Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 2115

É mesmo ela! Está viva! Deu tudo certo!

Juliana atirou-se contra a idosa e chorou.

Os presentes ficaram comovidos com a cena e também estavam a ponto de chorar.

“Senti tanto a sua falta”, fungou a mulher.

A velha ainda não havia recuperado os sentidos, então não conseguia entender o que estava acontecendo, pois alguém havia dito que ela tinha ido comprar algo para comerem.

“Certo, está tudo bem. Onde está o que comprou para nós comermos? Lucius e eu estamos morrendo de fome.” A idosa tentou mudar de assunto e deu tapinhas no ombro da mulher que chorava.

Hã? Quem disse isso?, pensou ao levantar o queixo e olhar com perplexidade para uma enfermeira ao lado. Os demais afundaram a cabeça entre os ombros.

“Com licença, ainda tenho trabalho a fazer.”

“Quase esqueci. Meu filho está em casa me esperando.”

“Ah sim, o meu também. Voltaremos a visitá-la logo.”

E, em poucos minutos, todos deixaram o quarto.

“Foram eles que disseram que você saiu, mãe. Estou com fome”, disse o menino, desejoso, esfregando a barriga.

“Aqui está. Sua mãe trouxe!” Lucas apareceu na porta do quarto com algumas sacolas nas mãos.

“Cadê todo mundo? Trouxe para eles também”, disse procurando pelos que antes estavam lá dentro.

A idosa olhou de um para o outro. Algo a intrigava.

“Muito obrigado, doutor. Todos somos muitos gratos.” Diego segurava a mão do cirurgião com gratidão.

“É por isso que estou aqui. O trabalho de um médico é salvar vidas”, sua voz era solene. “Aliás, pretende ficar aqui? Não vai voltar para Wildefield?”

Diego já estava ali a algum tempo e não mostrava interesse em voltar para a Faculdade para continuar os estudos. O cirurgião queria ensiná-lo, mas a atual situação mantinha suas pretensões suspensas.

“Fico contente com sua preocupação, mas ainda não é hora de ir”, explicou-se beliscando o pescoço pouco à vontade.

Bem, os jovens têm sua própria maneira de pensar, e não posso fazer nada a não ser respeitá-los.

Estou fazendo por você, Juliana. Se eu for embora, vai sentir minha falta? Sua mente estava em transe.

Juliana ficou surpresa ao ver a moça e também Jonas, já que não havia lhe contado sobre a cirurgia.

“Devia ter me dito. Se eu não tivesse perguntado, nem ficaria sabendo”, reclamou Natália.

“Espero que não tenha interpretado o que fiz de forma errada. Quero dizer, você está grávida e sua barriga já está bem grande. Não queria incomodá-la”, explicou-se a mulher às pressas.

As duas conversaram, felizes com a companhia uma da outra.

Conforme os dias passaram, Daiane se recuperou e ficou mais forte.

“Quero ir para casa”, disse, pegando todos de surpresa.

Juliana estava no sofá e ficou estupefata. Era verdade que já fazia algum tempo que a idosa estava hospitalizada, mas receava que problemas de saúde pudessem surgir se tivesse alta.

“Só mais alguns dias, está bem?”, sugeriu, arrumando as cobertas sobre a idosa.

Daiane escolheu as palavras a fim de persuadir a mulher e disse: “É o suficiente. Falei com os médicos e eles me disseram que estou bem e posso receber alta. Vamos para casa. Não gosto do ambiente hospitalar, faz eu me sentir como se estivesse para morrer.”