- Não te preocupa mais com isso. Em fim, é melhor seguir minhas sugestões. - Andreia não queria nada responder.
Ao ver sua expressão séria, Daniel parou de perguntar, assentindo com um movimento de cabecinha.
- Já entendi, mãe.
- Bem! - Andreia o elogiou.
Depois, acabou a chamada de vídeo.
Andreia ligou para a professora do jardim infantil para pedir licença das crianças.
Antes de pôr o celular na mesa, ouviu-se a voz baixa daquele homem que estava na cama:
- Alguém vai machucar Dani e Vanna?
- Presidente Raviel, já acordou? - Andreia olhou para aquele homem com pressa e viu que ele já abriu os olhos e ouviu as coisas na ligação.
Raviel levantou o queixo ligeiramente:
- Já. Só neste momento.
- Foi o barulho feito por mim? -Andreia apontou para celular.
Raviel balançou a cabeça:
- Não, já acordei há pouco tempo. Ainda não respondeu à minha pergunta.
Andreia moveu os lábios:
- Não sei se ele quer machucar Dani e Vanna ou não. Mas apareceu na frente deles nesse momento, acho que não estava com um bom motivo.
- Então, sua ideia é fazer as duas crianças mudar de jardim infantil? - Raviel olhou para ela.
Andreia respondeu com "sim".
Raviel fechou um pouco os olhos:
- Isso não pode resolver o problema de forma fundamental. É melhor você dizer a Eduardo a existência das crianças. Os dois vão se sentirem mais seguros com a proteção dele.
Ao ouvir disso, Andreia ficou muito chocada:
- Por que tenho de contar a Sr. Eduardo a existência de Dani e Vanna?
Raviel olhou para ela por um bocado, com uma expressão complicada. Depois, ele disse em ritmo lento:
- Ele não é o pai dos esses dois pequenos?
- O Pai deles... - Andreia não pôde aguentar mais e desatou a rir.
Raviel franziu a testa ligeiramente quando viu seu riso tão exagerado:
- Por que está rindo?
Andreia enxugou as lágrimas produzidas por rir:
- Presidente Raviel, quem disse que Sr. Eduardo é pai das crianças?
- Você mesmo é o pai deles! - pensou Andreia.
As pupilas de Raviel se abriram ligeiramente por surpresa, e sem responder, ele sentiu tanta agitação dos ânimos por dentro.
Ela disse mesmo que Eduardo não era pai das crianças!
Então, quem é pai deles?
Parecia que Andreia já sabia o que estava pensando Raviel, ela soltou um leve suspiro:
- Presidente Raviel, por que acha Sr. Eduardo o pai de meus filhos?
Raviel abaixou a cabeça, tentando disfarçar os complexos nos olhos:
- Adivinhei. Nesse dia, na sala de reuniões, Eduardo disse que vocês já tinham conhecido há muitos anos, e que ela te tinha abandonado. Por isso...
- Ele estava dizendo bobagens. - Andreia o interrompeu, balançando o braço.
O olhar de Raviel fixou:
- São todas bobagens?
Andreia respondeu com "sim", e continuou:
- Aquele dia era apenas o segundo dia em que conhecia Sr. Eduardo. Por isso, o que ele disse era verdadeira uma mentira.
Raviel ficou com a expressão soturna e o ar frio:
- Então, vocês passaram noite juntos quando se conheciam há pouco tempo?
- Não passei noite nenhum com ele. - Andreia balançou a cabeça em confusão.
Raviel disse de forma indiferente:
- Mas, por que tinha mancha de sangue no seu pescoço?
- Mancha de sangue? - Andreia ficou chocada, mas se lembrou de imediato, então respondeu batendo na testa dela:
- Essa mancha foi causada por sua beliscada em meu pescoço.
- Como? - Raviel perguntou com voz profunda.
Andreia contou a Raviel toda a história de como ela conheceu Eduardo.
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