Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 497

Ao ver essa mulher audaciosa ignorando seus avisos e ainda ousando tocar Kleber com mãos sujas, Bernardo ficou furioso ao extremo. Estava prestes a repreendê-la, mas por alguma razão, de repente ficou sem voz...

Embora pãozinho já estivesse queimando de febre, ao ser abraçado por Karina, como se seu subconsciente soubesse quem o estava segurando, imediatamente agarrou o canto da roupa de Karina com suas pequeninas mãos quentes, e seu rostinho ardente esfregou-se no peito dela.

Karina estava tentando se acalmar, mas quando Kleber fez esse gesto inconsciente de afeição, sua fachada desmoronou instantaneamente. Devido à presença de tantas outras pessoas, ela se esforçou para se conter, conseguindo apenas um leve rubor ao redor dos olhos...

Nesse momento, Karina já não se importava com todos os olhares ao seu redor, seja dos médicos ou do Velho Senhor e da Velha Senhora que a olhavam furiosos. Tudo o que ela via e sentia era o pequeno pãozinho frágil e desconfortável em seus braços.

Karina abraçou pãozinho ainda mais forte, inclinou-se para beijar sua testa e depois sua pequena bochecha, com uma voz incrivelmente terna, "Querido, a tia está aqui, não tenha medo, não tenha medo..."

Essa voz parecia ter um poder especial de acalmar o coração, não apenas Kleber, mas todos os presentes sentiram a agitação e o calor em seus corações serem dissipados.

Bernardo permaneceu parado, por um momento esquecendo sua fúria...

pãozinho se aconchegou ainda mais no abraço de Karina, seu pequeno corpo ainda tremendo, mas a expressão em seu rostinho já não era de dor como se estivesse sendo atormentado por um pesadelo, mas sim de tranquilidade e satisfação...

Karina ajustou sua posição, levantando-se, permitindo que a pequena cabeça de pãozinho repousasse em seu ombro.

Igor ajudou Karina a ajustar pãozinho em uma posição confortável, em seguida, pegou um pequeno cobertor da cama e o envolveu no menino.

Ah, o pequeno Senhor realmente merece pena, crescendo sem o carinho de uma mãe. Na verdade, nesses momentos, um abraço, um beijo e uma canção de ninar suave de uma mãe podem ser mais eficazes do que qualquer remédio milagroso, não é?

Eles até pensaram, se essa jovem realmente fosse a mãe do pequeno Senhor, que bom que seria!

A pessoa com a expressão mais estranha no local era Susana.

Vendo seu querido neto se aconchegar no ombro de Karina, tornando-se gradualmente calmo e até seu corpo parando de tremer, ela se lembrou involuntariamente das palavras de Mestre Duarte naquele dia...

Fortuna sem igual... Fortuna sem igual...