Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 439

País X, Filadélfia.

Antônio retirou de sua cintura uma pistola semiautomática .22 de cor escura, uma arma de tamanho bastante reduzido, porém com uma capacidade de penetração terrivelmente eficaz. Foi essa mesma pistola .22 que permitiu a Antônio sair ileso de inúmeras situações perigosas.

Ao chegar ali, uma sensação sinistra e inexplicável começou a se formar no íntimo de Antônio. Ao longo dos anos, ele havia enfrentado inúmeras missões arriscadas e sobrevivido por um triz, desenvolvendo um instinto quase bestial para detectar o perigo.

Atrás dele, Karina escondia-se em um canto difícil de ser notado, franzindo levemente as sobrancelhas, sentindo que algo estava errado...

Sob o olhar atento de Karina, Antônio respirou fundo antes de virar-se e entrar no escuro e abandonado armazém à sua frente...

...

...

"Que estranho, por que o chefe marcaria nosso encontro aqui? Que diabos!"

Logo após Antônio entrar no armazém abandonado, um carro pequeno se aproximou rapidamente e estacionou. Renato, um dos homens de confiança de Igor, saiu primeiro do veículo.

Em seguida, dois outros homens de aparência suspeita e rostos marcados pela vida no crime saíram do carro e seguiram Renato.

"Chefe, por que o BOSS queria encontrá-lo aqui? Esse lugar parece um antigo depósito de armas!"

"Sim... Eu me lembro deste armazém. Era supostamente um território controlado pela máfia italiana aqui em Filadélfia. O BOSS tem alguma ligação com a máfia italiana?"

Os dois homens falaram com Renato, ambos com expressões confusas.

"Máfia italiana?"

Ao ouvir isso, Renato ficou um pouco confuso. Esses dois homens tinham sua própria pequena influência em Filadélfia; caso contrário, Renato não os teria recrutado. Eles não deveriam ser estranhos à distribuição de poder na cidade.

"Celulares! Vamos ver o que está acontecendo!" disse Renato.

"Certo, certo!" Um dos homens rapidamente tirou o celular do bolso e ativou o modo "lanterna".

Quando a luz do celular iluminou o escuro, a expressão de Renato mudou drasticamente. A dez metros de distância, Antônio estava caído no chão, com o rosto machucado e em uma situação deplorável.

"Antônio!!!"

Renato não teve tempo de pensar em mais nada e correu em direção a Antônio, ajudando-o a se levantar do chão.

"Ele... a maldição... tem um traidor... um traidor!" Ao reconhecer Renato, Antônio gritou furiosamente.

"Traidor?!" O coração de Renato gelou, e ele apertou mais firmemente a arma em sua mão.