Mais do que paquera romance Capítulo 285

- Vi o olhar de Gilberto quando ele olhou para Érika por acaso - disse Raviel.

Andreia deixou um sorriso amargo:

- Bem, eu sei que também não é muito possível, mas Eri é minha amiga e eu naturalmente quero que ela tenha sucesso, portanto, em particular, não quero que ninguém mais compita com ela.

Neste ponto, ela olhou para Raviel com alguma apreensão nos olhos:

- Ravi, será que você acha que eu sou muito...

- Não! - Raviel sabia o que ela ia dizer e a cortou imediatamente, colocando sua mão na cabeça dela e esfregando-a, - Faça apenas o que você quer fazer, como eu disse, mesmo que você mate alguém, eu vou tratar o corpo por você, então eu vou apoiar o que você quiser fazer.

Este apoio sem reservas dele tocou o coração de Andreia, e a apreensão em seus olhos se dissipou em um piscar de olhos.

Ela o abraçou e disse:

- Obrigada, Ravi, estou muito feliz em estar com você.

Estas palavras eram certamente uma afirmação para Raviel.

Então o homem l abraçou suas costas e acariciou seus longos cabelos, - Eu também.

Do outro lado da sala, Mestre Messias observava os dois paquerando como ninguém estava lá, mas não os perturbou, apenas se levantando e saindo calmamente.

Mesmo assim, Raviel ainda podia ver sua saída, mas ele não o chamou.

Assim, quando Andreia saiu dos braços de Raviel, ela nem sabia quando Messias tinha ido embora.

À noite, foi servido o jantar de aniversário de Mestre Messias.

Embora Messias não tenha enviado convites desta vez, ainda havia bastantes pessoas que se apresentaram, que eram quase vinte ou mais.

Entre eles estavam Sr. Rossi e sua filha.

O jantar foi realizado no hotel.

Na metade do jantar, Andreia pousou sua faca e garfo, virou-se ligeiramente de lado e se inclinou para o ouvido de Raviel e sussurrou:

- Eu vou ao banheiro, você fica de olho em Dani e Vanna.

Raviel lhe respondeu com um “ok” antes de dizer:

- Vai e volta mais cedo.

- Tá. - Andreia sorriu, levantou-se e saiu da sala de jantar.

Quando Srta. Anne na outra mesa a viu partir, ela apertou a palma da mão, baixou a faca e o garfo e se levantou para segui-la.

Andreia sentiu alguém seguindo-a, e então franziu o sobrolho antes de parar e virar a cabeça para olhar para o corredor atrás dela, - Saia.

Sabendo que ela havia sido vista, Anne parou de se esconder e saiu da esquina.

Andreia ficou surpreendida por um segundo ao ver que era Anne que a seguia, depois ficou aliviada.

A pessoa que a seguia era Anne, não uma estranha, e ela não precisava se preocupar com sua segurança.

- O que foi? - Andreia olhou para ela.

Anne mordeu o lábio:

- Eu quero saber, onde está Dr. Gilberto agora?

- Para que você está pedindo isso? - Andreia franziu o sobrolho.

Anne respirou fundo:

- Quero ir até ele pessoalmente para ver sua namorada atual.

- Qual é o objetivo de vê-lo? - Andreia soltou um suspiro suavemente, - Você vai separá-los?

Anne ficou em silêncio e não retorquiu.

Do jeito que ela se comportava, Andreia soube logo que estava certa, então disse a Anne com uma cara sombria, - Por que você está fazendo isso? Gil não gosta de você, mesmo que você os separe, ele não vai gostar de você, mas vai te odiar ainda mais por isso, você entende?

- Eu sei, mas não estou feliz com isso! - Os olhos de Anne estavam vermelhos, - Eu gosto dele desde que o conheci, mas ele simplesmente não me viu em seus olhos, mesmo assim eu não me importava, eu pensei que se eu estivesse com ele o tempo suficiente, ele me notaria, mas ...

Dizendo, ela começou a soluçar:

- Mas ele se juntou a você, e eu esperei até que vocês se separassem e ele se juntou a outra mulher; eu estava tão chateada, se ele podia ter uma sucessão de namoradas, por que aquela namorada não podia ser eu, então eu não queria esperar, eu queria tomar a iniciativa!

Raviel acenou levemente e não fez mais perguntas, pegando o vinho tinto na mesa e balançando-o em volta, tomando um gole.

Duas horas mais tarde, o jantar de aniversário tinha terminado.

Andreia disse adeus a Messias e, junto com Raviel, levou as duas crianças de volta ao hotel.

As duas crianças haviam adormecido no carro.

Andreia e Raviel carregaram uma cada e as levaram de volta para a suíte presidencial.

Provavelmente por causa do que ele tinha ouvido sobre Gilberto da Andreia durante o dia e a noite, Raviel a penetrava com tanta força pela noite inteira que não a deixou ir até que ela estivesse tão exausta e estava prestes a desmaiar. Naquela época, Andreia havia perdido a força para falar e estava deitada na cama, respirando forte, olhando para o homem que estava ao seu lado, ainda de bom humor, antes de fechar os olhos e adormecer.

Num piscar de olhos, havia passado uma noite.

No dia seguinte, eram nove horas da manhã quando Andreia acordou.

Raviel já tinha saído com as duas crianças.

Quanto ao motivo de ela ter acordado tão tarde, a culpa foi da falta de contenção de sexo de Raviel ontem à noite.

- Srta. Andreia, bom dia. - Cláudia cumprimentou Andreia com um sorriso quando a viu descendo de cima.

Andreia bocejou e sorriu de volta com um pouco menos de bom humor, - Bom dia, Cláudia.

- Srta. Andreia, você não parece bem, você está doente? - Cláudia olhou para seu rosto um pouco pálido, guardou seu sorriso e perguntou com preocupação nervosa.

Andreia tocou sua testa, - Acho que não.

Ela havia visto que não parecia bem quando se lavava, mas não se sentia mal, portanto, não deveria estar doente, foi apenas que provavelmente não havia descansado bem na noite passada.

Enquanto ela pensava nisso, Andreia de repente sentiu uma agitação no estômago e uma onda de náusea veio diretamente do peito.

Ela cobriu a boca com pressa e correu em direção ao banheiro.

Ao ver isto, Cláudia se assustou e se apressou em segui-la.

Quando ela a seguiu até o banheiro, viu Andreia deitada na beira do vaso sanitário, vomitando profusamente com lágrimas saindo de seus olhos.

- Srta. Andreia, o que há de errado com você? - Cláudia perguntou enquanto se adiantava e apressadamente.