Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 1864

Lucas sabia que a criança desconhecia as suas reais intenções, mas estava disposto a conversar francamente com ele.

“Claro! E com a minha mãe também. Tanto a vovó quanto a mamãe são muito gentis. A minha mãe é muito linda. Ela é a mulher mais linda que já vi”, o garotinho disse.

Nesse momento, o telefone de Lucas tocou. Era o seu assistente.

“Sério? Bem, se houver uma oportunidade, talvez você possa me apresentar à sua mãe. Quem sabe eu possa até trabalhar com ela?”

“Sim! Bem, é melhor você atender. Vou para casa agora”, o menino disse.

Ao olhar o menino se afastando, Lucas sentiu uma sensação de conforto por razões que desconhecia. Era a primeira vez que se sentia tão à vontade depois do acidente de Juliana. E ele não esperava que isso acontecesse por interagir com um menino.

“O que você disse? O Sr. Norton está financiando a sua escola?”, Daiane arregalou os olhos para o garoto.

“Isso mesmo, vovó. Não acho que ele seja um homem mau. Ele só quer construir uma biblioteca para nós, bem como providenciar equipamentos de ginástica.”

Daiane ficou estarrecida, pois ela pensava que um jovem rico como Lucas gastasse a sua fortuna com bebidas e mulheres. Foi uma surpresa conhecer esse seu lado caridoso. Nos dias de hoje, a sociedade é muito perigosa, e as pessoas têm intenções maliciosas. Fazer esse tipo de caridade só prova que é alguém diferenciado.

Ela estava certa, pois Lucas não era uma pessoa comum.

“Lucius, sobre o que vocês estavam falando?”, Selena perguntou, beliscando as bochechas do menino.

“O homem que sempre procurava a vovó financiou a nossa escola. Mamãe, quando você estará livre? Eu gostaria que vocês se conhecessem. Talvez você possa trabalhar junto com ele.”

Como essa criança pensa tão à frente? Ele é presidente de uma corporação poderosa na cidade, e eu sou apenas caixa de um supermercado em uma aldeia. Como poderíamos trabalhar juntos?

Talvez esse ato de bondade de Lucas tivesse mudado a percepção de Daiane. Talvez... Eu pudesse trabalhar com ele...

“Não se preocupe! Serei cauteloso.”

Cauã baixou o olhar, sentindo-se incomodado. “Deixe-me ir com você.”

“Não há necessidade. Você teve algumas semanas ocupadas e nem descansou. Posso ir sozinho esta noite.”

Incapaz de dissuadir Lucas, Cauã obedeceu relutantemente.

A tempestade rugia lá fora quando Lucas estava pronto para partir.

“Tome cuidado na estrada! Ligue se precisar de algo”, Cauã gritou lá de cima da escada.

Lucas não disse nada, mas fez um gesto tranquilizador.