Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 1141

“Naquela época, Helena e eu não nos conhecíamos. Ela era repórter. Durante uma coletiva de imprensa, em um salão de baile, sua colega maliciosa pisou em seu vestido comprido de propósito para envergonhá-la. Assim que tropeçou e estava prestes a cair no chão, eu a segurei rapidamente. Depois de apreciar minha beleza, alegria e carisma, ela se apaixonou por mim à primeira vista. A partir daí, ela passou a me cortejar e eu acabei concordando em ser seu namorado.”

Do que está falando? Você está mentindo sem pestanejar! Até concordo com a parte em que ressalta sua beleza, mas como posso tolerar quando diz que é alegre? Depois que nos casamos, esteve carrancudo quase todos os dias. Tem noção de como eu estava emocionalmente exausta? Sua história é uma droga! Mesmo que o incidente tenha acontecido, essa não é a versão correta. Quando eu era intimidada, você ficava com ela, sorrindo o tempo todo. E, quando chegávamos em casa, você até me repreendia! Não sabe que foi longe demais? Meu irmão não vai acreditar em suas bobagens e vai fazer perguntas! E aí, inventarei uma história sobre como você me cortejou para envergonhá-lo.

Enquanto pensava profundamente, Victor gritou, interrompendo a reflexão da irmã: “Poxa vida! Você é incrível!”

Sem palavras, ela pensou: Droga! Como pôde acreditar em uma história tão duvidosa?

Mas seu irmão tinha apenas dezesseis anos, e era compreensível que acreditasse nas palavras de alguém em quem confiava.

Para desabafar sua insatisfação, ela murmurou: “Caramba! Tudo o que você pode fazer é mentir para uma criança!”

Enquanto isso, Fábio permanecia imperturbável, embora tivesse ouvido a queixa dela. Entretanto, simplesmente, ergueu as sobrancelhas e lançou um olhar presunçoso. “O quê? Acha algum problema nisso? Venha me bater então!”

Helena revirou os olhos antes de fechá-los. “Continue. Não aguento mais ouvir isso.”

Nesse instante, Fábio recebeu um telefonema e teve que sair.

“Garoto, converse com sua irmã. Tenho que lidar com alguns assuntos e voltarei o mais rápido possível.”

“Tudo bem, pode ir.”

Quando Fábio se virou para Helena, ela ainda estava de olhos fechados. Sem poder fazer nada, ele saiu do quarto.

Ah! Vá embora! Não aguento mais ouvir suas bobagens!

Leonardo Bueno? Não era tarde demais para pedir que alguém entregasse marmitas? Os dois já teriam morrido de fome se tivessem que esperar pela refeição dele.

“Deixe as marmitas aí e pode sair”, ela ordenou, mostrando descontentamento.

“Desculpe-me pelo atraso. Preparar caldo de peixe levou mais tempo do que o esperado”, o entregador tentou dar uma explicação assim que viu a insatisfação dela.

Caldo de peixe?

Com eram necessárias mais de duas horas para preparar a iguaria, Helena se acalmou e disse: “Entendo. Tudo bem. Deixe as marmitas aí.”

Percebendo que havia sido um pouco rude com o rapaz, ficou constrangida. “Obrigada. Por favor, pode seguir com o seu trabalho. Eu mesma vou me servir.”