Meu Dono do morro romance Capítulo 87

Lara

Dormi está noite um pouco sem acreditar que estava grávida.

Matheus estava feliz da vida e eu estava realizada, completa.

Minha família perfeita. Faltou apenas, meus... Pais. Que serão avôs.

Queria que as coisas fosse diferente, sempre desejei principalmente um amor maternal da minha mãe. Que ela me desse amor, conselhos, que estivesse comigo nesse momento.

Quando eu conheci a Gio, ela tinha acabado de perde os pais em um acidente de carro. Ela estava superado, mas eu ainda pegava ela chorando.

Muitos dizem para valoriza os pais. Mas o que fazer quando os pais não quer sua presença? Te humilhar e maltrata? Já passei por muitos momentos ruins naquela casa, mas lembro da minha infância feliz, quando meus pais não era viciados em bebidas e em jogos. Éramos felizes quando não existia dinheiro em jogo.

Mat: No que você tanto pensa?

Lara: Meus pais. - suspirei.

Mat: Sente falta deles? - se sentou ao meu lado.

Lara: Falta do que éramos na minha infância. Mas depois que eu recebi uma pequena mas razoável herança da minha vó, eles pioram cem por cento. Não tinha mais convivência.

Mat: Por isso você veio pro morro?

Lara: Foi.

Mat: E foi por aí que a gente se conhece, e hoje somos uma família. - me alinhei em seus braços.

Lara: A melhor coisa que me aconteceu. - sorri. - Estou pensando em ir lá amanhã. Eles pode se o que for, mas são os meus pais e sempre que eu lembro meu dia ficar mal.

Mat: E se eles te trata mal? Eu mato eles.

Lara: Se eles me tratarem mal eu viro as costas e nunca mais voltarei.

Mat: Se é o que você deseja, tudo bem. - ele desligou o abajur e dormindo um abraçado ao outro.

No outro dia acordei cedo, tomei um banho e me vestir.

Tomei um cereal com leite, deixei uma mensagem no whats do Matheus que ainda dormia, tirei meu carro da garagem e segui em direção a casa dos meus pais.

A minha antiga casa continuava a mesma, mas agora com flores de frente da casa.

Eu estava temendo tudo. Estava com medo da reação eles me verem quase um  ano depois.

Bati na porta uma três vezes, e escutei um "já vai". Calma, calma.

Nalva: Lara? - ela colocou a mão sobre o peito. - Meu Deus. Vem, entra.

Entrei. Algumas móveis tinha sido trocado, a casa estava mais bonita. O cheiro de café recém feito invadiu a sala. Como nunca antes.

Lara: Vim vê se está tudo bem com vocês.  - olhei para ela que me mandou senta no sofá azul.

Nalva: Pensei que você nunca mais fosse aparece. Não tínhamos notícias suas desde que... Hã, expulsamos você de casa. - seu tom de voz era baixo.

Lara: Onde está meu pai?

Nalva: Se arrumando pro trabalho. - ela sorriu. - Ele conseguiu um emprego como segurança de uma empresa, estamos muito felizes.

Lara: Vocês felizes por trabalhar? - soltei.

Nalva: Estamos libertados filha, hoje trabalhamos para nos manter. Sem vícios, bebidas e brigas. - ela limpou uma lágrima que deslizou sobre seu rosto. - Uma pena que foi tarde demais para percebemos que destruímos nossa família. A gente não teve nenhum sinal de você por esse tempo. Tínhamos vendido nosso celular para pagar jogo e perdemos seu contato.

Lara: Muitas coisas aconteceram.

Nalva: Sim, muitas coisas. - sua mão estava trêmula. - Perdi minha única filha. - ela me olhou. -   Depois que eu me curei não teve um dia que eu não pensei em você. Em como eu penteava seus cabelos longos pretos quando criança, ou quando você gastava meus batons. - ela sorriu. - Você era muito bagunceira e levada. - sorriu.

Jorge: Querida. - dizer lá de cima. - Onde está minha gravata? - começou a desce as escadas e parou no caminho.

Nalva: Olha quem veio nos visitar. - sorriu animada.

Jorge: Filha. - ele se aproximou. - Por onde você andou? - tocou minha bochecha. -  Quer dizer, eu sei que não temos direito nenhum de pergunta isso, quando fomos nós que mandamos você ir embora. Mas eu lhe peço, perdão minha filha, por tudo que fizermos você passa, por abandona-la, por não dá o carinho que você necessitava quando você passava por situações difíceis por nossa causa e do Renan. - ele estava abaixado em nossa frente.

Lara: Como vocês mudaram? Como deixou a bebida de lado?

Nalva: Um dia ouvimos a palavra do Deus em nossa porta através da irmã da igreja. - ela se sentou ao meu lado. - Depois desse dia começamos a frequenta os cultos todos dias. Foi libertador, abrimos nossos olhos e desde então vivermos em paz, mas angustiados por sua causa.

Lara: Fico muito feliz por vocês. - sorriu. - Sinto muito falta dos meus pais, daqueles que eu tinha na infância, que me levava para toma sorvete e brincava comigo todas as tardes. - lembrei das lembranças.

Jorge: Talvez você nunca vai consegui nos perdoa. - ele me olhou triste. - Mas volte para casa, não fique alugado casa e vivendo sozinha.

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