Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 468

Por conta da próxima campanha publicitária de perfume, Karina precisaria passar um tempo em Cidade L.

Aproveitando a ocasião, ela tinha um assunto muito importante a resolver...

Ela precisava visitar uma pessoa.

Meia-noite.

Karina partiu em direção a São Bernardino, vizinha a Cidade L.

Como era um lugar onde ninguém a reconheceria, não precisava se disfarçar, então Karina não se maquiou, vestindo apenas uma simples e confortável camiseta branca e jeans.

São Bernardino havia sido classificada pelo quinto ano consecutivo como a cidade mais perigosa de todo o País M, reunindo uma grande quantidade de pessoas de baixa renda, situada em uma rota principal de contrabando, sendo o local com mais tumultos em toda a nação.

Karina teve que pagar o dobro do preço para que o motorista concordasse em levá-la até lá, e ele só foi até a linha que dividia as duas cidades, não ousando prosseguir, partindo imediatamente assim que Karina desceu do carro.

O lugar parecia um deserto de ruínas, a maioria dos edifícios era baixa, mofada e decrépita, com lixões abandonados, e as ruas mal iluminadas eram palco de transações obscuras e privadas...

No entanto, a indústria do entretenimento era bastante desenvolvida. Mesmo sendo tarde da noite, o lugar era movimentado, com sons de bebida, jogos de azar e apostas por todos os lados.

Na esquina das ruas, a maioria dos homens era musculosa, com tatuagens ferozes, exibindo uma aparência intimidadora, enquanto as mulheres usavam roupas provocantes e maquiagem gótica pesada.

Assim, quando Karina, vestida como uma estudante do ensino médio, entrou na São Bernardino da madrugada, parecia um pequeno coelho caminhando entre lobos.

Nas ruas, pares de olhos curiosos a observavam com um frio penetrante, avaliando essa estranha que havia entrado em seu território.

Karina, com um pirulito na boca e fones de ouvido, caminhava tranquilamente pelas ruas, como se estivesse em uma avenida comum.

Após esperar um pouco, sem qualquer resposta.

Apertou a campainha mais duas vezes, mas tudo permaneceu em silêncio, sem sinal de movimento.

Karina coçou a cabeça, olhou para os vasos de plantas abaixo da janela da porta, contou até o terceiro e, então, retirou um molho de chaves de baixo do vaso.

Ah... Esse esconderijo de chaves... Realmente nunca muda...

Com as chaves em mãos, Karina abriu a porta e entrou na casa.

Tateando no escuro, ligou as luzes e, após buscar em cima e embaixo, confirmou que não havia ninguém em casa.

Consultando o horário no celular, Karina decidiu sentar-se no sofá da sala de estar no térreo e simplesmente esperar o retorno do proprietário.