Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 64

Benício habilmente instalou o equipamento de jogo e tirou de algum canto escondido alguns pacotes de gelatina, batata chips e peixinhos secos, e ainda cantarolando, foi até a adega buscar uma garrafa de vinho de qualidade.

Tudo pronto, ele se sentou com as pernas cruzadas no chão, preparando-se para testar a fluidez do jogo, quando de repente o som da campainha ecoou pela casa.

Benício imediatamente escureceu o rosto e, em vez de atender à porta, chamou Víctor de volta com o temperamento já exaltado, “Para de apertar isso! Não basta eu garantir que estarei lá na hora amanhã? Todos os dias me tratando como se eu fosse um animal, nem me deixam jogar em paz, quer apostar como eu largo tudo isso aí e paro de trabalhar…”

“O quê? Apertar o quê?” Víctor, completamente confuso, respondeu do outro lado da linha após ser bombardeado.

Benício de repente se calou, “Não é você apertando a campainha aqui de casa?”

“Eu já estou longe, dirigindo!” Víctor respondeu inocentemente.

“Então quem será… não são muitos que sabem onde moro…” Benício murmurou, suspeito.

“Não será que vazaram seu endereço? Se cuida, não vai abrir a porta sem saber quem é, e se for a imprensa? A Karina está aí com você!” Víctor alertou imediatamente.

Benício desdenhou, sem se importar, “E daí? Se verem ela aqui, qual o problema?”

Víctor, resignado, disse, “Benício, não é por nada, mas mesmo que você queira ajudá-la com boas intenções, você tem que pedir que ela aceite! Karina claramente não quer cair no seu conto do vigário......"

Benício ficou furioso, “Que conto do vigário! Quem você está chamando de conto do vigário?”

A campainha continuava a tocar, a cada cinco segundos, muito regularmente.

“Deixa para lá, vou atender a porta! Quem será a essa hora da noite…” Benício desligou o telefone, irritado, e caminhou em direção à sala.

Os olhos de Igor percorreram casualmente o controle do jogo, os lanches e a garrafa de vinho no chão, e então se sentou no sofá.

Percebendo para onde Igor olhava, Benício tossiu levemente e explicou, “Ah, é que o trabalho tem sido tão exaustivo, raramente tenho um momento para relaxar.”

Igor não se importou muito com isso e perguntou casualmente: "Quando você chegou?”

“Acabei de chegar há pouco.” Benício procurou por meio dia e finalmente encontrou um pacote de café, mas sem água quente, acabou pegando uma garrafa de água mineral da geladeira, “Não esquentei água, pode ser isso?”

“Não precisa se incomodar, só vou ficar um pouco e já vou.” Igor disse, apontando para as caixas que trouxe, “Sua mãe mandou isso para você.”

“Isso poderia ser entregue por qualquer um, por que se dar ao trabalho de vir pessoalmente tão tarde?” Benício reclamou da própria mãe centenas de vezes em seu coração, por que sua mãe insistiu em fazê-lo vir pessoalmente? Ela certamente sabia que ele temia essa pessoa mais do que tudo… Bom, não precisava dizer, sua mãe com certeza sabia disso e foi exatamente por isso que o mandou vir verificar.