Mais do que paquera romance Capítulo 597

As duas crianças assentiram repetidas vezes para indicar que não deixariam a mamãe.

Depois que os três adultos discutiram, então quem devia ir embora, quem devia ficar cá.

À tarde do dia seguinte Andreia finalmente acordou.

Quando ela acordou, ela olhou para o teto branco e sentiu o cheiro da água desinfetante no ar, então ela sabia onde estava.

Andreia pensou que foi internada por causa da forte dor de barriga causada pelo desaparecimento de Raviel, e rapidamente tocou sua barriga.

Quando ela tocou sua barriga que deveria ter sido maior, mas ficou muito plano. Ela entrou em pânico e seu coração afundou.

- Onde está meu filho?

Andreia se sentou às pressas.

No entanto, a forte dor em sua barriga por tal movimento a fez gritar de dor.

E essa dor também a fez entender que seu filho realmente não estava mais na sua barriga!

O movimento de Andreia acordou Rita, que dormia no sofá da enfermaria.

Rita olhou apressada para a cama do hospital, viu que Andreia tinha mesmo puxado a agulha e estava prestes a sair da cama, então correu para impedi-la.

- Andreia, o que você está fazendo?

Rita rapidamente ajudou Andreia a voltar para a cama do hospital.

Andreia recusou, e continuava, enquanto empurrava Rita, ela gritou emocionada:

- Meu filho se foi, eu vou encontrar meu filho!

Então Rita entendeu porque ela tinha que descer, deu um suspiro de alívio e rapidamente respondeu:

- O bebê ainda está saudável!

- Ainda? - Ao ouvir isso, Andreia parou, agarrou a mão de Rita e perguntou ansiosa: - Rita, você disse que meu bebê ainda estava saudável? Mas minha barriga é chata, ele tinha apenas seis meses e de repente desapareceu da minha barriga, ele já está...

- Não, o bebê ainda está vivo, ele está na incubadora.

Rita deu uma tapinha nas costas dela para acalmá-la.

Os lábios de Andreia se moveram:

- Incubadora?

- Sim, seu bebê nasceu prematuro por causa das contrações estimuladas pelo desaparecimento do presidente Raviel. Felizmente, o bebê já tem seis meses, desde que seja bem cuidado, ainda é possível viver. - Rita assentiu.

Andreia tocou sua barriga e murmurou distraidamente:

- Nascimento prematuro... O bebê nasceu prematuro, no momento com apenas seis meses...

- Isso é única solução - Rita suspirou.

As lágrimas que Andreia voltaram a cair:

- É tudo culpa minha, fui eu que deu à luz o bebê prematuramente, sou eu...

- Não chore. - Rita abraçou Andreia rapidamente -, Andreia, não é sua culpa, não se culpe, isso é algo que ninguém pode prever, não é bom para o seu próprio corpo se culpar assim, entende? O bebê ainda precisa de você, você deve cuidar bem do seu corpo, senão ficar doente, o que o bebê vai fazer? E a Dani e a Vanna?

Ao ouvir isso, Andreia ficou atordoada.

Sim, Ravi sofreu um acidente, ela já fez com que o bebezinho em sua barriga nascesse cedo e só pôde ficar na incubadora.

Se ela não se animar, quem foram cuidar dos três filhos?

Quando viu Andreia fechar os olhos e tentar acalmar a mente e as emoções, Rita soube que ela havia escutado suas palavras e ficou radiante de repente.

- Isso, Andreia, agora as três crianças só podem contar com você, você não deve ser decadente - Rita disse com seriedade.

Andreia mordeu o lábio inferior e forçou um sorriso:

- Sei, posso regular minhas emoções, onde estão a Dani e a Vanna?

- Saymon os levou para jantar e estará de volta em breve - respondeu Rita.

Andreia acenou com a cabeça para mostrar que sabia, e depois disse:

- Rita, pede uma cadeira de rodas, quero ver o bebê.

Rita queria dizer que você ainda tem uma ferida na barriga, mas não disse nada finalmente quando olhou para seus olhos firmes.

De qualquer forma, como mãe, se ela não tivesse permissão para dar uma olhada, ela definitivamente não ficaria tranquila.

- Ok, espere, eu vou para o departamento de equipamentos - disse Rita.

Andreia agradeceu.

Depois de um tempo, Rita empurrou uma cadeira de rodas, ajudou Andreia a subir na cadeira e o empurrou para o berçário.

Andreia ficou do lado de fora do berçário olhando para o bebezinho que estava vermelho na incubadora, cobriu os lábios, e as lágrimas voltaram a escorrer incontrolavelmente.

- Não vai ver mais? - Rita perguntou.

Andreia balançou a cabeça:

- Não, vou sentir mais sofrimento no meu coração depois de assistir por um tempo. Se continuar, quanto mais condicionar meu corpo, minha mentalidade que finalmente ajustei entrará em colapso novamente. Como não pude deixar de pensar novamente, tive pena para Ângelo que o deixou deitar ali.

- Entendo, vamos voltar.

Rita suspirou, caminhou atrás dela e a empurrou de volta para enfermaria.

Assim que voltou, Saymon voltou com os dois filhos.

Ao ver Andreia abrir os olhos, as duas crianças ficaram atordoadas por um momento, depois avançaram chorando, ficaram ao lado da cama do hospital e pegaram na mão de Andreia:

- Mamãe, você finalmente acordou.

- Tudo bem, não chorem - Andreia tocou as cabeças das duas crianças uma a uma. - Mamãe acordou, é hora de ser feliz, porque estão chorando, sejam obedientes, não chorem.

As duas crianças fungaram apressadamente para indicar que não iriam chorar.

Ao lado, Saymon deu um passo à frente:

- Sra. Andreia.

- Saymon, alguma notícia de Ravi? - Andreia apertou a palma dele e o encarou.

Saymon balançou a cabeça:

- Desculpe Sra. Andreia, ainda não.

Os olhos de Andreia escureceram por um momento, embora ela estivesse decepcionada com o resultado, ela não ficou muito surpresa.

Se Ravi o tivesse encontrado, Rita já teria contado.

- Sei, mas tem que continuar procurando, se ele vive, devo ve-lo, se morrer... - a garganta de Andreia parecia estar bloqueada, sua voz tremia -, se ele morrer, deve ver o cadáver também!

As costas de Saymon se endireitaram:

- Não se preocupe Sra. Andreia, sabemos, nunca desistimos de procurar o presidente.

Andreia assentiu:

- Que bom, o que está acontecendo na Areia Preta, o mundo lá fora sabe do desaparecimento de Ravi?