rola! — me contendo para não bater nele sem os motivos certos para ultrapassar minha promessa o soltei.
“Calma Yan! Não quebre sua promessa.”
— Vai toma nos seu cu idiota, você e essa vagabunda! — sorri pois era o motivo certo para lhe dar outra porrada!
Outro tapa firme colidiu com sua cara o jogando no chão, pois fui bem firme na
“Pai ele xingou minha mulher! Então tá valendo”
Caminhei até ele e Angélica entrou
Se ofender a minha raposa na minha frente vou te acertar! Não sei bater e o que difere de quem sabe é que o profissional sabe a força necessária para golpear seu adversário sem causar muitos danos digo os mortais, entende? Eu não vou ter esse cuidado Sr. Arenilson! Se ofender minha mulher mais uma vez, essa mão aqui! Vai voar na sua cara arcaica e seus caninos ficaram na ponta do seu cu rindo para seu macho seu velho filho
ridículo, sair de perto do meu pai! Mãe, sua gorda desgraça! Por isso tive minhas preferências em quem gostar e respeitar dentro de casa, sua mosca morta! — admirei minha raposa para ver o que ia dizer — Ele está batendo
favor, Yan! Chega. Vocês dois vão! Isso aqui é meu trabalho, não uma zona. — alisei meu rosto por ver minha raposa abaixa a cabeça para essa
Vejo bem o tipo de trabalho que vocês faz mãe. — ela vai xingar a Angelina e não poderei fazer nada — Não sabia que tinha
até minha raposa e segurei seu rosto para que me
Não posso bater nela, mas você pode! Se não der o corretivo certo será sempre isso aí! Essa garota nunca te respeitou olha o exemplo de merda que teve dentro de casa. — apontei para o Arlindo que ainda está no chão.
“Velho filho da puta”
Daqui duas horas quando esses dois estiverem fora daqui o arrependimento vai cair sobre