Mamãe calma, Papai diz que te ama! romance Capítulo 443

Graças ao fato de Vanessa Rocha estar em estágio inicial da doença e seus órgãos ainda não apresentarem um grau severo de falência, o Velho Sr. Campos e sua equipe, após algumas adaptações baseadas no quadro clínico e nas condições gerais de Vanessa, finalmente encontraram um tratamento capaz de estabilizar sua situação.

Ao receberem a notícia, Orlanda Rocha e a Velha Sra. Rocha finalmente puderam relaxar, desfazendo-se a tensão que pairava sobre a Família Rocha há mais de duas semanas. A nuvem pesada que os envolvia dissipou-se, trazendo alívio a todos.

Naquela noite, tomada por uma alegria comovente, a Velha Sra. Rocha fez questão de ir pessoalmente para a cozinha e preparar um jantar especial para celebrar com a família.

Após o jantar, Orlanda mal havia se sentado com a senhora no sofá da sala, o telefone tocou: era Elisa Costa.

Já fazia mais de um mês desde a última conversa entre mãe e filha.

Da última vez que Elisa ligara, Orlanda, em tese, deveria ter atendido.

No entanto, Vanessa havia sido diagnosticada com insuficiência orgânica recentemente, e Orlanda, abalada emocionalmente, não teve ânimo para atender à ligação.

Agora…

Ao ver o nome de Elisa na tela do celular, a Velha Sra. Rocha comentou: "Atenda."

Elisa era próxima de Celestina Lima, e a Velha Sra. Rocha não conseguia ignorar isso em seu íntimo.

Ela já suspeitava que Orlanda evitara pedir para Elisa visitá-la por receio de que a presença da jovem agravasse ainda mais seu estado emocional, já tão frágil nas últimas semanas.

Embora nunca tivesse verdadeiramente culpado Elisa pela proximidade com Celestina, reconhecia que, se Elisa tivesse aparecido diante dela naquele período, seria ainda mais difícil conter sentimentos de injustiça e ressentimento.

Agora que havia esperança para a filha, seu desejo era ver Orlanda e Elisa reunidas novamente.

Orlanda fixou o olhar no nome de Elisa na tela por alguns segundos, antes de finalmente atender.

Elisa, sentindo falta da mãe, pensou em ligar novamente alguns dias depois, após sua ligação não ter sido atendida anteriormente.

Seu pai, que sempre a encorajava a ligar para a mãe quando sentisse vontade, desta vez sugeriu que ela esperasse, pois Orlanda estava muito ocupada ultimamente. Por isso, Elisa conteve-se e não insistiu nas últimas semanas.

"Ele vai concordar sim!" Antes que Orlanda terminasse a frase, Elisa a interrompeu, exclamando, empolgada: "Vou arrumar minhas coisas agora mesmo, mãe, me espera!"

Logo após dizer isso, ela desligou e virou-se para Patrick Costa, que estava sentado ao lado: "Mamãe deixou eu ir vê-la!"

Patrick virou uma página do livro antes de levantar o olhar: "Entendi. Quer que o papai te leve?"

"Não precisa!" Elisa respondeu sem hesitar, agarrando Lúcia pela mão e subindo correndo para arrumar a mala.

Poucos minutos depois, já de mochilinha nas costas, ela desceu apressada. Ao passar pelo pai, que ainda lia na sala, quase não olhou para ele; apenas acenou e saiu às pressas: "Tchau, pai, estou indo!"

Patrick levantou o olhar, vendo de lado a pequena silhueta da filha se afastando, e falou: "Tá bom, vá com cuidado. Boa noite."

"Boa noite!"