Matrimónio Secreto 100 Pontos: Duplo Doce romance Capítulo 937

Karina terminou a ligação o mais rápido possível e, com um olhar de devoção, fitou Sebastião, "irmão Sebastião... isso está bom assim?"

Sebastião ergueu o vinho tinto da mesa, deu um pequeno gole, a borda rubra marcando seus lábios finos, e por trás dos óculos que reluziam, seus olhos transbordavam um ar selvagem e sedento por sangue.

Ai... irmão Sullivan... eu te peço desculpas...

É que o irmão Sebastião é assustador demais!

Não dá nem para imaginar o verdadeiro motivo da volta de irmão Sebastião ao país, mas certamente capturar irmão Sullivan deve ser mais importante do que qualquer missão de nível S.

Afinal, o que irmão Sullivan fez da última vez foi realmente baixo!

Nesse momento, Karina não ousava sequer dirigir a palavra a Sebastião, pois era evidente que ele estava em um estado extremamente perigoso.

Erguendo o pescoço, ela engoliu de um só gole a grande taça de cerveja sobre a mesa. Pelo canto do olho, Karina percebeu que Sebastião parecia não ter notado sua presença, então, com um resquício de consciência, ela discretamente pegou seu celular, pensando se deveria enviar um sinal de perigo a Sullivan...

No entanto, assim que seus dedos se moveram, Sebastião lançou um olhar afiado em sua direção, como se tivesse olhos por todos os lados.

Karina estremeceu, apressando-se a sorrir de maneira bajuladora, "Eu... eu estava enviando uma mensagem para irmão Sullivan, dizendo em que mesa estamos... para ele não ter dificuldade em nos encontrar..."

Sebastião estendeu a mão, indicando que ela lhe passasse o celular.

Imediatamente, Karina entregou o aparelho com uma postura de quem oferece um sacrifício.

Então ela viu Sebastião usando o celular dela para enviar uma mensagem a Sullivan.

O que irmão Sebastião estaria escrevendo?

Curiosa, Karina espiou e viu os dedos pálidos e sem vida de Sebastião digitando lentamente uma linha: [Mesa C13, irmão Sullivan, se apresse, estamos te esperando para nos divertirmos~]

Ah... Karina ficou paralisada, chorando por dentro.

Não precisava nem perguntar, irmão Sullivan era o "frango", e ela, o "macaco" do ditado.

Enquanto Karina estava perdida em desespero, seu celular acendeu. Era Sullivan ligando.

"Alô, irmã, onde fica a Mesa C13?" A voz alegre de Sullivan soou do outro lado.

"Você... você já chegou? Como veio tão rápido?" Karina perguntou surpresa, olhando em direção à porta.

"Você não disse que tinha muitas garotas bonitas aí? Claro que eu vim correndo~~~" Sullivan respondeu, claramente animado.

Naquela ocasião, Karina já havia avistado Sullivan entrando pela porta. O sujeito claramente havia se arrumado com esmero, trajando um elegante sobretudo de couro preto, cuja gola estava aberta, revelando uma extensa área de sua pele cor de mel. Anéis com crânios cintilavam em prateado em seus dedos, enquanto seus cabelos naturalmente encaracolados eram presos para trás, expondo sua testa lisa e proeminente. Um sorriso malicioso delineava seus lábios, e de cima a baixo, irradiava a essência de alguém "aventureiro"...