Mais do que paquera romance Capítulo 586

- Afinal foi uma criminosa recorrente - Bruna zombou. - Pois é, como ela podia estar calma se for a primeira vez que ela faz isso. Só posso dizer, que ela já deve ter feito isso anteriormente, só que se escondeu bem e não foi descoberta por os outros.

- Existem outras anormalidades com aqueles designers? - Andreia olhou para Saymon.

- Sim, houve um designer que teve uma infeção respiratória. Apesar de ter sido salvo, mas seus membros ficaram rígidos por isso não consegue fazer desenhos e roupas por muito tempo - Saymon acena a cabeça.

- O quê? Então isso quer dizer que a sua carreira foi arruinada - Bruna surpreendida.

- Exato - Saymon suspirou.

- Droga, Hilda é mesmo cruel - Bruna ficou mais brava.

- E ela admitiu os crimes que fez? -Andreia perguntou ao Saymon e ao mesmo tempo pediu à Bruna para se acalmar.

- Não, a delegacia ainda está investigando, mas decidi reportar a você primeiro. No entanto, a evidência é sólida, não importa se ela admite. Uma consequência ruim está esperando por ela.

- Muito bem, e Fátima fez mais alguma coisa? - Andreia pergunta.

- Nem por isso. Essa foi a sua primeira fez. Ela tinha medo do presidente por trás de você, por isso pensou que você usaria a conexão do presidente para ganhar o campeonato, então ela queria eliminar Sra. Andreia da competição o mais cedo possível.

- Nem todos usam conexões para ganharem uma competição. Todas as conquistas da Andreia foram conquistadas por ela própria, assim como eu não acredito que ela não conhece a habilidade da Andreia. Bem, isso também é possível, pois ela só pensa no poder por trás da Andreia, que ignorou a habilidade dela. Ela é realmente uma malvada, que pensa que todos são como ela? Ou ela já encontrou em uma competição do qual alguém usou a sua conexão para ganhar, para que ela achasse que todos podem fazer isso?

- Você está certa, de acordo com o relato da Fátima, no ano passado se realizou uma competição de design no seu país. Ela poderia ter vencido a competição, mas outro designer que não era tanto talentoso nem capaz como ela, venceu. Obviamente, esse design tem contexto excelente da família para ajudá-lo a ganhar, por isso a partir daquele momento, Fátima começou a odiar todas as pessoas influentes - Saymon tossiu.

- Ou seja, ela é “anti ricos” - Rita fez um beicinho.

- Há mesmo cada tipo de razões para o ódio. E quanto a Hilda, porque ela fez isso? -Andreia suspirou e balançou a cabeça.

- Ela não fez isso por causa da senhora, mas… - Saymon olhou para Bruna.

- Por causa de mim? - Bruna apontou para si mesma, e ficou espantada.

- Sim, porque ela disse que no concurso de design de joias, todos os recursos que você obteve deveriam ter pertencido a ela. Originalmente, os patrocinadores encontraram ela, mas depois de terem visto a sua obra, decidiram colaborar com você, por isso é que Hilda guardou rancor contra você - respondeu Saymon.

- Mas eu nem sabia disso, nem sabia que afinal eu não era a primeira opção para os patrocinadores - os lábios da Bruna contraíram.

Foi por isso que cada vez que Hilda a via, mostrava uma expressão ruim. Mas ela pensava que a personalidade da Hilda era mesmo assim, até pensava que ela desprezava designers do oriente, afinal de contas são bastantes designers ocidentais que menosprezam os designers orientais. Pois por muito tempo, designers orientais e ocidentais não se dão tão bem.

Mas Bruna nunca pensou que foi por essa razão é que a Hilda a odiava. Bem, agora ela podia entender porque a Hilda odiava tanto, se fosse ela também não gostava que os recursos que a pertenciam fossem sido dados por outra pessoa de repente, mesmo que aquela pessoa não tivesse a incentivação de fazer isso.

- Andreia, será que fiz algo de errado? - Bruna olhou para Andreia e lhe perguntou com desconfiança.

- Você não fez nada de errado, foram os patrocinadores que a escolheram. Aliás, essa era a realidade, eles não eram tolos, era muito natural que eles escolhesse um design mais excelente para colaborar. Por isso você não precisa de se sentir culpada - Andreia balançou a cabeça.

- Exato, ainda por cima os patrocinadores e Hilda não assinaram nenhum contrato, então não é ilegal terem a encontrado de repente. A verdade é que, a Hilda não é tão excelente quanto você, além disso, mesmo que fosse deixasse aqueles recursos, ela também iria lidar com outros designers. Caso contrário, como explicaria os designers que ela lidou no passado? - Rita adicionou.

- Você tem razão. - Bruna ficou menos culpada ao ter ouvido a explicação delas.

Exato, ela não fez nada, por que haveria de se sentir culpada.

- Saymon, você pode voltar, já que soubemos de toda a situação - Andreia disse para Saymon.

- Eu vou com ele - Rita se levantou.

- Ok - Andreia sorriu.

Os dois saíram a vila de braços dados.

- Está bem, me diga qualquer coisa depois de você visitá-la, também estou preocupada com ela -Andreia suspira.

Cláudia sempre foi uma anciã gentil e sempre tomou bem a conta dos dois filhos dela.

Ela também não se sente confortável quando soube que a Cláudia sofreu um acidente.

- Claro - Raviel respondeu.

Depois de uma conversa curta, desligaram a chamada.

Raviel ia guardar o celular, mas recebeu outra chamada.

- O que foi? - desta vez era a camada do gerente da empresa, e a voz do Raviel ficou mais sério, como a sua expressão.

- Presidente, o gerente de Sarana House entrou em contato comigo e me disse que Sarana House também passou pela mesma situação que nossa. Presumo que é por causa do documento de transferência de ações de Sarana House - respondeu o gerente.

- Isso é normal. Se não conseguiu encontrar nada na minha residência, Eduardo de certeza foi para Sarana House. Desde que haja o documento de transferência de ações, ele não vai perder a chance de encontrar. Talvez ele até foi para banco e provavelmente mandou alguém para consultar o assunto. - Raviel zombou e não ficou nada surpreendido.

- Você quer que eu ligue para o banco? - respondeu o gerente.

- Não é necessário. Eu sou o cliente mais importante do banco, por isso o pessoal do banco não vai dizer nada ao pessoal do Eduardo, então é desnecessário fazer isso. Ademais, o livro de transferência de ações também não está no banco - Raviel beliscou o nariz.

Na verdade, no início ele guardou-o no cofre do banco.

Mas depois ele transferiu para outro lugar.

- Bem, agora vou ter que ir ao hospital. Chego à empresa em cerca de duas horas. Falaremos isso quando nos encontrarmos - Raviel olhou para o relógio e disse.