" Ignore as palavras de ofensa, porque o veneno só faz mal se você engolir. "
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O despertador pontual como sempre soou às quatro e quarenta. Senti uma leve dor de cabeça por dormir cedo demais. Sentei para tentar despertar com mais rapidez e nessa posição fiquei até o segundo soar às cinco.
— Não tem jeito... — passei para minha cadeira e no caminho para o banheiro admirei os sacos de lixos que vão me assombrar até o dia que eu consegui retirá-los daqui — Verei se o zelador pode fazer a gentileza de pegá-los para mim mais tarde.
Deixei meus demônios para trás ou vou me atrasar. Ontem não fiz nada a não ser chorar. No boxe lavei meus cabelos, desembaracei e fiz uma definição nos meus cachos, com calma voltei e dei início ao ritual de me vestir...
30 MINUTOS DEPOIS...
— Vamos para mais uma tortura diária... — fiz um café desejando comer ovos e não tinha — preciso fazer compras.
Peguei minha bolsa e tudo necessário para quando o motorista chegar só me preocupar em descer. Bebi meu café lembrando que meu domingo foi um tédio misturado com choros e lamentações.
Após tudo pronto resolvi descer e esperar pelo motorista da empresa. Assim que cheguei na portaria o carro encostou e Rafa prontamente veio me ajudar.
— Bom dia! — O cumprimentei.
Colocou-me no banco traseiro e me ajudou com o cinto como sempre. No caminho da empresa decidi pedir-lhe um favor.
— Imagino que esteja muito ocupado Rafael, contudo não tenho como não lhe pedir um favor... — informei fazendo minha cara de pobre coitada.
— Pode falar, está com algum problema aí atrás Jazz? — Me encarou pelo retrovisor com um semblante preocupado.
— Não, na verdade, necessito de pilhas para meu controle da TV, tem alguns dias que não assisto poderia comprar nessa lojinha que tem aqui na frente? — Concordou e senti até um latejar na minha cavidade.
Assim que parou abri minha bolsa para pegar a quantia de acordo com minha necessidade.
— Quantas? — Entreguei-lhe cinquenta dólares.
— Por favor, compra quantas puder com esse dinheiro, é melhor prevenir do que remediar. — Me deu um sorriso amigável e foi atrás das minhas pilhas.
Minutos depois voltou com um saco grande e pesado.
— Deixa no carro, como serei eu a te levar para casa você não precisa carregar esse peso. — Neguei com a cabeça.
— Serei demitida e a essa hora do dia vocês são mais rotativos buscando os acionistas, então creio que sairei cedo. — Declarei sabendo ser um possível fato.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: LUXÚRIA - trilogia
Pelo amor de Deus. Cadê a continuação desse livro Brasil? 😭...
Alguém pode me informar onde está o 3° livro? 😩...