Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 579

Igor pousou a caneta que segurava e começou a tamborilar os dedos na mesa, seu olhar caiu lentamente sobre o filho que estava deitado no tatame à sua frente...

Sérgio, seguindo o olhar de Igor, perguntou: “Ei, mano, o que você está planejando?”

Igor se levantou, caminhou em direção ao filho e disse: “Kleber, vamos sair para jantar.”

Sérgio: “Ah... mano... você não estaria pensando...”

Caramba! Depois de todas aquelas ideias que eu dei e ele não gostou de nenhuma, a ideia dele é levar o Kleber, a própria arma nuclear, para a batalha?

Isso é muito Demônio!

Mas parece que a tal arma nuclear não estava muito disposta a cooperar...

Ao ouvir o pai, Kleber não mostrou interesse algum e continuou escrevendo no seu bloco de notas a palavra “cheio”.

A tia Karina já tinha o alimentado antes de ir embora, e inclusive tinha preparado a comida ela mesma.

Igor massageou as têmporas e tentou outra abordagem: “Vamos ver a tia Karina.”

Em três segundos, Kleber largou a mão que apoiava seu queixo enquanto olhava pela janela, rolou para fora do tatame, calçou seus sapatinhos rapidamente e correu até o pai, estendendo seus bracinhos...

Igor: “...”

Sérgio: “...”

Essa arma nuclear é fácil demais de controlar!

Vendo que pai e filho estavam prontos para sair, Sérgio decidiu segui-los imediatamente, “Eu também quero jantar!”

Quanto ao jantar...

Depois de serem levados para um lugar atrás de tia Karina, Kleber parecia desanimado. No entanto, como tia Karina estava bem na sua frente, bastava levantar a cabeça para vê-la, o que rapidamente melhorou seu humor.

Assim que se sentaram, Sérgio, com os olhos girando, observou Karina sentada sozinha do outro lado: “Tsc, tsc, tsc, a Kari não tinha marcado para as sete? Já são sete e dez! Chegar atrasado no primeiro encontro, que falta! Embora eu não tenha visto esse tal de Gustavo Cruz, duvido que seja um concorrente à altura! Provavelmente não teremos que enviar o nosso Kleber para a batalha!”

Depois de esperar mais dez minutos, Karina já tinha bebido quase toda a jarra de saquê, e a pessoa ainda não tinha chegado.

De repente, Sérgio, que estava começando a perder o interesse, comentou: “Será que ele desistiu de vir? Nós ficamos nervosos por tanto tempo à toa!”

No momento em que terminou de falar, a cortina da porta foi aberta por uma mão branca e esguia, seguida pela entrada de um homem vestido em um terno simples.

O homem tinha cabelos curtos e escuros, uma estatura alta e não era do tipo que chama atenção à primeira vista, mas seu porte gentil e educado era capaz de gerar simpatia e confiança instantaneamente. O mais notável era que ele exalava uma aura de serenidade transcendental, capaz de tranquilizar qualquer um, evocando uma sensação de paz e harmonia...

“Caramba, que peça rara...” Ao ver o homem, Sérgio sentiu uma premonição sinistra em seu coração...