Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 235

Esse lugar era demasiado aberto, e não havia onde esconder o carro, então tiveram que estacioná-lo a uma grande distância.

Por sorte, Sérgio trouxe consigo um microgravador do tamanho de uma mosca, e ainda por cima, com infravermelho, o que possibilitava filmagens noturnas. Ele logo voou para o espaço logo acima da cabeça de Karina.

"Ha ha ha ha... Mano, eu te disse que seria útil me trazer!" Sérgio exultou, quase levantando voo de tanta empolgação.

Na tela do veículo, Karina estava deitada sob o céu noturno na grama, murmurando repetidamente algo sobre "mosquitos, venham me morder"...

"A cunhada tá bêbada? Veio aqui especialmente para alimentar os mosquitos?" Sérgio ficou sem palavras.

Igor não disse nada, parecendo não achar nada estranho, com toda sua atenção voltada para a garota na tela...

Depois que Karina se acalmou, o efeito do álcool começou a bater, e ela fechou os olhos, sentindo-se sonolenta. Entre a névoa do sono, ouviu-se o som de passos atrás dela, e o zumbido irritante dos mosquitos ao redor lentamente desapareceu, pois o corpo, anteriormente resfriado pelo vento noturno, foi coberto por uma sensação de calor...

A presença familiar que a envolveu instantaneamente dissipou o último vestígio de lucidez que ela estava tentando manter.

Por estar sempre sozinha, ela nunca se permitiu ficar completamente embriagada.

Sem que ela mesma soubesse, havia alguém capaz de lhe dar a segurança para se entregar à embriaguez.

Igor a protegeu dos mosquitos, cobriu-a com seu casaco e colocou um braço sob seu pescoço para evitar que sua pele fosse picada pela grama.

A garota agarrou sua roupa, dormindo profundamente. Apesar da maquiagem pesada, a inocência em seu rosto era tão pura quanto a de uma criança, despertando uma proteção instintiva...

Quando Karina acordou, o céu já estava clareando, e eram cinco e meia da manhã.

Ela só tinha cochilado um pouco, mas acabou dormindo por tanto tempo?

Karina se levantou, sacudindo o traseiro, e olhou para si mesma, surpresa ao descobrir que não tinha tantas picadas de mosquito quanto esperava, o que era suficiente...

Ela pensou que, depois de dormir tanto tempo, estaria coberta de picadas. Se fosse esse o caso, seria exagerado e o efeito não seria bom.

Karina não desistiu, sentou-se diretamente no sofá em frente a Igor e até passou a mão no pescoço de propósito.

De tão perto, ele certamente notaria, certo?

De fato, Igor lançou um olhar para o pescoço dela e para as marcas ambíguas na sua pele exposta, franzindo cada vez mais a testa.

Karina fingiu não perceber e bocejou. "Estou tão cansada, quase morrendo de sono!"

"Como você ficou com tantas picadas de mosquito pelo corpo?" Igor perguntou.

"Pff... cough cough cough..." Karina quase se engasgou com a própria saliva.

Sério?

Depois de me vestir daquela maneira para ir à balada e voltar tão tarde, você, como um homem adulto normal, vendo essas marcas ambíguas, não deveria imediatamente pensar que são marcas de beijos?