LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 183

REFÚGIOS ( m.v )

É o nome que eu dei pros seus braços quando me envolviam em dias ruins. Foi pra onde eu corri quando meu mundo desabou.

É ter você pra escutar meus desabafos. é quando sua voz me diz "vai ficar tudo bem". É a sala da sua tia, a tv ligada e nós dois no sofá, fugindo do frio. é um encontro com quem te faz sorrir.

É quando alguém abafa o soluço do nosso choro com um abraço sincero.

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— MÃE! VEM LOGO SUA INÚTIL! — minha vontade de jogar essa garota pela janela é imensa!

— O que está acontecendo aqui? — minha raposa aparece toda descabelada e com a camisa AMOR TOFU marcando seus mamilos, sei até está sem calcinha e isso me dá um leve formigamento da pica  — O que vocês fazem aqui?

— Armênio veio procurar a mulher dele, mas nem a conheço! Sabe quem é?  — fui sincero já que não são mais casados.

Ele se aproximou ficando a um passo de distância bem curta de mim e permaneci parado.

— Seu amante está me chamando de velho a todo instante, tentou ofender minha virilidade, já que chegou na festinha — olhou para mim como se estivesse treinando o discurso de merda que será o seu fim —, quer saber como sou na cama? Pergunte essa puta, aí! — péssima decisão ofender minha raposa na minha frente — Conta pra ele sua vagabunda imprestável.

Um tapa firme foi dado na cara dele, o jogando contra o sofá. Aquela testosterona fudida me invadiu e senti o peso dos meus atos na minha consciência. — Fiz um juramento de não bater em ninguém nunca mais depois de quase ter matado um homem na porra!

Meu pai me fez prometer não repetir o ato nunca mais, porém nunca fiz uma promessa de não defender minha mulher!

CONCLUSÃO: até as promessas tem brechas e mínimas falhas que dão uma grande sorte ao acaso!

Sentindo uma certa alegria me aproximei para ajudá-lo a se levantar e não aceitou minha ajuda.

— Desculpa, não queria soltar sua prótese dentária, sinto muito! — fui irônica doido para que fale mais uma besteira — Torno a repetir! Gosto de bater, porém não sei da porrada e isso deveria lhe preocupar. Um mísero tapa meu, quase fez a dentadura que possui em sua boca murcha sair voando dando gargalhada.

— Mãe! Vai deixar ele falar assim do papai? — olhei para minha raposa esperando a resposta  — ANDA, FAZ ALGUMA COISA!

— Cala boca Angélica! Não quero nem ouvir sua voz, sua ingrata! — vi ela se aproximando e meu sorriso apareceu só por imaginar que essa garota vai levar porrada!

— Seu fedelho miserável! Pensa que tenho medo de você? — a pergunta me tirou do foco e tive que encará-lo — Sou homem seu moleque de merda! Se tivesse medo de outro homem não...

— Não sentava em cima de um? — questionei e vi sua face muda para chocado com a minha pergunta — Acho justo sua linha de raciocínio, pois tem cara de que gosta de dar a bunda.

— Como é? Está maluco desgraçado! — tentou me bater e segurei sua mão com firmeza sabendo que não posso revidar! Preciso de motivos para isso — Me solta! Saiba que sou muito homem seu pirralho.

— Mas um homem dá a bunda não interfere no sexo e sim na sua orientação sexual! Bom, não vou perder meu tempo com isso Arlindo! Outra coisa, não precisa ficar com vergonha, geralmente é na sua faixa de idade que a próstata começa a coçar pedindo rola! — me contendo para não bater nele sem os motivos certos para ultrapassar minha promessa o soltei.

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