Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 1542

Lucas estudou o motorista e simplesmente não conseguia se livrar da sensação de que algo estava errado com ele.

O homem estava dirigindo muito devagar, mesmo sendo noite.

“Você é daqui, senhor?”, Lucas perguntou.

“Não. Minha filha está estudando aqui, então a mãe dela e eu nos mudamos para esta cidade. Não consegui encontrar um emprego, então comecei a dirigir um táxi.”

A voz do motorista era um mero sussurro, mas emitia uma sensação de opressão.

“Não é de admirar que você não pareça um morador local”, Lucas comentou.

Hm… Ele provavelmente era um assassino profissional antes de se tornar taxista.

Lucas conseguia sentir a aura que o motorista estava emanando.

Somente aqueles que experimentaram uma situação de perigo e quase morte desenvolveriam tal aura e ele estava muito familiarizado com aquilo.

Mas com o passar do tempo, as mudanças em seu círculo social o obrigaram a esconder isso.

Espere um pouco!

De repente, Lucas ficou surpreso com seus próprios pensamentos.

Esse taxista é um assassino!

Essa intuição não poderia estar errada, pois o motorista possuía todos os traços de um: o boné baixo, o rosto disfarçado e uma aura fraca e desprezível.

Ele está mirando em nós dois, ou era um assassino apenas no passado, que acabou se aposentando há muito tempo?

Lucas meditou interiormente. No entanto, ele ainda manteve a sua guarda alta.

“No que está pensando, querido?”, Juliana perguntou quando o viu apreensivo.

“Em nada. Algo acabou de passar pela minha cabeça, mas vou te contar só quando voltarmos ao hotel”, ele respondeu com um sorriso.

Lucas fingiu uma expressão de total indiferença, mas seus nervos estavam tensos há muito tempo.

“Ah, entendo. Devemos chegar ao hotel em breve, né?”, Juliana perguntou.

Na verdade, eles já deveriam ter chegado.

“Sim, provavelmente já estamos chegando.”

A essa altura, Juliana também percebeu que algo estava errado.

“O que devemos fazer, Lucas?”, ela questionou em pânico.

Com isso, ele lançou lhe um olhar consolador e a tranquilizou: “Estou aqui, então tudo ficará bem.”

“Receio que isso seja inútil. Vocês dois não vão escapar hoje!”, o motorista proclamou com um sorriso maléfico.

Lucas continuou calado, sabendo que nada do que dissesse faria diferença. Temendo que Juliana pudesse se ferir, ele nem se atreveu a agarrar o volante do assassino.

Mas, apesar da situação tensa, seu coração ainda estava extremamente calmo. Tendo visto muito do mundo, tal situação não era nada mais do que uma brincadeira de criança para ele.

Além disso, ele tinha um ótimo apoio.

Quando o grito agudo dos pneus perfurou o ar, o carro finalmente parou.

O impacto quase jogou Juliana para fora do para-brisa, mas, felizmente, Lucas estava mantendo os braços ao redor dela.

“Saiam. Alguém quer encontrá-los”, o assassino ordenou friamente.