Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 2079

Ao ouvir aquele nome, Juliana levou um tempo para se lembrar quem era. Já que me ajudou uma vez, não posso recusar. E é a irmã dele, no fim das contas, então acho que não tem problema.

“Claro. Me passa seu endereço, vou aí agora mesmo.”

Os dois trocaram algumas palavras antes de desligar. Noelle continuou parada onde estava como se emanasse uma aura arrepiante.

Quero saber o que Juliana tem de tão bom para Caetano ficar todos esses anos pensando nela!

“Vou dar uma saída, Sra. Oliveira!”, avisou Juliana antes de partir.

Quando a idosa a ouviu, montou guarda e disse: “Aonde vai? Não é seguro lá fora, é melhor ficar em casa.”

“Está tudo bem, não se preocupe. Gabriela viajou para resolver alguns problemas e não vai voltar por enquanto”, respondeu a outra com uma leve risada.

A mulher sabia disso, mas não tinha ideia do porquê. De agora em diante acho que vamos poder aproveitar dias de paz.

“Tudo bem, então. Aproveite, mas lembre-se de tomar cuidado”, disse e então voltou para a cozinha.

Estava ciente de que a jovem estava confinada na casa há bastante tempo, era hora de sair.

Ah, faz tanto tempo desde que saí! Juliana ergueu a cabeça para o céu, os olhos fechados enquanto inspirava o ar fresco.

O ar da vila é sem igual! O êxtase a preenchia.

Ela não dirigiu, preferiu caminhar até a entrada da vila e pedir um táxi.

Ficou cativada enquanto observava as flores e a vegetação durante a caminhada.

O jardim da Sra. Oliveira está bonito, né?, pensou, endireitando o mato pisoteado na beira da rua.

Ah! Essa mulher é fantástica. Roubou o marido da melhor amiga! Seus olhos brilharam, perversos. Se já é casada, por que continua atrás de Caetano? Ou é unilateral da parte dele? Não, eu não devia ser tão descuidada. É melhor chegar ao fundo dessa história primeiro.

Uma mulher elegante, de repente, abriu a porta e entrou no estabelecimento. Essa deve ser ela, né? Então é verdade que é muito bonita. Parece ser legal, também. Além disso, seu semblante, apenas, evidencia essa beleza.

A garota não parece ser uma pessoa sorrateira, mas não entendi por que queria me ver.

“Sobre o que quer falar?”, perguntou, sem fazer rodeios.

Não acreditava que tinha sido chamada ali para tomar uma xícara de café; se fosse este o caso, seria desonesto da parte da garota.

“Bem, serei direta, então. Caetano meu irmão e eu crescemos juntos, então somos próximos. O fato é que…” Interrompeu-se para tomar uma xícara de seu chá enquanto olhava de esguelha para a mulher sentada à sua frente.

Hum? Que estranho. Que reação foi essa? Achei que mencionar nossa relação a deixaria com ciúme, mas não vejo decepção nenhuma em seus olhos. Só parece muito calma e curiosa.

Juliana sorria, apenas, e esperou que ela terminasse o que tinha para dizer.

“É que gosto de Caetano, que, ao contrário de mim, me considera uma irmã.” Suas palavras foram honestas.