Me casei com o Deus da guerra romance Capítulo 16

Emma ainda estava um pouco pálida. Ela nunca tinha testemunhado algo assim antes.

“Você... por que você luta tão bem?”

Aquele era Ethan?

O homem que tinha entrado na família dela?

Emma sentiu como se estivesse assistindo a um filme. Mas talvez até mesmo um filme não fosse tão impressionante.

Ethan era apenas um sem-teto?

“Os sem-teto precisam roubar comida. Se você não souber lutar, morre”, respondeu Ethan sem dar muita atenção.

Emma ficou quieta, pois sabia que, se continuasse perguntando, Ethan lhe diria bobagens como se isso fosse uma das habilidades que a Seita dos Moradores de Rua usava para sobreviver.

“Tudo bem, agora vá trabalhar.”

Emma olhou para Ethan e desistiu de perguntar. Ela reuniu os gerentes de projeto e organizou o trabalho que eles precisavam fazer.

Ethan parou na porta e estreitou os olhos. “Parece que sempre há pessoas que pedem para morrer.”

Ele realmente não se preocupava muito com os peixes pequenos. Mas se eles flertassem com a morte, isto é, se eles tentassem tocar em Emma, seriam exterminados sem hesitação!

A reunião de Emma foi curiosamente tranquila.

Os gerentes de projeto inicialmente queriam dificultar as coisas para Emma, já que todos sabiam que sua posição na família Lawrence era muito baixa.

Ela era muito jovem e já responsável por um projeto grande. Isso não os deixava muito felizes.

Mas quem ousaria depois de ver a figura da morte batendo à porta?

“Vocês devem ter como objetivo terminar a fábrica em três meses. Daí, poderemos fazer um bom uso deste lugar.”

Emma lhes disse com severidade: “Assim que o projeto começar, a cadeia de suprimentos será estabelecida. Quando isso acontecer, precisarei da cooperação de todos para garantir que este projeto corra bem!”

Quando entrava no modo de trabalho, Emma era uma pessoa completamente diferente.

Rigor, seriedade, zelo e profissionalismo eram suas qualidades.

Ethan encostou-se à porta e olhou cheio de admiração para Emma sentada à mesa.

Essa mulher era realmente hipnotizante quando fazia seu trabalho com seriedade.

Enquanto isso. De volta à casa no Estado de Hollowville.

Susan estava massageando as pernas de Wagner.

“Querida, tem sido difícil para você.” Dava para ver que Wagner estava se sentindo culpado.

Fazia anos que ele estava paralítico, mas Susan permanecia ao seu lado. Ele sabia o quanto sua esposa havia sofrido, mas ela suportava em silêncio.

“Não é difícil. Você é meu marido, então tenho que cuidar de você”, disse sorrindo.

E continuou: “Muito bem, você fica em casa assistindo à TV. Preciso ir ao hospital pegar seu remédio, aquele que está quase acabando.”

Foi para o quarto, pegou a bolsa e descobriu que não tinha dinheiro sobrando.

Então foi ao quarto de Emma e pegou o cartão de débito que usava para as necessidades domésticas. Ela sempre o deixava na gaveta, e Susan podia pegá-lo para sacar dinheiro sempre que necessário.

Susan abriu a gaveta e viu um cartão preto dentro. Não parecia o cartão de que ela se lembrava.

Mas ela não pensou muito e levou o cartão ao banco para sacar dinheiro.

Depois de pegar uma senha e esperar por um longo tempo, Susan finalmente ouviu seu número e sentou-se perto do balcão.

“Olá, por favor, saque tudo.”

Susan lembrou que o cartão só tinha pouco mais de mil reais. Só o remédio custava quase mil e ela ainda tinha que comprar mantimentos. Por isso, seria melhor retirar todo o valor.

Vendo que ela não era muito jovem, a funcionária do caixa não pediu que usasse o caixa eletrônico. Por isso, pegou o cartão de Susan.

Mas quando viu o cartão em suas mãos, ficou pálida. “Sra.… deseja sacar tudo?”

“Isso mesmo”, Susan sorriu timidamente.

Era pouco mais de mil reais, e ela temia que, se dissesse a quantia, a funcionária caçoaria dela.

Mas quem diria? A moça do caixa ficou ainda mais nervosa quando olhou para o logotipo especial no cartão. Suas mãos tremeram e engoliu seco.

“Por favor, espere um momento!” Saiu correndo da cadeira e cambaleou até o escritório do gerente geral com o cartão.

“Gerente! Aconteceu uma coisa!” A funcionária do caixa estava muito nervosa. “Algo importante aconteceu!”

O gerente geral estava fazendo chá e olhou para ela erguendo uma sobrancelha. “Você está nervosa. O que houve agora?”

“Olhe!”

A funcionária lhe entregou o cartão preto. “Tem uma senhorinha lá fora que trouxe esse cartão e disse que quer sacar tudo!”

O gerente geral deu uma olhada preguiçosa e despertou no mesmo instante, derrubando a xícara de chá e fazendo-o pular da cadeira.

Este era um daqueles cartões pretos especiais!

Com um mínimo de um bilhão de reais no banco!

Sacar tudo? Eles não tinham tanto dinheiro no cofre!

“Como é essa senhorinha?”

Ele imediatamente se acalmou. Poucos poderiam ter este cartão e ele nunca tinha ouvido falar de alguém que o tivesse em um lugar pequeno como Dellwood.

“Aparência muito normal, vestida com muita simplicidade, não parece rica”, respondeu a funcionária imediatamente.

Ela tinha certeza de seu julgamento. Aquela jaqueta que Susan usava parecia ter, pelo menos, cinco ou seis anos. “Será que... ela o pegou de outra pessoa?”

Ela não se atreveu a dizer a palavra ‘roubar’, mas expressava desprezo.

“Aff! Que ousadia dela pegar tal cartão! Ela está pedindo para ser pega!”

O gerente geral imediatamente ordenou: “Diga à segurança para prendê-la e prepare-se para chamar a polícia!”

Era um cartão raro que a maioria das pessoas não poderia ter. Muito menos uma senhorinha de meia-idade de aparência normal.

Ela estava sacando apenas um pouco mais de mil reais. Certamente o banco tinha dinheiro suficiente em mãos, certo?

“O que houve? O que vocês querem?” Susan levou um susto. O que esses dois seguranças querem?

Como ela poderia ter aquele cartão?

Roubar?

Um bilhão! Susan sentiu um arrepio na espinha. Um bilhão?

Havia um bilhão de reais nesse cartão?

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