Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 781

Finalmente, ao ter certeza dos sentimentos de Sérgio por si, somados ao sentimento de crise provocado pela aparição de Karina, as defesas psicológicas de Dalva finalmente colapsaram, fazendo-a parar de tocar e correr apressadamente atrás dele...

À beira da estrada, Sérgio estava prestes a entrar no carro.

Atrás dele, Dalva, ofegante, o chamou, "Sr. Menezes... podemos conversar?"

Em um canto, Karina estreitou os olhos, pronta para finalizar seu plano.

O local da conversa entre Sérgio e Dalva era um grande salão de restaurante com divisórias.

Karina, fingindo ser amiga íntima de Dalva, havia marcado um encontro lá com Ibsen, que agora estava esperando em uma das divisórias.

Karina disse a Ibsen que tinha algo importante para contar, levando-o a chegar imediatamente.

Não demorou muito para que ouvissem passos do lado de fora, seguidos pela voz familiar de Dalva...

Quando Ibsen estava prestes a sair, ouviu a voz de um homem e, movido por um instinto masculino, prendeu a respiração e parou, fixando o olhar.

"A Srta. Serpa precisava falar comigo?" Sérgio perguntou, com uma cortesia distante.

Dalva, temendo perder Sérgio novamente, apressou-se em falar, "Sr. Menezes, você entendeu mal! O homem que você viu no estacionamento comigo... não tinha nada a ver comigo... naquele momento... ele estava me forçando!"

"Quem era esse homem?" Sérgio perguntou propositalmente.

Dalva explicou ainda mais ansiosamente, "Ele era um cliente do lugar onde eu trabalhava antes, é uma boa pessoa, me ajudou muito, e sou grata a ele, mas é só isso. Sei que ele pode ter... alguns sentimentos por mim, mas sempre fui apenas grata a ele! E sempre recusei suas investidas! Ele já tem uma esposa, como eu poderia destruir sua família!"

"Você não gosta dele?"

"Como eu poderia gostar dele!" Dalva disse desesperadamente, finalmente corando, "Sr. Menezes, eu... eu gosto de você... na verdade, desde a primeira vez que te vi, já gostava de você, só que, você parecia tão distante, nunca imaginei que você pudesse... sentir algo por mim..."

Sérgio tinha uma expressão inocente, deu de ombros e disse, "Eu apenas venho frequentemente a este restaurante para comer, apreciei que a Srta. Serpa toca bem e conversamos algumas vezes, mas parece que a Srta. Serpa desenvolveu algum tipo de mal-entendido sobre mim..."

Dalva olhou para ele incrédula, "O quê? Você claramente... claramente me deu flores... e me convidou para jantar..."

Sérgio: "E então?"

Então...?

Dalva não conseguiu dizer mais nada...

Sérgio nunca disse nada de indecoroso, nunca fez nada de impróprio, e sua natureza era mesmo de flertar por onde passava. As mulheres para quem ele enviou flores, nem se fala...

Será que tudo isso era apenas um desejo unilateral dela?