Meu Homem! Volume 3 da trilogia Doce Desejo. romance Capítulo 30

Assim que chegaram a Paris, eles se acomodaram em um hotel no centro da cidade cosmopolita. Alexander assinou os papéis do aluguel do carro e pegou as chaves. 

— Merci beaucoup! — Agradeceu ao funcionário.

Nicole achava graça do biquinho que o esposo fazia quando falava francês.

— Você fica tão fofo quando fala “merci beaucoup”.

— Mais tarde eu vou te ensinar algumas palavras quando estiver dentro de você.

— Serei uma boa aluna!

— Vamos! 

— Para onde? — Ajeitou o sobretudo preto sobre o vestido.

— Vou te levar à livraria Shakespeare & Company.

Nicole deu gritinhos de alegria, pois ele lembrou que esse era um dos locais que ela colocou no roteiro quando se casaram pela primeira vez.

No fim de setembro, as folhas traziam um charme para a bela cidade parisiense. Alexander dirigia tranquilamente e admirava o sorriso da esposa que apreciava a paisagem através da janela do automóvel preto.

Alexander guiou a esposa até a zona sul da cidade de Paris. Nicole falava sobre a primeira livraria que foi aberta por Sylvia Beach, em 1919.

Nicole sentou-se na cadeira em frente a fachada verde da livraria, tirou um livro da bolsa e fez uma pose enquanto o esposo registrava aquele momento em que ela sonhou por tantos anos. Ela ficou de pé e viu um exemplar raro, a primeira edição do livro O Pequeno Príncipe, do escritor Anthony Saint-Exupéry. Estava tão caro que não ousou dizer nada ao marido.

— Vamos! — Alexander ofereceu o braço.

Durante a visita, Nicole se encantou com as paredes repletas de livros. Ela não se importava se a livraria era antiga, estava fascinada com o cheiro e a variedade de livros expostos ao seu redor. Estava entorpecida por estar no mesmo lugar que foi um abrigo para grandes escritores como Hemingway e Scott Fitzgerald.

Alexander coçou o queixo e observou um exemplar que Nicole mostrou e prometeu que ensinaria o idioma francês. Seguiu a mulher animada, no segundo andar, as estantes de livros dividem espaço com camas e um piano. 

— Vem cá! 

Ele a puxou pela mão e apontou para o aviso de tinta na parede da livraria.

“Be not inhospitable to strangers, lest they be angels in disguise”.

("Seja hospitaleiro com os estranhos, pois eles podem ser anjos disfarçados").

— Ainda bem que eles sabem, todos devem tratar bem o meu anjo.

— Isso é tão lindo! — Os olhos estavam cheios de água.

— Espere aqui, eu já volto!

Ele desceu para o primeiro andar enquanto Nicole parava em cada uma das estantes e andava pelas pequenas salinhas.

— Trouxe para você! —  Ele entregou-lhe a sacola.

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