- Cala-se! Posso ver! - O homem que dirigia gritou com inquietação.
O homem no co-piloto não deixou de tremer:
- Então o que podemos fazer agora? Que tal nos rendermos? Damos essa mulher para eles de volta, talvez o resultado não seja tão ruim.
- Tem razão! - Outros homens acenaram com suas cabeças. Elas Também acharam essa sugestão viável.
Mas a expressão do homem que dirigia ainda estava ruim:
- Que bobos! Acham que tem possibilidade que eles nos deixem ir? Com polícia militar, é óbvio que não queiram acabar esse caso facilmente. O resultado vai ser mesmo.
- Mas...
- Cala-se - O homem gritou com voz baixa com seus olhares ferozes.
- Desde que não temos outros jeitos, vamos nos acabarmos com essa mulher! Dessa forma, pode dizer que completamos nossa tarefa e ainda tem possibilidade de ganhar a remuneração. Talvez nossas famílias possam aproveitar esse dinheiro!
Os homens caíram no silêncio ao ouvir isso. Eles se entreolharam e acharam que suas palavras fizeram sentido.
Ouvindo isso, Andreia ficou espantada de novo e a alegria desapareceu de imediato.
Ela balançou a cabeça e gritou dificilmente, tentando usar essa maneira para revoltar.
No entanto, ela foi ignorada. Respirando profundo, esses homens ficaram mais determinados.
- Tá! Vamos fazer segundo sua ideia. Com certeza que o resultado vai ser melhor do que somos presos.
- Exato! - O homem que dirigia acenou a cabeça com satisfação. Ignorando a inquietação e o medo de Andreia, ele fechou um pouco os olhos e dirigiu para o guarda-corpo na lateral da superestrada.
A suprestrada ficava na montanha e era penhasco ao lado. Logo que o carro caísse, seria quase impossível que as pessoas dentro ficassem vivas.
Os polícias militares e Raviel ficaram surpresos demais ao entenderem a intenção do carro.
- Puxa! Eles pretendem acabar suas vidas com o refém! Impedem eles imediatamente e garantem a segurança do refém! - O capitão dos polícias militares gritou ansiosamente.
Outros polícias tomaram ações de imediato depois de receber o comando. Eles aumentaram a velocidade e pretenderam impedir o carro.
Raviel também tomou ação logo e pisou fortemente no gás. Queria bater no carro para o deixar mudar a direção dele.
Mas estava tarde. O carro já quebrou o guarda-corpo e caiu para baixo, para o penhasco.
No momento, todos ficaram surpresos demais. Não esperavam que os homens no carro fizessem um movimento tão radical. Ainda escaparam de ser presos na forma de se matarem.
- Não! - Raviel ficou decepcionado demais no momento. Seus olhos estavam vermelhos. Ainda queria os seguir e dirigir para baixo, mas foi impedido pelos polícias:
- Sr. Raviel, fica calma!
Raviel o ignorou, soltou o cinto de segurança com suas mãos trêmulas e correu para a lacuna do guarda-corpo para olhar para baixo.
A névoa obstruiu a visão dele e não se pôde achar o carro. Ninguém soube a situação ou a localização das pessoas no carro.
Mas como o penhasco era alto, podia-se saber que a consequência seria ruim.
No momento, a mente de Raviel ficou branco. Parecendo que perdeu todas suas forças, seu corpo balançou um pouco e ele quase ia se desmaiar.
O polícia militar ao lado dele observou isso a tempo e o segurou de imediato, ou talvez já tivesse caído.
- Sr. Raviel, tudo bem? - Ele perguntou com preocupação.
Raviel não o respondeu, apertou seus punhos e olhou para o capitão com olhos vermelhos:
- Por que ainda ficam aqui? Manda helicóptero para salvar ela!
- Já fiz ordem. Calma aí, Sr. Raviel. - O capitão respondeu com sua mão no fone de ouvido e apontou para algumas pessoas, - Vocês deslizam para baixo daqui para determinar a localização do carro, e depois mandam as mensagens para o helicóptero.
- Entendi! - Os polícias responderam sem hesitação.
Raviel fechou um pouco os olhos:
- Também vou.
- Mas... - O capitão ficou um pouco hesitante.
Afinal, a identidade do homem na sua frente era extraordinária. Eles não poderiam tomar a responsabilidade se algum acidente acontecesse com ele.
Raviel sabia no que estava pensando. Tomando uma respiração profunda, ele tentou se calmar:
- Meu amor está no carro, não posso esperar aqui sem fazer nada.
Seja qual for a situação, ele tem que encontrar Andreia pessoalmente!
Ouvindo isso, o capitão não o impediu mais. Ele permitiu e deixou as pessoas darem um conjunto de equipamentos para ele.
Depois, Raviel deslizou para baixo com alguns policiais militares.
Depois que chegaram, eles se separaram e começaram a procurar.
Raviel também procurou sozinho. Mas obteve nada.
Ele ficou cada vez mais inquieto e ansioso e bateu numa árvore ao lado fortemente com uma expressão dolorosa.
No momento, o capitão falou para ele através de walkie-talkie:
- Sr. Raviel, achamos Srta. Andreia.
- Onde está? - Raviel pegou o walkie-talkie com pressa e perguntou com preocupação.
- Na casa de um habitante.
- Por quê? - Raviel franziu as sobrancelhas, mas não pensou muito e continuou perguntando -, como está ela?
O capitão sabia com que estava preocupado e então respondeu com sorriso:
- Fica tranquilo. Srta. Andreia está ainda viva. Vai saber tudo depois. Vou mandar a localização daquela casa para você, pode ir agora.
Acabando de falar, o capitão mandou a localização para ele de imediato.
Ele suprimiu sua grande alegria, desligou o walkie-talkie e deu grandes passos para a casa imediatamente.
A casa ficou meio perto e ele chegou mais de dez minutos depois. Era uma casa de campo auto-construída. Dois policiais militares guardavam na porta.
Eles andaram para ele ao o ver:
- Sr. Raviel...
- Onde está ela? - Raviel perguntou com os punhos apertados.
Um dele fez um gesto:
- Me siga, por favor.
Raviel o seguiu e chegou a um quarto no segundo andar.
O policial abriu a porta, e Raviel claramente viu tudo lá dentro do quarto.
Andreia se sentava na cama das roupas floridas simples com uma tigela na mão. Estava comendo sopa devagar.
É ela mesma! Ela sobreviveu!
Até o momento que a viu em pessoa, Raviel ficou verdadeiramente aliviado. Ele olhou para ela e a chamou levemente:
- Andreia!
Ao ouvir sua voz, Andreia ficou um pouco surpresa, e depois levantou sua cabeça para olhar para ele. Ela franziu seus lábios com seus olhos vermelhos imediatamente, respondendo com tristeza:
- Presidente Raviel...
Raviel não pôde se conter mais, dando grandes passos para ela e a abraçando diretamente.
Andreia ficou um pouco surpresa por um abraço tão repentino.
Raviel a soltou logo e olhou para ela seriamente, parecendo que estava verificando se ela tivesse ferido.
E depois, descobriu que embora seu rosto estivesse pálido e um pouco inchado, não existia feridas graves. Ficando mais aliviado, ele segurou seu queixo maciamente e beijou nos lábios dela diretamente.
Andreia ficou surpresa e seus olhos se arregalaram. Ela se tornou tímida e tentou o empurrar para fora.
E Raviel a soltou ao mesmo tempo
Ela se afastou dele um pouco com pressa e tapou os lábios escapando do contato visual com ele:
- Presidente Raviel, você...
- Desculpa, cheguei tarde. - Raviel a interrompeu, - Que ótimo você fica bem!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mais do que paquera
Meu Jesus, me desculpe a autora mas a Andréia é muito negligente como mãe. Como deixar duas crianças de menos de 05 anos sozinhas??? E isso está ocorrendo desde o início do livro Ela ainda queria ficar no hospital deixando as crianças com fome Que mãe é essa em!...
O livro parece interessante mas os desencontros está ficando cansativo...