Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 2101

“Ah, eu? No início, aqui fora; o restante da noite; lá dentro”, respondeu.

“Ah, entendi...” As engrenagens começaram a girar nas cabeças de todos, conforme ouviam.

“Ah, eles dormiram juntos.”

“Né? Que estranho, pensei que não eram parentes. Por que então passaram a noite na mesma barraca?”

“Vai saber o que se passa na cabeça da mãe de Lucius. Como permitiu que outro homem passasse a noite com eles?”

As mulheres começaram a fofocar e Juliana notou os rumores, mas já não a incomodavam, pois sabia que não havia nada acontecendo entre eles.

“Você dormiu bem, Caetano? Tenho que dizer, eu me mexo muito enquanto durmo..”, perguntou o menino de forma elaborada.

É, eu percebi. Um leve sorriso cruzou os lábios do homem. De fato sofreu com alguns chutes, mas foram poucos.

“Não precisa se preocupar, estou bem”, garantiu-lhe.

“Certo, pessoal. Vamos nos arrumar para o café da manhã. Podem jogar conversa fora mais tarde. Nosso tempo está acabando e temos que ir embora antes do pôr do sol.” O diretor se dirigiu a todos, interrompendo o grupo que fofocava a respeito de Juliana.

Logo todos se dispersaram e foram reunir seus pertences.

“O que aquelas mulheres estavam falando, mãe? Acho que ouvi seu nome”, Lucius segurou seu braço.

“Ah, não é nada. Talvez estejam conversando sobre o que falei ontem à noite. Sabe, querido, não devíamos nos importar com o que os outros pensam, desde que sejamos fiéis a nós mesmos, entendeu?” A mulher abaixou-se para falar com o filho.

Caetano se sentiu mal quando ouviu a conversa dos dois.

Tinha ouvido os comentários daquelas intrometidas, mas não interveio. Não queria admitir mas, para falar a verdade, sabia que ele mesmo podia ser bem cruel. Só que, para que o escândalo se espalhasse, tinha que ficar quieto e observar enquanto a mulher que dizia amar era atacada por críticas sem fim.

“Não está cansado, Lucius? Quer que eu te leve no cavalinho?”, sugeriu enquanto dava tapinhas nas costas da criança.

“O que foi, querido? Está tudo bem?” Sua mãe se aproximou para checá-lo.

“Mãe”, chamou, sua voz falhando.

Juliana entrou em pânico.

“Estou com medo. Não quero subir. E seu eu cair? Não quero morrer, quero ver meu pai e minha avó..”, choramingou.

Ela sabia do medo de altura, mas não imaginou que havia piorado.

“Esta é a primeira e última vez que fazemos isso. Uma vez que terminarmos, a viagem também termina. Aguente firme só um pouquinho, tá?” Então olhou-o esperando uma resposta.

“Não, não consigo. E não quero..”, disse entre soluços enquanto afastava as lágrimas.

“O que está acontecendo aqui?” A professora se aproximou.