Mais do que paquera romance Capítulo 245

Não era estranho para a indústria do entretenimento colaborar com a indústria da moda. Desse modo, as grandes estrelas ainda podiam pedir emprestado a alta costura de luxo-azul, e as pequenas tinham oportunidade de ser cara das marcas de luxo leve. Isso era comum. (Nota: Luxo-azul é a marca de luxo de primeira linha no mundo de design)

No entanto, elas apenas estavam gerindo um pequeno estúdio, então era uma surpresa em poder colaborar com empresas de entretenimento.

Érika se sentou ao lado de Andreia :

- Quando eles contataram comigo, eu também achei estranho, mas depois perguntei por aí e já tenho resposta. Eles estavam visando você.

- O quê? - Andreia apontou para si mesma.

- É certo. O Nascido do Fogo e a competição de design por vagas para a competição internacional já fizeram de você uma designer relativamente famosa no interior. Todos sabem que você tem um futuro ilimitado e é possível criar sua própria roupa de luxo-azul. Então a empresa La Fiesta Estrela queria aproveitar a oportunidade para contatar conosco com antecedência.

Érika tomou um gole de água, descansando por um bocado. Depois, ela continuou:

- Assim, é mais fácil para eles pedirem emprestado nossa alta costura no futuro.

- Então, tudo está claro. - Andreia deu um sorriso, balançando a cabeça.

Eri pousou seu copo:

- Que tal? Devemos aceitar este convite?

- Claro, por que não? É um negócio que vem à nossa porta. Além disso, é o momento certo para esses ídolos fazer propaganda para nós e promover a fama de nosso estúdio. Isso vai ajudar a transformar nosso estúdio mais cedo em uma empresa, para que possamos tomar o caminho do luxo leve - disse Andreia enquanto folheava o material do programa em suas mãos.

Eri achou que tinha razão e acenou com a cabeça enquanto esfregava o queixo:

- Tem razão, então vou responder a eles agora mesmo.

No mesmo tempo, ela pegou seu celular, levantou-se e caminhou em direção à varanda, começando a ligar para eles.

Andreia baixou a cabeça, continuando a ler as informações. Quando ela estava quase terminando, veio outra pessoa.

Desta vez, a pessoa não tinha tocado a campainha, abrindo a porta e entrando em direto.

Andreia estava toda confusa. Ela pousou os documentos, olhando para o homem incredulamente:

- Presidente Raviel, como você pode entrar?

Raviel segurou uma pequena bolsa em uma mão, sacudindo um pequeno cartão magnético branco com outra mão:

- Dani me deu o cartão da porta.

Sem saber se foi uma ilusão ou não, mas Andreia viu um pouco de orgulho em seu tom. Ela perguntou com sobrancelhas franzidas:

- Por que ele deu a você o cartão da porta? E quando ele te deu isso?

- Desta manhã. - Raviel colocou o cartão da porta em seu bolso, caminhando na direção dela.

- Eu já disse que Dani e Vanna realmente queriam que eu fosse o pai deles, então eles me deram isto depois de saber que estávamos juntos ontem à noite.

Quando acabou das palavras, de repente olhou de relance para Érika, que estava falando na varanda ao celular, de costas para eles. Uma pitada de surpresa passou por seus olhos frios.

Mas logo, a diferença habitual voltou a seus olhos e ele entregou o pequeno saco para Andreia

Andreia pegou na bolsa por subconsciência:

- O que é isto?

- Remédios! - Os lábios finos de Raviel abriram levemente, soltando uma palavra.

A expressão de Andreia endureceu por um momento, e a mão que pegou no saco não podia deixar de se apertar.

Remédios?

São os remédios para evitar gravidez?

Andreia baixou as pálpebras, sentindo que o saco em sua mão era tão pesado quanto mil libras.

Embora racionalmente, ela se sentiu que não havia nada de errado ele dar a ela estes remédios, mas no coração, ela não podia aceitá-lo. Será que ele está tão preocupado que ela esteja grávida de seu filho?

Andreia deu um sorriso amargo, respirando novamente e abrindo o saco como se ela tivesse decidido algo importante.

Entretanto, quando ela olhou para os remédios lá dentro, congelou:

- Não é as pílulas para contraceção?

Quando Raviel ouviu isso, sua testa de repente se enrugou em três linhas:

- Por que eu daria a você esse tipo de remédio?

Andreia abriu sua boca:

- Você não está preocupado com que eu engravide de seu filho...

Raviel fez um beicinho, aparentemente ele estava muito aborrecido com suas palavras.

- Não sou esse tipo de homem irresponsável. Se estiver grávida, então dá à luz esse filho. Já propus o casamento com você, por que devo estar preocupado?

Ao ouvir estas palavras, Andreia ficou bastante comovida. Ela se sentiu um pouco quente e feliz no coração.

Depois ela tirou os remédios dentro. Todos eram remédios de trauma, usados para a parte íntima.

Ele estava com bastante esmero, entendendo que ela tinha alguns ferimentos lá. Por isso, trouxe estes remédios pessoalmente.

- Então...voltarei ao meu quarto.

Andreia corou timidamente, com uma certa vergonha de olhar para Raviel, dizendo em voz tão baixa como mosquito.

Raviel sabia o que queria fazer no seu quarto, então ele tossiu levemente, mas ainda manteve calma na superfície, dizendo:

- Vá lá.