Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 233

Karina executou uma série de movimentos com uma habilidade impressionante, quase como se fizesse aquilo frequentemente...

Por fim, ela manteve sua posição, com o pé pressionando as costas do homem, e uma mão apoiada no joelho, enquanto a sedução quase mágica no seu rosto dava lugar a um ar de desdém e arrogância típicos de um verdadeiro malandro, "Entrega o celular!"

O homem, completamente atordoado pela surra, sem forças para reagir, apressou-se em implorar, "O celular está no meu bolso, a carteira também, e até tem um anel na bolsa, tudo é seu! Por favor, poupe minha vida, nobre dama!"

Quem diria, hein? Só estava procurando por um encontro casual e acabou se deparando com um assalto! E a assaltante ainda por cima é uma bela mulher! E, pelo jeito que ela se move, com uma aura de perigo, dá para perceber que é profissional nisso!

Karina nem se importou com o mal-entendido do homem, simplesmente pegou o celular dele e, estendendo-o na frente dele, disse, "Estica o dedo aqui e desbloqueia isso pro chefe!"

"Des...desbloquear? O que você vai fazer?" O homem perguntou, cauteloso.

Sem mais, Karina deu-lhe um tapa, "Se eu mandei desbloquear, é para desbloquear. Tanta conversa fiada! Quer que eu te deixe incapaz de usar o treco que você tem aí embaixo?"

"Eu desbloqueio, desbloqueio, já vou desbloquear!" Terrivelmente assustado, o homem ficou pálido e apressou-se em liberar o acesso ao aparelho.

Karina vasculhou a lista de contatos dele até encontrar o número da esposa e fez uma chamada de vídeo.

Logo a chamada foi atendida.

Uma mulher apareceu na tela, visivelmente desgastada pela rotina e falta de cuidados pessoais, apesar da beleza subjacente, exatamente o tipo que homens desprezíveis costumam rejeitar.

Ela terminou a frase com um traço de amargura nos lábios.

Houve um tempo em que ela ficaria ansiosa por um simples arranhão nele. Agora, vendo-o tão humilhado, tudo que sentia era um prazer culpado...

"Ah, que bom! Eu te liguei só por isso, não tinha outro motivo. É que alegria compartilhada é alegria dobrada, então pensei em te fazer participar também, para a gente se divertir junto!" Karina falou com um tom descompromissado.

A mulher permaneceu com uma expressão atônita, sem saber como reagir a essa situação bizarra.

Quanto ao homem aos pés de Karina, seu rosto estava uma verdadeira calamidade, torcido de dor e humilhação. Ele jamais poderia imaginar que, além do sofrimento físico, essa mulher também o humilharia perante a esposa que sempre o admirou, expondo-o em sua forma mais desprezível...