Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 288

Graças a Deus o carro que Karina havia emprestado de Manuel ainda estava lá. Rapidamente, ela trocou de roupa e apressou-se para a casa antiga.

Seguindo as instruções de Sérgio, ela chegou de bicicleta até a porta dos fundos da casa antiga, e de longe avistou Sérgio, que já a esperava, andando de um lado para o outro, visivelmente ansioso.

"Kari, você finalmente chegou!"

"Kleber está onde?"

"Está dentro! Vem comigo!"

"Eu posso mesmo entrar assim? Não vou ser descoberta?"

"Relaxa, meu pai foi para a Cidade A hoje e só volta amanhã de manhã. Quanto aos empregados, já dei um jeito de distraí-los. Na verdade, minha mãe já não se opõe mais, ela só quer que o Kleber seja feliz. O problema é meu pai, que é muito teimoso e não tem como convencer..." Sérgio murmurava suas reclamações enquanto guiava o caminho.

No meio do jardim, Karina parou e levantou a cabeça, olhando para cima.

"Kari, vamos! O que você está olhando?" Sérgio perguntou, confuso.

"Nada... Só sinto... como se alguém estivesse nos observando... deve ser paranoia minha, ultimamente." Karina coçou a cabeça e continuou a seguir em frente.

Sérgio limpou o suor da testa e, instintivamente, olhou para direção do sótão, pensando consigo mesmo, "Kari, não é paranoia, você é que é muito perceptiva!"

Seu irmão estava se escondendo lá em cima.

Sérgio levou Karina até o quarto de Kleber, batendo na porta com empolgação. "Kleber, olha só quem veio te visitar!"

Kleber estava sentado na cama, distante, e não reagiu ao ouvir a voz de Sérgio.

"Ah..." Sérgio, meio sem jeito, coçou o nariz e abriu espaço para Karina. "Tenta você."

Talvez fosse aquela sensação de nervosismo ao se aproximar de casa.

Apesar da ansiedade de chegar, ao estar frente a frente com Kleber, Karina ficou sem saber o que fazer ou dizer.

Sérgio, observando Kleber ainda apático e Karina em silêncio, não conseguiu conter a urgência.

A cena não era nada do que ele havia imaginado. Por que Kleber ainda não tinha reagido?

Será que a condição dele era realmente tão grave que nem mesmo Karina poderia ajudá-lo a melhorar?

"Sr. Sérgio, tenho um pedido incomum." Karina de repente falou.

"Ah? O que é? Fala!"

"Esta noite, eu posso levar o Kleber comigo?"

"Hã? Você quer levar o Kleber?!" Sérgio ficou chocado.

"Sim, ficar aqui significa que precisamos estar sempre alertas para não sermos descobertos, e isso não me permite conversar direito com o Kleber. Além disso, se não me engano, o Kleber já está aqui há vários dias, não é? Ele precisa urgentemente de uma mudança de ambiente para se distrair um pouco!"