Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 2096

“O número discado está indisponível...” Para surpresa de ninguém, o telefone de Lucas continuava inalcançável. Não importava quantas vezes tentasse, nada mudava.

Com o que está tão ocupado, de qualquer forma? Você prometeu! E agora, olha só. Voltando atrás e nem me diz por quê. O que está acontecendo com você?

Estava furiosa. Tudo nela gritava fúria.

Era a primeira vez que Lucas quebrava uma promessa. E era a primeira que a desapontava.

Tinha perdido a conta de quantas vezes ligou e foi ignorada. Frustrada, desligou o celular e voltou para junto do filho, que a esperava.

“Lucius, escute. Seu pai está com problemas urgentes no trabalho, então não poderá ir com a gente. O que acha de Caetano nos acompanhar desta vez, hum?”, sugeriu bagunçando um pouco o cabelo do menino enquanto dava a má notícia.

Podia ver a decepção nos olhos dele.

“Mas meu pai prometeu. Como poderia quebrar a promessa assim? Ele nunca fez isso”, disse com tristeza.

É, aquilo era verdade. Lucas nunca tinha feito aquilo, mas, no momento, a única coisa que podiam fazer era se perguntar o que havia acontecido para que as coisas acabassem daquele jeito.

“Está tudo bem, Lucius. Vocês tem a mim e vou te acompanhar nesta viagem, pode ser?” O conhecido segurou sua mão com firmeza numa tentativa de confortá-lo.

“Não vamos te atrapalhar?”, perguntou o menino ao erguer a cabeça para o homem com seriedade.

Era uma criança sensível e não gostava de dar trabalho a ninguém. Não pedia nada nem mesmo aos pais, a não ser que fosse extremamente necessário.

“Claro que não. Sempre que precisar de mim, estarei à disposição.” Ele deu um tapinha gentil no ombro da criança.

O que isso quer dizer? Até onde me lembro, eles não se conhecem tanto assim. Mas o modo como Caetano fala com Lucius... por que soa tão estranho? A mulher inclinou a cabeça e se perdeu nos próprios pensamentos.

Será que os dois estão envolvidos em algo que não sei?

As crianças estavam felizes, e seus pais, tão entusiasmados quanto. Talvez todos estivessem aguardando por este dia.

Mas ninguém sabia que Caetano havia arquitetado tudo. Queria que soubessem que sua relação com a mulher que acompanhava no momento não era uma relação qualquer, mesmo que aquilo significasse que a maioria o interpretaria erroneamente.

“Por que está patrocinando nossa escola?”, perguntou Lucius de repente.

Aquele, na verdade, era um questionamento comum para uma criança daquela idade. Quando curiosas sobre algo em particular, crianças costumavam dizer o que pensavam, mas o homem interpretou aquilo de forma diferente e até mesmo duvidou dos motivos do pequeno garoto.

“Bem... porque já estudei aqui”, mentiu.

Aquilo não era possível, porém. A escola havia sido fundada a pouco mais de dez anos. Não havia como ele ter estudado ali, só que Juliana e o filho não sabiam disso.

“Uau, que maravilhoso! Quando eu crescer, quero ser como você e patrocinar nossa escola. O que acha mãe?” O menino cutucou o braço dela.