Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 1383

Era evidente que Jardel havia conseguido alguém para brecá-la. Sem mencionar que todas as pessoas recrutadas para seu local de trabalho secreto se transformaram em renegados um após o outro. Antes, eles faziam coisas horríveis em nome dela porque sabiam que teriam seu apoio. No entanto, agora que ela estava em desvantagem, era natural que eles a abandonassem para se proteger de Fábio. Afinal, eles estariam delirando se pensassem que poderiam enfrentar o presidente do grupo. Seria a maior piada do mundo.

Ivete ponderou um pouco antes de ajudá-la a se levantar e sair do transe. Seus olhos não acreditavam naquele local secreto agora estéril.

Ela sentiu uma angústia muito grande por causa do quanto havia perdido. Ela havia redigido o contrato de transferência para tirar tudo de Victor e incluiu sua mansão como parte dos ativos transferíveis. Mas agora, depois da reviravolta, sua riqueza e sua mansão pertenciam a Victor.

Ivete a olhou com preocupação. Ela abriu e fechou a boca algumas vezes antes de finalmente proferir: “Embora nosso plano tenha falhado... e independentemente do que está por vir, ainda devo a você por me salvar.”

Ela então tirou um cartão de crédito da carteira. “Os vinte milhões neste cartão são suficientes para arcar com suas despesas. Apresse-se para ir embora desta cidade.”

Os olhos de Lídia brilharam quando ouviu a proposta da outra mulher e, tomada por extrema alegria, arrancou o cartão das mãos dela.

Ivete desaprovou a atitude dela, vendo-a tão enlouquecida. Por isso, sem querer testemunhar mais nada, levantou-se e saiu.

Lídia não se importava mais com seus traidores. Ficou sentada no sofá, balançando o corpo insanamente e murmurando com o rosto transfigurado: “Posso recuperar tudo com esses vinte milhões... Vou sequestrar Helena. Vou fazer Fábio devolver todo o dinheiro que ele tirou de mim e muito mais!”

Sua atitude expressava o quanto ela odiava aquele casal.

Em seguida, levantou-se e chamou um táxi para levá-la ao mercado negro. Uma vez lá, entrou em uma loja e se aproximou de alguns homens grandes que faziam altas apostas. “Onde está seu chefe?”, ela questionou.

“Hmm?”, um deles ergueu a sobrancelha como se questionasse se ela sabia no que estava se metendo.

“Tenho um acordo para o seu chefe.”

Os homens se entreolharam enquanto discutiam silenciosamente entre si. Pouco depois, o homem do meio que parecia ser de posição mais alta acenou com a cabeça. Depois, um deles correu para trazer o chefe.

Suas instruções foram diretas. Ela não se importava mais em cobrir seus rastros porque não tinha nada a perder neste momento.

O chefe se encostou à mesa, dando um toque sobre ela enquanto ponderava. Não demorou muito para que ele falasse, erguendo o dedo: “Pelas minhas cobranças... será isso.”

Lídia entendeu imediatamente que ele queria dez milhões. Bufando, ela ordenou: “Eu pagarei vinte milhões se você encontrar homens decentes que estejam à altura da tarefa.”

Ela não se importava com a quantia. Se ela pudesse recuperar sua riqueza e ativos, sacrificar o dinheiro valeria mais do que a pena.

“Certo! Gosto dessa facilidade em lidar com as coisas. Eu mesmo vou selecionar os homens para essa operação de sequestro. Mas, antes disso, vou precisar de um depósito seu...”

“Há vinte milhões aqui. Portanto, comece a selecionar”, Lídia jogou o cartão de Ivete na mesa, deslizando-o na direção do homem.