Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 2086

“É... Você tem um tempinho hoje? Faz tempo que a gente não se vê. Por que não saímos para comer alguma coisa?”, sugeriu com timidez, a cabeça baixa.

“Estou ocupado. Vim ver a Sra. Oliveira.”

A médica sentiu-se vazia com a recusa tão direta.

Qual é o problema dele? Esquece. Cansei.

“Claro. Você disse que está ocupado, pode ir, tenho que trabalhar”, expulsou-o.

Ai! Como ele me irrita! A mulher bateu os pés com frustração enquanto encarava o farol pela janela.

O amigo, por sua vez, se recompôs e seguiu de volta para o quarto de Daiane.

“O que aconteceu? Como se queimou?” Lucas segurava a mão da esposa com cuidado, assoprando-a.

“Ah, não foi nada. Vai melhorar rapidinho”, respondeu e acariciou os cabelos do homem.

A idosa sorriu satisfeita enquanto os observava.

Desejava que continuassem assim.

Diego estava do lado de fora assistindo àquela tortura, então virou-se e partiu. Não queria ver o carinho que a mulher que amava e seu marido tinham um pelo outro, ou acabaria dando um soco no homem.

“Ah, cadê o Diego? Não foi te procurar?”, perguntou a idosa de repente.

O olhar de Lucas ficou sério. O que está acontecendo?

“O que ele veio fazer aqui?”, perguntou fingindo desinteresse.

“Ah, ele conhece bem o hospital, então veio visitar a Sra. Oliveria quando ficou sabendo o que aconteceu. Foi muito gentil da parte dele”, explicou sua esposa.

Quem sabe o que esse cara está aprontando se apareceu aqui de caso pensado. Lucas tomou seu chá.

“Noelle voltou a te procurar?”

“Não, por quê? Não é como se fôssemos próximas.”

“Qual é, Juliana. Você era popular na escola”, disse.

Onde ele está querendo chegar? A mulher encarou-o esperando uma explicação.

Não faz sentido. Nós mal conversávamos na época!

Teimosa...Estou falando sério, mas ela não acredita.

Idiota! Não consegue fazer uma tarefa simples!

Paft!

O homem jogou o celular no chão.

“Ah, como você é temperamental”, soou uma voz próxima, familiar, mas detestável.

Não lhe respondeu e continuou encarando o céu.

“Não sei o que está tramando, mas nunca será capaz de colocar as mãos em minha empresa”, continuou Lucas.

Com um riso de escárnio, o homem se levantou e aproximou-se.

“Por quê? Está com medo?”

Havia conseguido muitas ações da corporação e recusava-se a acreditar que o empresário continuaria tranquilo ou indiferente.

“Não tenho nada a temer. O mundo corporativo é um campo de batalha. Não há sentimentos envolvidos – apenas ganhos e perdas.”

Estavam num corredor encarando-se com frieza, o ambiente ficando cada vez mais tenso.

“Diego!” A voz de Flora soou de repente atrás da dupla.