Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 1144

“Acho que ele fez de propósito. Talvez quisesse esticar o assunto com o seu irmão. Os adolescentes hoje são bastante diferentes do nosso tempo.”

“Tem certeza?”, Helena não parecia nada convencida. Não que duvidasse das palavras de seu namorado, mas não achava que Jardel fosse alguém confiável.

“Sim, tenho certeza. Eu não o traria se ele fosse uma má influência.”

Embora Fábio estivesse com a cara fechada, explicou novamente com paciência. Se não fosse pela cirurgia, ele não estaria tão paciente assim, e Helena nunca ousava adivinhar suas decisões.

Observando a expressão do namorado, ela sentia necessidade de chegar ao fundo das coisas. “Por que ele acabou vindo para o hospital com você?”

“Nossas famílias têm laços. Ele me admira muito, e me seguia quando eu era mais jovem. Agora que está na faculdade, seu pai deseja que tenha alguma experiência em negócios na família, e Jardel disse que quer aprender comigo.”

As crianças nascidas em famílias ricas realmente tinham suas próprias maneiras de fazer as coisas. Ninguém conseguia entender como alguém poderia abrir mão de uma oportunidade tão boa de ganhar experiência nos negócios apenas para se divertir. Por outro lado, universitários de famílias desfavorecidas faziam de tudo para arrumarem um trabalho de meio período. Em outras palavras, garotos ricos nunca souberam o significado de ‘estar em desespero’.

“Heloísa também é estudante universitária. Em que ano ele está?”

A irmã de Helena também estava na faculdade, por isso, ela quis saber quantos anos Jardel tinha.

“Ele está no terceiro ano.”

“Ah! No mesmo ano que minha irmã. Que coincidência!”

E, curiosamente, sua irmã também tinha um caráter esquisito.

“E daí?”, Fábio fez uma pergunta desinteressada.

Para ele, não havia coincidência se os dois estavam no mesmo ano. Afinal, não é porque frequentavam a mesma universidade que deveriam estar na mesma turma. Apenas a série era a mesma.

“Nós dois somos humanos. Que coincidência!”, ele acrescentou, revirando os olhos para ela.

“Tudo bem”, ela concordou porque não tinha mais nada a dizer.

Vai dizer quando for a hora? Como vou saber o momento certo? Ah, quer saber? Vou embora um dia. É só uma questão de tempo.

Enquanto ela pensava, não desgrudou seus olhos dele, e era perceptível certo desânimo na sua aparência.

Notando a tristeza no olhar dela, ele perguntou: “Por quê? Está infeliz?”

Ele sabia que ela queria se opor, mas não verbalizou.

“Não! Não estou infeliz com nada!”, ela fingiu um sorriso.

É por isso que gosto de você, pois não expõe seus sentimentos como as outras mulheres, que agem de modo fofo e continuam me incomodando com seus jogos mesquinhos.