Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 452

O italiano dizia, abrindo os braços inocentemente, "Querido amigo, isso não é culpa minha. Era Igor que eu queria matar, ela é que veio até mim, matou todos os meus homens, levou Alice e destruiu todos os meus planos!"

Ao dizer isso, um brilho sinistro e frio passou pelo fundo dos olhos do italiano, fazendo com que as belas mulheres que até então o cercavam não ousassem mais se aproximar.

O homem de cabelos negros, por sua vez, parecia não notar, dizendo sem expressão: "Senhor Augusto, o senhor violou nossa aliança."

O italiano se levantou cambaleante, rindo despreocupadamente, prestes a dar um tapinha no ombro dele, "Ei, amigo, relaxe. Se Satan está demorando para agir, eu apenas o ajudei um pouco!"

O homem de cabelos negros evitou o contato de Augusto com uma agilidade relâmpago, mantendo uma expressão completamente inexpressiva: "Senhor Augusto, devido às suas ações independentes, temo que devo informá-lo formalmente que, a partir de hoje, nossa aliança chega ao fim."

O italiano, ao ouvir isso, ficou atordoado por um momento, mas logo sua expressão mudou para uma sombria, "Você sabe o que está dizendo? A ordem veio de quem?"

"Satan."

O italiano empurrou uma das belas mulheres ao seu lado, com uma expressão extremamente sombria, "Então que ele fale comigo pessoalmente! Você não é ninguém!"

No segundo seguinte, o homem de cabelos negros girou o notebook sobre a mesa de centro na direção do italiano.

Na tela do computador, via-se um quarto com iluminação baixa, e um homem estava sentado numa cadeira larga, sua silhueta envolvida na escuridão, mal podendo-se ver sua cabeça inclinada e suas pernas longas cruzadas...

O término de todos os negócios significava que eles perderiam noventa por cento de suas fontes de armas...

"Ok, já que é assim, agora vou fazer vocês entenderem as consequências de trair um aliado!!!"

À medida que a voz de Augusto se extinguia, a música do bar parou abruptamente, e sete ou oito homens robustos armados se levantaram de súbito, os canos escuros de suas armas apontados diretamente para Sebastião, aguardando apenas um comando de Augusto para transformar Sebastião em uma peneira.

No entanto, nesse momento, Sebastião calmamente retirou os óculos de aro dourado que refletiam um brilho frio, levantou-se, ajustou seus punhos e, ao erguer a cabeça para olhar novamente para Augusto, o frio em seus olhos se transformou em um brilho quase psicótico de malícia e loucura, até seu tom de voz tornou-se mais sinistro, "Senhor Augusto, acredito que o senhor tenha entendido algo errado."