Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 1028

"É como se não tivesse dito nada!"

Se ela soubesse o que Ronaldo desejava, ainda estaria andando por aí como uma mosca sem cabeça?

Observando o pequeno pãozinho comer e ao mesmo tempo alimentar o coelho com capim, os grandes olhos brilhavam com uma vivacidade que não era comum.

Karina, apoiando-se de lado na testa, limpou a boca do pãozinho, e seu humor melhorou imediatamente.

Estavam um pouco distantes e em um local deserto, ela estava preocupada que o pãozinho pudesse não se adaptar, mas viu que o pequeno estava se divertindo muito e nem sequer parecia cansado depois de meio dia. Parece que poderiam levar o pãozinho para aventurar-se mais vezes~

A natureza sempre tem o poder de curar!

Ao ver essa expressão maternal em Karina, Benício se sentiu indescritivelmente emocionado...

Não muito longe, Ronaldo rapidamente terminou seu almoço e continuou a trabalhar no campo.

Karina e os outros tiraram uma soneca sob as macieiras à tarde, e depois foram visitar outros lugares divertidos.

Os quatro se divertiram até o entardecer e estavam prontos para voltar para casa quando, de repente, começou a chover do céu.

E mais, a chuva ficava cada vez mais forte sem qualquer sinal prévio!

Pãozinho, ansioso, abraçou o coelho, enquanto Karina rapidamente pegou o pãozinho no colo, e Sérgio, ao lado, tirou o casaco para envolver o pãozinho, e todos apressaram-se em direção à saída da vila.

Mas, sair da vila levaria pelo menos meia hora, e com a chuva, o caminho se tornaria cada vez mais difícil. A situação estava realmente complicada...

Karina estava sem palavras, "Caramba! Isso é um absurdo! A chuva escolhe o momento mais inoportuno para cair assim!"

"Qual é o lugar mais próximo onde podemos nos abrigar da chuva?" Benício perguntou.

"Só a casa do Velho Sr. Ronaldo, mas é impossível... A casa do Velho Sr. Ronaldo não permite a entrada de estranhos! Da última vez que tentei entrar para pedir um pouco de água, fui recusado!" Karina explicou.

Enquanto conversavam, já estavam quase passando pelo lugar onde Ronaldo morava.

Ao ver que Kleber se comunicava com ele através de uma prancheta de escrita, Ronaldo ficou um pouco surpreso, mas, após ver claramente a caligrafia de Kleber, um lampejo de surpresa passou rapidamente pelo fundo de seus olhos.

Tão jovem e já com uma caligrafia tão boa!

Lá fora, o som contínuo da chuva era incessante, parecendo que não pararia tão cedo.

Ronaldo os deixou à vontade e depois entrou em seu escritório.

Sérgio, incapaz de ficar parado, logo começou a sentir tédio, e com um giro dos olhos, tirou de sua bolsa um baralho, "Estou entediado, que tal jogarmos cartas?"

"Claro!" Benício concordou, "Mas como jogaremos em três?"

Sérgio riu maliciosamente e olhou para o pãozinho, "Vamos ensinar o pãozinho a jogar, para ele poder jogar conosco!"

No escritório, Ronaldo, que estava aproveitando a inspiração da chuva para se concentrar na pintura, ouviu isso e ficou um pouco perturbado, abriu a porta e acenou para Kleber, "Criança, venha aqui com o vovô!"