Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 116

A gravação começou.

As ruas estavam flanqueadas por vendedores de lanternas e quebra-cabeças luminosos, enquanto a multidão alegre carregava suas próprias lanternas, criando um ambiente de felicidade.

Júlia insistiu em tirar Urbano, que estava preso numa consulta médica, para o meio da festa.

A câmera seguia os dois enquanto corriam pela Rua da Paz iluminada, numa cena de beleza estonteante...

Este cenário não exigia muitas falas, focando mais no ambiente e nas mudanças de expressão dos protagonistas.

Júlia estava radiante, enquanto Urbano, inicialmente relutante, acabou sendo contagiado pelo entusiasmo da jovem, e juntos, eles se misturaram à multidão.

Depois de algum tempo, Urbano percebeu que Júlia ainda segurava sua mão e tentou se desvencilhar rapidamente.

Mas Júlia apertou sua mão ainda mais forte, como se ela lhe pertencesse.

Urbano, já irritado, disse: “Srta. Cunha, por favor, mantenha a compostura. Homens e mulheres não devem ter esse tipo de contato!”

Júlia franziu a testa e o repreendeu: “Seu nerd, e se eu soltar sua mão e nos perdermos um do outro, o que faria?”

“Então que se perca!” Urbano disse, falando sem pensar, sob a pressão da vergonha.

“Urbano! Você...” Júlia, furiosa, soltou sua mão e desapareceu na multidão.

Vendo a silhueta dela desaparecer entre as pessoas, a preocupação tomou conta de Urbano. Rumores sobre um ladrão que raptava moças se espalharam pela Capital, e várias já haviam desaparecido. Com as ruas tão caóticas naquele dia, ele temia pela segurança dela, uma jovem desacompanhada.

Ele não podia acreditar que seu irmão ficaria parado sem fazer nada, especialmente depois de ver Karina segurando a mão de Benício e o abraço que compartilharam, o que já havia deixado o ambiente do carro gelado. E se eles realmente se beijassem?

Seria que uma cena de violência iria se desenrolar?

Sérgio, perdido em seus pensamentos, mal podia imaginar o que seu irmão faria para interromper a cena sem ofender Karina...

Cautelosamente, Sérgio espiou novamente pela fresta dos dedos, apenas para ver Karina retirando lentamente a máscara e olhando carinhosamente para Benício, antes de puxá-lo pela nuca...

Estava tudo acabado! Isso seria o fim!

Enquanto Sérgio lamentava internamente, as lanternas ao redor começaram a se apagar uma a uma, como se fossem extintas pela aura sombria emanando de seu irmão, criando uma atmosfera de terror.