Resumo de capítulo 24 – Capítulo essencial de Meu Marido de Mentira por D.M.Melo
O capítulo capítulo 24 é um dos momentos mais intensos da obra Meu Marido de Mentira, escrita por D.M.Melo . Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Ainda sem tirar seus olhos dos meus Alana levanta sua mão lentamente a coloca dentro da minha, ali ela me entregava não só sua mão como também um pouco da sua confiança, entrelaço nossos dedos e a puxo divagar, levo sua mão até meus lábios e deposito um beijo no dorso de sua mão, Alana acompanha meu gesto atentamente e abre a boca quando meus lábios tocam sua pele.
- Não vou te decepcionar eu prometo – digo sentido a necessidade de pronunciar aquelas palavras- Alana me encara atentamente em silencio, ela respira fundo movendo o peso de uma perna pra outra, notei que aquele simples contato a deixava incomodada, mas não incomodada de um jeito ruim e aquilo me agradava e muito eu estava abalando suas estruturas mexendo com ela como eu queria.
- Espero que cumpra sua promessa -Alana responde em um fio de voz, ela pigarreia – agora vamos Benjamim tenho que te mostrar a cidade, não é que tenha muito a ser mostrado – ela conclui, se afastando do carro e me puxa pela rua, sorri esse com certeza era um belo passo que damos hoje.
Sigo Alana pelas ruas enquanto ela me apresenta as pessoas que passavam pela rua , sorria feito um bobo a cada vez que ela me apresentava como seu marido , acho que até eu já estava acreditando naquelas palavras, como se elas fossem reais e até que não seria má ideia ser marido dessa mulher, Alana me levou até a costureira esperei até que ela provasse o vestido o qual ela não permitiu que eu visse , parecia te que era ela que iria se casar , fomos até a sorveteria após Alana dizer que estava morrendo de calor estava tudo indo muito bem até que um ser surgiu do além pra estragar nosso momento casal
-Alana quando foi que voltou- me viro imediatamente ao ver um homem abraçar Alana quando saiamos da sorveteria pra nos sentar em uma mesa ao lado de fora, Alana se gira sem graça pra pessoa que a pegou de surpresa
- Há oi Kevin, voltei para o casamento da minha irmã- Alana responde, incomodada, continuo observando a cena com atenção tentando descobrir por que ela estava tão incomodada com a aproximação daquele homem, a ao ser que ....
- te esperei por muito tempo você disse que voltaria quando se formasse e olha só agora você e voltou pra mim meu amor – o homem continuo aleio a minha presença ali , e foi então que compreendi o motivo para que ela estivesse tão incomodada, aquele homem era o ex, e pelo que eu pude entender ela prometeu voltar pra ele, acho que já vi muito , Alana muda o peso de seu corpo de uma perna pra outra incomodada com as palavras do homem, ele continua a segurando entre seus braços e aquela aproximação desnecessária me incomodou muito mais do que deveria , então escolho esse momento pra interromper
- Hei amor o que acha daquela mesa – digo me aproximando mais, toco seu ombro chamando sua tenção pra mim, Alana se gira automaticamente ao ouvir minha voz seus olhos transpareciam um agradecimento, o homem me observa ao ouvir como eu a chamo de amor
- Espera como assim amor – ele pergunta diretamente pra ela, me ignorando ali, note que o aperto no braço de Alana aumentava, puxo Alana para meus braços enlaço sua cintura a abraçando por trás não espero que ela responda a aquele homem até por que senti como o corpo de Alana estava tenso entre meus braços, não sabia o que estava acontecendo mais descobriria tudo
- Ela é minha esposa- respondo, ao ouvir minhas palavras a face tranquila do homem se transforma em puro ódio, ele dá um passo à frente ameaçadoramente tentando intimidá-la e parece que funcionou por que ela se encolhe em meus braços, medo foi o que senti com aquele gesto e aquilo não me agradou, vi muito aquela reação em vítimas de violência, nos casos que defendia no escritório mulheres que apanhavam de seus cônjuges sempre tinham a mesma reação
Dirijo em silencio de volta pra fazenda o dia passou voando eu não percebi , era sempre assim o tempo voava quando estava me sentindo bem, Alana continuava em silencio ainda encolhida olhando pra fora do carro , entro na fazenda de seus pais ela então respira fundo três vezes antes de me indicar um caminho , sigo suas orientações até que ela me manda para, olho pra fora do carro , então vejo uma grande arvore com uma mesa de piquenique e um balanço feito de pneus , Alana desce e segue para a mesa e senta em um banco , desço e a sigo , Alana apoia seus braços sobre o tampo da mesa apoiando sua cabeça sobre as mãos enquanto encara a madeira envelhecida pelo sol e a chuva , sento a sua frente e a encaro em silencio , imagino que o que quer que ela fosse me contar não era nada fácil de ser pronunciado por ela, aguardo em silencio sabia que não ia gostar nada do que iria ouvir mais tentaria ouvir primeiro antes de julgar ou interferir , tenho que controlar meu mal gênio, repito uma e outra vez enquanto aguardo pacientemente até que ela comece.
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