Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 600

Ele vinha de uma família abastada, tendo vivido uma vida tranquila e sem contratempos desde a infância. Não havia nada que realmente desejasse, pois tudo o que queria, facilmente conseguia. Isso acabou por moldar seu caráter desapegado, fazendo com que a vida, aos seus olhos, parecesse algo dispensável.

Sua existência, embora fosse neste mundo, parecia a de um estranho à margem de tudo.

Até que Karina apareceu… E reapareceu cinco anos depois…

Ela rompeu a barreira que o separava do mundo, fazendo com que, pela primeira vez, ele desejasse algo verdadeiramente.

E era justamente por ser tão precioso que a perda se tornava tão desesperadora.

Ele pensou que, nesta vida, não almejaria mais nada.

Quando ele procurou Mestre Duarte, pedindo para ser seu discípulo, até mesmo Mestre Duarte concordou em ajudá-lo na sua iniciação.

Pois naquele momento, seu espírito realmente se encontrava vazio.

Mas agora, por um simples gesto dela, ele foi arrastado de volta a este turbulento mundo terreno…

Talvez, ela realmente fosse o destino pelo qual ele estava fadado a passar!

No rosto de Gustavo, apareceu um vislumbre de resignação.

Ao ver a expressão de Gustavo, Karina suspirou aliviada, sabendo que tinha conseguido.

"Vamos para casa?" Karina perguntou.

"Eu preciso falar com Mestre Duarte."

Ao ouvir isso, Karina imediatamente se alarmou, "Então eu vou com você!"

Ela tinha tido tanto trabalho para trazê-lo de volta, se ele conversasse com Mestre Duarte e decidisse voltar, para quem ela poderia recorrer?

Gustavo pretendia dizer que não era necessário, mas ao ver os olhos determinados dela, percebeu sua preocupação e concordou em levá-la consigo.

No entanto, Duarte, de forma inesperada, tomou a iniciativa de falar, "A senhorita tem algo em mente?"

"Eu? Ah," já que Duarte havia perguntado, Karina decidiu se pronunciar, mesmo correndo o risco de ser recusada, "O mestre realmente tem uma percepção aguda. De fato, tenho me sentido bastante inquieta ultimamente. Será que o senhor poderia me dar algum conselho?"

Duarte a examinou por um momento com um olhar profundo e indescritível, antes de sussurrar algo para um monge ao seu lado.

Em pouco tempo, o monge trouxe papel e caneta.

Karina observou enquanto Duarte pegava o pincel e começava a escrever no papel…

Ao terminar, Karina pegou o papel para ver e ficou perplexa.

O mestre não havia escrito nada, mas… havia desenhado uma flor!

O que significaria isso?