Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 298

Karina jamais ousaria beber água diretamente da mão do Demônio sob tantos olhares, apressou-se a pegar o copo com uma expressão de puro temor, engolindo o líquido com grandes goles.

Ela tinha um mau hábito: quando ficava nervosa, não conseguia evitar de encher o estômago com qualquer coisa.

Observando a interação delicada entre seu filho e a moça à frente, a Velha Sra. Menezes, mãe zelosa, imediatamente percebeu o que estava acontecendo.

Mas, mal podia acreditar que seu filho, de cabeça tão dura, pudesse fazer algo como flertar com uma moça.

Era como se o porco que alimentou com tanto esforço por anos a fio finalmente soubesse como cavar trufas...

Naquele momento, a mão de Igor ainda estava sobre a dela, mas ele virou a palma suada de Karina, escrevendo nela a palavra “eu”.

Assim que reconheceu a letra, Karina entendeu imediatamente o que Igor queria dizer.

Demônio estava sugerindo que ela não assumisse a culpa, mas sim, que jogasse toda a responsabilidade sobre ele.

Mas, seria isso realmente certo?

Enquanto Karina hesitava, Igor começou a acariciar levemente a parte mais macia e sensível da palma de sua mão com a ponta dos dedos ásperos...

Esse toque íntimo era como se tocasse diretamente seu coração.

Karina não conseguiu mais hesitar e apressou-se a dizer, seguindo a sugestão dele, “Ontem à noite, o Sr. Menezes ligou para mim dizendo que o Kleber não estava bem ultimamente, esperando que eu pudesse fazer-lhe companhia e levá-lo para passear, para distraí-lo. Então, eu vim correndo durante a noite!!!”

Ao ouvir isso, os pais lançaram um olhar descontente para seu filho mais velho, mas depois olharam para Karina com uma expressão claramente mais suave.

Ela não estava mentindo...

Realmente tinha sido um passeio de carro, só que o veículo em questão não era um carro comum, e sim uma moto de corrida profissional conhecida como “Fúria da Meia-Noite”.

Os mais velhos, ao ouvirem essa resposta tão simples, claramente se sentiram decepcionados.

Apenas um passeio de carro tinha sido o suficiente para fazer com que Kleber, que desde o nascimento mostrava-se recluso, buscasse carinho dos avós voluntariamente?

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