Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 2252

Funcionou. A tensão na mesa dissipou-se, e Jéssica e Lucas passaram o resto da refeição em alto astral, provocando-se e brincando um com o outro.

De repente, ela parou e disse: “Posso te fazer uma pergunta? Você não tem medo de não conseguir se livrar de mim agora que está me oferecendo ajuda?”

A pergunta parecia tão absurda que Lucas quase riu, mas conteve-se ao ver o semblante pensativo de Jéssica. Ele acreditava que a conhecia bem e não a considerava uma pessoa carente.

Além disso, tinha firme convicção de que Jéssica logo perceberia que a pessoa que ela realmente amava não era Lucas, mas Cauã.

“Não, ou eu não teria oferecido ajuda em primeiro lugar. Eu geralmente acerto nessas coisas”, respondeu, despreocupado.

Por que ele parece tão confiante?, pensou Jéssica, olhando desconfiada para Lucas.

No entanto, ela pensava que ele era muito mais perspicaz do que a maioria. Conseguia descobrir ligações e significados entre dois eventos aparentemente díspares que deixavam todos os outros perplexos.

“De qualquer forma, vou dedicar meu coração e alma ao meu trabalho de agora em diante. Não terei tempo para pensar em relacionamentos e coisas do tipo, então não se preocupe. Por favor, tranquilize Juliana quanto a isso também”, Jéssica afirmou, categoricamente.

Lucas assentiu. De qualquer maneira, Juliana não era do tipo que ficava com ciúmes de coisas pequenas como essas. Além disso, ela estava ciente de tudo o que estava acontecendo. Não havia razão discernível para ela ficar chateada.

“Não se preocupe. Juliana é muito mais compreensiva do que isso”, ele a tranquilizou.

Tendo estabelecido seus limites, Lucas e Jéssica se entregaram a uma conversa descontraída, acompanhada de bastante vinho.

“Você aguenta bem a bebida”, observou, após um tempo.

“Vamos sair para beber algum dia então!”, Jéssica gritou, animadamente.

Ela era uma apreciadora de bebidas e gostava de experimentar diferentes tipos de cervejas e destilados. Durante seu tempo no exterior, havia aproveitado muito a vibrante vida noturna.

Depois de um tempo, o garçom veio informar que o restaurante estava fechando. Tanto Lucas quanto Jéssica levantaram-se com certa relutância para ir embora. “Tudo bem. Vamos então? Você está indo para casa ou voltando para a do Cauã?”, perguntou gentilmente, dando um leve tapinha no ombro dela. Ela estava de pé ao lado da cadeira, olhando fixamente para frente com uma expressão um tanto atordoada.

Estou sonhando? Se estiver, não quero nunca acordar... Jéssica pensou confusamente.

“Ele não é terrível. Ele é um bom homem”, Lucas respondeu gentilmente, acariciando a cabeça dela. “Só não quer que você continue gostando dele e se machuque ainda mais.”

“Não! Ele é terrível! Ele é a pior pessoa do mundo! Eu o odeio!”, Jéssica gritou, veementemente, então deu um tapa violento no rosto de Lucas sem aviso.

Com o rosto ardendo pelo golpe, ele sentiu uma onda de raiva subir dentro dele. Essa mulher sabe o que está dizendo?

“Não me toque! Você não tem o direito de me tocar!” Jéssica começou a gritar e se esforçou para se afastar de Lucas.

Ela claramente havia enlouquecido. Não teria tido a audácia de fazer uma cena dessas em público de outra forma.

Franzindo a testa, Lucas deu um passo à frente e disse firmemente: “Tudo bem. Vou te levar para casa. Não se envergonhe mais aqui.”

“Eu me sinto mal. Está muito quente.” Ela pegou sua camisa, pronta para tirá-la.