Meu Destino é o CEO romance Capítulo 2

Dias atuais...

— Bom dia! — William diz de forma seca, passando feito um foguete em direção à sua sala.

— Bom dia senhor Firenze. — responde Helena, a secretária. Ela se levanta da mesa e vai atrás do chefe.

— Quero que confirme meus compromissos. — O homem ordena. — Onde está o meu assessor? — Ele coloca o terno azul marinho no encosto da cadeira, sentando-se e mexendo em seus papéis sobre a mesa, ficando apenas com a camisa branca e a gravata azul e vinho.

—Ainda não chegou. Seria algo que eu possa fazer? — Helena pergunta sentada de frente a ele, cruzando as pernas. Ela j**a a perna alto, tentando dar-lhe uma visão privilegiada de suas partes íntimas. William sequer olha.

— Não. Assim que ele chegar, mande vir até minha sala. Antes me repasse meus compromissos. — Responde.

Helena obedece. O CEO pede a ela que se retire logo que a mulher termina de falar. E assim que a secretária passa pela porta, o elevador se abre e Luciano sai, com todo aquele estilo moderno e pinta de estilista.

— Bom dia! Onde está o chefe mais gato de todo o planeta? — Ele diz alto para que William o ouça de sua sala.

— Ele está lhe aguardando. — Luciano faz uma careta pra ela assim que ela volta o rosto para o computador. Ele sai em direção à sala do CEO rebolando e jogando os braços.

— Bonjour! Monsieur Le patron. — se j**a na cadeira e j**a uma pasta no assento ao lado. — O que queres falar comigo?

— Quero as notícias sobre os japoneses. Quero as informações completas e detalhadas. Preciso fechar esse negócio. Seria maravilhoso um Resort daquele nível aqui, na Ilha das Rosas. Isso é muito importante pra mim, Luciano.

— Oui, oui. Patron. O que você me pede que eu não faça? Hum? — O homem pega sua pasta e tira de dentro um classificador transparente cheio de papéis, j**a em cima da mesa de William e ri, j**ando os pés sobre outra cadeira e levando o dedo à boca, em um meio sorriso.

Os olhos de William brilham ao pegar a pasta nas mãos.

— O que é isso? — William pergunta.

— Veja com seus próprios olhinhos, felino! — William pragueja dos apelidos de Luciano.

Após analisar alguns dos muitos papéis, Firenze solta das mãos e leva-as até a boca, subindo-as pelas têmporas.

— É isso mesmo que eu estou vendo aqui? Luciano, eu estou errado ou estamos na lista de prioridade de negócios dele? — Profere animado.

— É isso aí! — Luciano responde enquanto lixa as unhas, como se aquela informação não fosse nada demais. — Mas eu devo lhe avisar de algumas coisas. — Ajeita-se na cadeira mantendo postura. — Embora você esteja na lista de prioridades, para fechar o negócio terá que estar dentro dos parâmetros exigidos pelo senhor Ching. Ele gostou muito de você, do potencial da nossa empresa e ficou muito contente de saber que desde os seus 15 anos está à frente de toda essa empreitada sempre em nível crescente de sucesso. Ele te admira muito por isso e esse é o motivo de você ser uma prioridade. — Agora o tom de voz de Luciano é profissional. Sem deboche e sem voz afeminada. — Porém ele tem uma regra absoluta, não abre mão. Ching não negocia com homens solteiros. — Willian sorri de desdém. — É um homem que acredita demais no Amor. Que acha que o homem que não tem um par, não é capaz de dar valor ao sucesso. É um homem fadado ao fracasso. Sem espiritualidade. Um homem indigno de receber seu patrimônio.

— É sério? — William parece não acreditar em Luciano, mesmo ele usando o seu tom de voz profissional.

— É, é muito sério. Todos os meus informantes e pessoas que negociavam com o senhor Ching confirmam que ele segue isso à risca. Muitos deles se casaram para conseguir fechar negócio com o bilionário excêntrico.

— Droga! — William pragueja. — Como vou resolver isso? Luciano, consiga uma reunião com alguns assessores do senhor Ching aqui no Brasil para que eu converse com ele e saiba diretamente da fonte se ele recusaria a minha proposta por uma simples tolice. — Ele larga um lápis na mesa.

— O senhor Ching só fala japonês e seus assessores também. Não tem representante brasileiro. Você vai precisar contratar alguém para conversar com eles. — Luciano informa, mantendo o padrão profissional.

— Que merda! — Firenze fala mal outra vez e desfere um murro na mesa. — Mas que homem ultrapassado! Então, como conseguiu isso tudo?

—Fiz com auxílio de uma amiga que mora na Vila e é poliglota.

— Uma menina da Vila das Rosas? — Ele pergunta e Luciano sacode a cabeça positivamente. — Poliglota? — O assessor confirma.

— Ela é fantástica! — Elogia.

— Então contrate ela. Se vamos precisar de uma intérprete, contrate a moça da Vila. — Willian diz e volta a mexer nos papéis do senhor Ching. — Chame Carolina na minha sala, Helena, agora! — ele pede pelo telefone.

— Sério? Posso contratar aquela belezura para ser a intérprete? — Willian sequer lhe dá ouvidos agora que ele voltou ao modo gay. — Você vai amar aquela garota!

Assim que ele fecha a boca, a estonteante Carolina entra na sala, com seus cabelos negros encaracolados, que vão até a linha de sua cintura.

— Bom dia! O que me traz até sua sala, Sr. Firenze?

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