Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 154

“Se eu não concordar?” Karina olhou para ele com um sorriso que não era bem um sorriso.

Yuri, com um olhar libidinoso vagando entre o peito e o quadril dela, tocou o queixo e disse, “Sem dinheiro, hein... Mas sempre há um jeito para quem não tem dinheiro! Se a Beleza Karina, pudesse passar uma noite comigo, eu poderia te contar algumas coisas interessantes!”

Era óbvio que ele estava insinuando que, para obter a informação, ela teria que pagar com dinheiro ou com seu corpo.

Na realidade, dado o caráter astuto de Yuri, era muito provável que, mesmo satisfazendo seu desejo, ele não forneceria a informação, resultando em perda tanto financeira quanto pessoal.

Enquanto isso, no carro lá embaixo.

Sérgio, que viu essa cena na câmera de vigilância, estava nervoso, lembrando seu próprio irmão do outro lado do fone de ouvido: "Irmão, vá com calma! Não se exalte! Por favor, seja gentil com meu laptop! Tenho centenas de GBs de coleções preciosas nele!”

“Suba agora,” ordenou a voz no fone.

“Sim, sim, sim! Estou indo agora!” Vendo Yuri se aproximando cada vez mais de Karina, Sérgio agarrou o notebook e começou a correr desesperadamente.

Ao mesmo tempo, Yuri se aproximou da cadeira de Karina, com os braços apoiados nos apoios de braço, e sua respiração começou a ficar acelerada: "Como está indo? É um bom negócio, não é? Você consegue o que quer e ainda se diverte!”

Karina, com os olhos baixos e a expressão oculta nas sombras, deixou escapar um leve riso sarcástico.

No segundo seguinte, Yuri sentiu algo frio e duro pressionado contra sua cintura. Olhando para baixo, seu rosto empalideceu ao ver a boca negra de um revólver.

“Confissão.” Karina jogou um gravador para ele, olhando rapidamente para o relógio no celular, sua expressão extremamente impaciente.

Kleber ainda estava dormindo em casa, e se ele acordasse mais cedo e não a visse, com certeza ficaria preocupado. Ela precisava voltar logo para ficar com Kleber.

“Estou gravando, estou gravando! Já vou gravar!” Yuri, em pânico, pegou o gravador e apertou o botão para começar a gravação.

“Não foi a Karina! De jeito nenhum foi a Karina que me comprou! Quem me pagou para sabotar a espada foi outra pessoa! Mas eu não sei quem é! Recebi um e-mail anônimo, o remetente me instruiu a fazer isso e ainda depositou cem mil reais adiantados na minha conta, dizendo que, se tudo desse certo, me daria mais cem mil!” Yuri dizia isso enquanto lançava olhares cautelosos para Karina.

Do outro lado, a mulher parecia extremamente impaciente e sombria, seus olhos estavam injetados de sangue, seus dedos acariciavam nervosamente o cano da arma um a um, parecendo quase um psicopata com transtorno mental, o que fazia qualquer um arrepiar.