Mais do que paquera romance Capítulo 530

Alguns dias depois, foi o julgamento final de Renata.

Andreia e Raviel foram ao tribunal.

Luiz não foi, mas ficou na enfermaria para acompanhar Fagner.

Segurando o ipad, ele estava observando o julgamento de Renata em tempo real e a mostrou a Fagner.

Fagner olhou para Renata, que estava emaciada e envelhecendo rapidamente, e sorriu alegremente.

No tribunal, Andreia não esperava que Renata ficasse em estado tão ruim em apenas alguns dias.

Quando ela foi presa, Renata ainda estava muito delicadamente vestida. Agora, ela está usando um uniforme de prisão, algemas, e seu cabelo foi cortado curto, mostrando apenas cabelos brancos bem curtos.

Sob grande tristeza, o humor dela ficou pior, envelhecendo rapidamente.

No palco, o juiz estava anunciando o crime cometido por Renata.

Renata foi detida por duas oficiais e ficou no centro do tribunal, abaixando a cabeça e tremendo, obviamente com muito medo de seu julgamento.

Andreia suspirou:

- A retrospectiva é mais fácil do que a previsão.

Raviel não falou e não havia nada a dizer. Renata merecia o resultado atual.

Ele estava pensando que em poucos dias seria o julgamento final de Raimundo, e ele estaria tremendo de medo como Renata no momento.

Com o passar do tempo, o julgamento de Renata terminou sob o martelo do juiz.

A evidência foi conclusiva, juntamente com a intervenção da família Serra, Renata foi condenada à morte como esperado.

No momento em que ela soube que foi condenada à morte, Renata caiu no chão, atordoada.

Andreia deu a ela um olhar frio, não ficou por mais tempo e saiu do tribunal com Raviel.

Do lado de fora do tribunal, ela olhou para o céu.

Quando eles chegaram de manhã, o céu ainda estava cinza, mas agora o céu ficou muito claro. É porque Renata foi sentenciada?

Andreia respirou fundo e chorou de alegria:

- Mãe, eu te vinguei, Renata foi executada.

Raviel deu uma tapinha ligeiramente nas costas dela quando ouviu isso:

- Mamãe ficaria feliz se soubesse disso.

- Bem, eu quero ver minha mãe - Andreia disse com um soluço.

- Ok - Raviel disse.

Depois de comprar um buquê de flores em uma floricultura próxima, os dois dirigiram até o cemitério.

Depois que chegaram ao cemitério, Andreia não deixou Raviel acompanhá-la, mas entrou sozinha.

Porque tinha algumas coisas que ela queria falar com a mãe sozinha.

Raviel também sabia, então ele não a forçou, mas esperou por ela no carro.

Cerca de uma hora depois, Andreia saiu.

Ela estava não muito longe, acenou a mão e sorriu para ele.

Raviel pôde ver que ela ficou muito mais relaxada e a tristeza em seus olhos desapareceu. Ela voltou ao estado despreocupado que estava antes de se casar.

Desde a morte de Virgínia, sua expressão tem sido muito melancólica.

Não apenas porque se sentia melancólica com a morte de Virgínia, mas também tinha dúvidas sobre a morte.

Neste momento, Renata foi presa, e ela vingou Virgínia, então sua melancolia finalmente se dissipou.

Raviel baixou a janela do carro e acenou para Andreia:

- Se apressa, vamos.

- Já vou - Andreia assentiu e correu até a frente do carro.

Andreia entrou no carro:

- Desculpa por tanto tempo à minha espera.

- Não faz mal - Raviel balançou a cabeça, então pensou em algo, e apontou para o banco de trás, - Dá uma olhada.

- O quê? - Andreia ficou atordoada por um momento, depois se virou para olhar, e ficou surpresa ao ver o banco de trás. - Por que há tantas flores?

O banco de trás estava cheio de rosas vermelhas, sendo muito bonita.

Raviel sorriu e disse:

- Estas são todas para você.

Andreia olhou para ele:

- Por que de repente me mandou flores?

- Renata foi presa vale a pena comemorarmos, então eu te mandei flores para a fazer feliz. Comprei flores em uma floricultura próxima, não são variedades caras. Não importa, eu vou compensá-la depois - disse Raviel.

Andreia estava prestes a cair lágrimas e balançou a cabeça com um sorriso:

- Não me importo, estou feliz. Obrigada, querido.

Ela respirou fundo depois de falar, então agarrou a gravata do homem e puxou-a para baixo.

- Fagner faleceu.

Andreia ficou atordoada.

Nesse momento, ela parecia incapaz de ouvir o som do todo o mundo, e o mundo inteiro ficou extraordinariamente tanquilo.

Não foi até que um caminhão passou e o apito a acordou de repente e ela voltou à realidade, sua voz estava seca e rouca:

- Você disse... que ele está morto?

Quando Raviel ao lado dele ouviu isso, ele pisou no freio e parou o carro na beira da estrada:

- Fagner faleceu?

Andreia abriu a boca, mas não conseguia falar, então ele só podia acenar com a cabeça.

Raviel viu olhos dela gradualmente húmidos e parou de perguntar.

- Sim - Luiz assentiu.

Andreia fechou os olhos e chorou inconscientemente:

- Quando é que ele faleceu?

- Dez minutos atrás, depois que ligou para a delegacia, ele morreu - Luiz respondeu soluçando.

Andreia respondeu:

- Estou voltando para hospital.

- Ok - Luiz respondeu.

Depois de terminar a chamada, Andreia abaixou a cabeça, se enrolava no banco e chorou silenciosamente.

Raviel desligou seu cinto de segurança e o dela, e a abraçou em colo dele:

- Chora em voz alta se quiser.

- Não, eu não vou chorar. Eu o odeio tanto, por que eu deveria chorar por ele? - Andreia agarrou a manga do homem e disse teimosamente.

Raviel sorriu:

- Sim, está certo, então não chore por ele.

Andreia não falou mais e começou a tremer.

Raviel sentiu que não era tão indiferente à morte de Fagner como ela disse.

Caso contrário, ela não choraria.

Ela estava triste com a morte de Fagner.