Meu Dono do morro Capítulo 67

Lara
Lara: Amor, acorda já são 7:00 horas da manhã.
Mat: Tá cedo Lara, volta a dormir.
Lara: A gente vai pra Angra, esqueceu?
Mat: Você já arrumou suas coisas? - abriu seus olhos.
Lara: Ainda não. - me sentei na cama e fiz um coque no cabelo. - Tenho que ir em casa.
Mat: Então vai, quando você volta me acorda.
Lara: Você é muito preguiçoso. Você tem que deixa seu morro em ordem. Você, o Alex e o Henrique vão sai então, não deixe bagunça.
Mat: Beleza amor, vou pra boca. - levantou da cama. - Está de carro?
Lara: Não, deixe lá em casa.
Mat: Pega um meu e vai, não se atrasa dona enrola.
Lara: A Ferrari está inclusa? - seus olhos brilharam.
Mat: Está Lara. - deu risada. - Te amo amor. - me dei um beijo.
Lara: Também te amo.
Mat: Liga pra Gio e pra Ju, que para varia não dormiu em casa.
Lara: Ligo. - sai do quarto e o deixei sozinho e fui até a garagem pega a tão sonhada Ferrari que eu tanto quis dirigir. - Maravilhosa. - falei comigo mesma quando entrei no veículo. - Abre aí parça. - falei pro menino que sempre fazia a proteção da casa do Matheus.
Dê: De Ferrari patroa? Patrão sabe?
Lara: Sabe não, peguei escondido. Conta pra ele não. - menti.
Dê: Ele nem se importa mesmo. Passa aí. - abriu o portão.
Lara: Ele sabe. - confessei sorrindo. - Mas valeu pela cumplicidade. - fiz sinal de beleza e acelerei, arrancado um ronco alto do motor. Vizinhos umas horas dessas estão querendo todos me matar, por acorda-los em pleno sábado.
Passei de frente da padaria e vi Alex saindo dela com uma sacola de pão.
Lara: Olha o Alex do pão. - gritei para ele.
Alex: Será que não existiria uma pessoa melhor para encontra logo de manhã? - empurrou minha cabeça de leve.
Lara: E será que você pode parar de enfia pão na minha amiga seu mão de vaca? Compra um bolo pelo menos. - falei arrancando gargalhadas dele.
Alex: Ela gosta de pão idiota. - gargalhou novamente.
Lara: Não. Ela gosta de bolo de chocolate, ela comer esses seus pães para não fazer desfeita, ela mesma disse.
Alex: Engraçadinha. O que você está fazendo com essa Ferrari?
Lara: Estou de rolê pela comunidade.
Alex: Matheus de dar confiança demais, você é barbeira.
Lara: Barbeiro é você. - mostrei lingua. - Vou ir ali conquista um gatinho com essa nave.
Alex: Você falou o que?
Lara: Vou ir ali conquista um gatinho com essa nave. - repeti pro surdo.
Alex: Olha gravei um áudio e mandei pro Matheus. - dei risada e reproduziu o áudio onde eu falava.
Lara: Você gravou e mandou demônio? Que ódio Alex. - dei tapa no seu braço e ele só ria.
Alex: Olha ele respondeu. - me mostrou a mensagem do Matheus dizendo " Que merda é essa?"
Lara: Vai leva seu pão pra lá. - dei risada. - E fala pro seu amigo e você me obrigou a dizer aquilo com uma arma na minha cabeça.
Alex: Eu não, capaz dele me matar.
Lara: Vou indo, tenho que arruma minhas coisas para ir pra Angra, e infelizmente vou ter que aguenta sua presença chata.
Alex: Me ame menos.
Lara: Manda a Geovana arruma logo, fui otário. - acelerei o carro.
Quando cheguei em casa, eu tomei um banho e comi um biscoito recheado. Arrumei uma bolsa pequena.
E já estava pronta.
Liguei para o Matheus que atendeu no primeiro
Lara: Môr, já estou pronta. Vou para sua casa ou você passa aqui?
Mat: Vem pra cá, é melhor. - deu uma pausa. - E que audio foi aquele dona Lara.
Lara: Zuera do Alex. - dei risada. - Estou indo tá?
Mat: Tá, vem.
Desliguei a ligação e coloquei minha mini mala no carro do Matheus e dei partida depois de fechar todas as portas da casa.
Talvez devesse considera ir morar com o Matheus como ele deseja. Até porque essa casa do serve para mim guarda minhas roupas e ter para onde ir quando brigamos, o que é quase sempre, então é melhor mantê-la.
Lara: Matheus, cheguei. - gritei quando entrei pela sala.
Mat: Demorou, Alex, a Giovana, Ju e o Henrique já foram.
Lara: Nem demorei. - bocejei.
Mat: Vamos minha gostosa. - bateu na minha bunda.
Eu estou com fome amor, nem tomei café direto. - falei quando ele deu partida no carro.
gente parar em algum lugar. - colocou um funk qualquer no som do carro.
Lara: A viagem é longa?
Mat: Não, apenas algumas horas.
de trinta minutos depois que pegamos a estrada, Matheus parou em mercadinho de posto de
Vou lá compra um salgadinho. - desci do carro.
Espera mulher, eu vou você. - desceu do veículo e travou o
mercado era pequeno, tinha alguma prateleiras e havia uma atendente loira no caixa que mascava chiclete
fundo do mercado encontra algo enchesse minha
Encontrei alguns salgadinhos e biscoitos.
Matheus passava algumas guloseimas que ele havia
estou interessado. - ouvi ele dizer.
puta da atendente está com os peitos saltando para fora da
os lábios carregados de batom vermelho, e em seguida segurou na mão no Matheus que tirou
Que morre porra? - a olhou
a mão do meu namorado, e ver se faz a porra do seu trabalho. - coloquei minhas coisas no
Seu namorado? - colocou as coisas na sacola. -
Sou sim, você nem imagina o quanto. - deixei Matheus paga as coisas e o esperei na porta do mercado sem tira os
hein amor. - deu risada e entrou no carro.
que ela te
Mat: O que? - perguntou.
O que ela falou para você dizer que não estava interessado.
Me chamou para ir pra um quartinho. Sei lá, alguma coisa assim, não prestei atenção. - deu partida no