Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 598

No outro lado do telefone, Henrique tomou a palavra, "Kari, volta pra casa. Você não conhece bem o Gustavo da minha família. Ele pode parecer dócil, mas uma vez que toma uma decisão, não há volta atrás. Não adianta tentar convencê-lo."

"É, Kari, não se culpe. Nós não estamos te culpando por nada, não é sua responsabilidade." Luísa também tentou persuadi-la, preocupada que a garota se sentisse responsável pela situação.

"Tio, tia, eu entendo, sou daquelas que só aprendem batendo de frente. Deixem-me tentar mais uma vez!"

...

Pouco tempo depois, Karina desligou o telefone, e uma expressão de preocupação se misturava ao seu semblante determinado.

Sequestrar era a última opção. Se Gustavo não mudasse de ideia por conta própria, mesmo levando-o de volta, ele fugiria novamente.

Então, o que fazer?

Enquanto isso, perto do templo, sob uma grande árvore, um carro preto estava estacionado silenciosamente.

Dentro do carro, Igor olhou para o relógio no celular, franzindo a testa ligeiramente.

"Caramba, tá demorando tanto assim, por que a cunhada ainda não saiu?" Sérgio já tinha se juntado a ele.

Igor saiu do carro e acendeu um cigarro, claramente impaciente.

Sérgio coçou a cabeça e seguiu-o, "Ficar esperando não adianta, será que a gente não deveria entrar e ver o que está acontecendo?"

"Eu não posso ir."

"Ah... tá bom... parece que você realmente não seria a melhor companhia... imagina se a Kari finalmente convence o cara a voltar e você acaba provocando ele a ir para o mosteiro de vez..." Sérgio murmurou, então sugeriu, "Então eu vou! Vou lá espiar e ver o que está acontecendo! Se a família Cruz estiver pressionando a cunhada e ela, por algum motivo, acabar cedendo, como revelar a verdade sobre a noite passada e dar uma chance ao Gustavo, vamos ter problemas!"

Ao mesmo tempo, Sérgio já havia descoberto onde Gustavo estava e se apressou para lá.

Ao ver Karina retornar, o rosto de Gustavo permaneceu inexpressivo, como se o mundo ao seu redor se resumisse apenas ao rolo de sutras em suas mãos, e seu coração, ao Buda. Totalmente devotado.

Karina foi direto a Gustavo e arrancou o sutra de suas mãos.

Gustavo não se zangou, mantendo-se calmo.

Karina jogou o sutra de lado e, abruptamente, se aproximou de Gustavo, ajoelhando-se ao seu lado e apoiando a outra mão no pequeno móvel ao lado dele, seus rostos estavam tão próximos que quase podiam compartilhar a mesma respiração...

A expressão usualmente serena de Gustavo se contraiu levemente.

Ele estava prestes a dizer algo quando Karina, sem lhe dar chance de falar, pressionou seus ombros, forçando-o a deitar-se enquanto ela se deitava sobre ele...